sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confuso?

Confundes-me o pensamento.
Confundes-me o compreender.
Confundes-me o perceber.
Confundes-me o que julgo saber e o que sei deixa de ser o que pensava saber.
E passo a julgar que não sei nada.
Confundes-me. Baralhas-me as ideias.
E com as ideias baralhadas, confundidas,
Confundes-me o sentir.
E o que julgo sentir deixa de ser o que sinto e que pensava sentir.
Confundi-te?
Quando chegas e não dizes nada, confundes-me.
Quando falas com os demais e a mim ignoras, confundes-me.
Quando me falas e nada dizes, confundes-me.
Quando surges com novos mundos, confundes-me.
Confundes-me o pensamento.
Confundes-me o sentir.
Confundes-me o que penso que sentes.
Confundes-me o que penso que me dizes por entre palavras incertas,
Vazias, cheias de nada.
Confundes-me com esta incerteza em que me deixas.
Confundes-me com o não saber como agir.
Confundes-me com o não saber que te dizer.
E eu tenho tanto para te dizer!
E eu tenho tanto para te falar!
E eu quero tanto sentir esta vontade de me dar-te!
E nisto, não consegues confundir-me.
Mas às vezes... Muitas vezes,
Confundes-me!

11/11/2011

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