segunda-feira, 27 de abril de 2015

Hoje viajo ao som de...


Lover Killer
 
Billet spied, bolt sped
Across the field, crows fled
I left and wounded
Left one dead
Billet spied, bolt sped
Across the field, crows fled
I left and wounded
Left one dead
Left one

Lover killer
At the wall in the mirror

Billet spied, bolt sped
Across the field, crows fled
I left and wounded
Left one dead
Billet spied, bolt sped
Across the field, crows fled
I left and wounded
Left one dead
Left one
Lover killer
At the wall in the mirror

On the one side I can dream my future, dream my future
On the other, I can feel my nature, feel my nature

Inside myself I have a moment to choose
To hold or to refuse,
To shoot or to let loose
The cawing crow the pulsing throat

Lover killer (lover killer)
At the wall in the mirror!

On the one side I can dream my future, dream my future
On the other, I can feel my nature, feel my nature
(x2)

I AM A LOVER AND A KILLER
LOVER/KILLER
LOVER/KILLER
I AM A LOVER AND A KILLER
LOVER/KILLER

sábado, 25 de abril de 2015

Doces Delírios


Doce o toque
De um deslizar de dedos
Abrindo caminhos,
Desvendando segredos.

Atento ao reagir da pele
Que se arrepia perante quente
De um beijo sedutor
Que nos faz ir adiante.

Delírios assolam a mente
Provocam vontades
Que se mostram sem receio
Num desfilar de palavras
Insanas, ardentes.

Dedos que se tornam prementes,
Beijos que se trocam molhados e quentes,
Línguas que percorrem recantos
Até agora inexistentes.

E os corpos,
Ansiosos de toque,
De desejo,
Apertam-se e entrelaçam-se,
Encaixam os sexos
Numa dança que descontrola,
Num vai-e-vem que assola,
Contorcem-se,
Vibram em espasmos,
Loucos e intensos,
De um
Inexplicável
Prazer.
 
 
25.Abr.2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Hoje viajo ao som de...



It's rippin' me apart
In a dark room ,in cold sheets
I can't feel a damn thing
I lost myself between your legs
Your medicine is in my head

You know I'd better be alone
But then you pow me on the phone

Oh,the habits of my heart
I can't say no
It's rippin' me apart
You get too close
You make it hard to let you go

I tell myself I like that
When you tie my hands behind my back
You're confident
I give you that
But if you love yourself you can hit the sofa

Cause I'd rather be alone
But you ..to leave my room
Oh,the habits of my heart
I can't say no
It's rippin' me apart
You get too close
You make it hard to let you go

Oh,the habits of my heart
I can't say no
It's rippin' me apart
You get too close
You make it hard to let you go

I can't say no
It's rippin' me apart
You get too close
You make it hard to let you go

E é isto...


Cansaço



Há um cansaço que me invade. De dentro para fora, cresce dentro de mim e inunda-me por completo.
Primeiro a Alma, depois a mente, depois o corpo.
Um cansaço que não consigo explicar, apenas o sinto. Sinto-o a aumentar. A tomar-me. A sufocar-me. A tirar-me toda e qualquer réstia de vontade, de querer ou de poder.
Um cansaço que me comanda à inércia.
(Quase) Sem vida.
(Quase) Morta.
Um (quase) desistir. De ser, de lutar, de viver.
De querer, de ser, de aprender, de evoluir, de viver.
De acrescentar, de sorver, de sentir, de amar, de viver.
De dar, de compreender, de (me) surpreender, de viver.
De partilhar, de oferecer, de receber, de viver.
Um (quase) desistir do que os meus olhos vêem. Do que a minha mente pensa. Do que a minha Alma sente.
Um cansaço de tudo (quase) sempre igual.
Um cansaço de todos (quase) sempre banais.
Um cansaço, até ele, (quase) sempre repetido.
E repetida é, também, a estóica força de acordar. De (me) renovar, de sobreviver, de (re)viver.
De sorrir, de chorar, de (re)viver.
De este cansaço combater, de (re)viver.
A cada novo dia, a cada novo momento (re)viver.
 
 
22.Abr.2015

Percorre-me


Percorre-me,
Os cabelos
Com esse teu
Deslizar de dedos,
Suavizando
As minhas dores.

Percorre-me,
O rosto
Com esse teu
Carinhoso tocar,
Limpando
As minhas lágrimas.

Percorre-me,
O corpo
Com essa tua
Firmeza de mãos,
Marcando
A pele do teu amar.

Percorre-me,
As entranhas
Com essa tua
Intensa,
Louca,
Insana vontade
De me tomar,
De me fazer vibrar,
Até a clareza nos faltar,
A consciência se perder
E sermos apenas dois,
Percorrendo-nos em nome
De todo este
Prazer!
 
 
17.Abr.2015

Ninguém vive tudo até morrer



O dia avança na sua constante e compassada rotina de horas que vão passando sem que nos aprecebamos de como correm.
A luz é inconstante e vai-se fazendo notar quando as negras núvens se dispersam levadas pela forte brisa que ondular do rio não esconde. Há um misto de cheiros no ar: a terra molhada que lembra o quente do Verão, as laranjeiras carregadas de inebriantes flores que nos embalam os sonhos, desses que fazem a vida acontecer e as glicínias em cachos de pequeninas flores de um degradé de tons liláses são o exemplo que a Primavera chegou.
E a Primavera é assim: um renascer da vida adormecida pelo frio que nos encolhe o corpo e, sobretudo a alma. Uma explosão de cor exposta em cada pedaço de terra, em pétalas suaves e frágeis de quem agora nasceu e tem uma vida à espera. E vivem-na em todo o seu esplendor de cores e odores que aos nossos olhos fazem um quadro digno de uma qualquer tela ou máquina fotográfica.
Aqui, dentro de mim, há tudo isso: essa estranha sensação de renascer, de querer voltar a viver e ser. Como se fugisse de mim, do meu corpo e fosse mais do que fisicamente sou.
E sou mais, mais que esta carne que um não há-de responder à vontade de andar, de viver e de ter capacidade para o fazer.
Sou mais que a matéria que me envolve, que estas vestes que me tapam as vergonhas do passar dos anos, dos produtos que inventamos e nos disfarçam as rugas de sorrisos e lágrimas que jorramos.
Sou mais, tanto mais...
Sou a soma dos desgostos de perder alguém que amava, de sentir a dor do nunca mais...
Sou a soma das alegrias de amar alguém como a mim, de ver a felicidade dos que me rodeiam...
Sou a soma de viver tudo isto. De ter memórias gravadas como recordações no coração e que aí têm lugar cativo e outras, tatuadas na pele beijada, tocada, amada por quem me partilhou corpo e alma, beijos e sonhos.
Sim, sou tudo isto. Tudo o que a vida me proporcionou e as escolhas que fiz. Não há lugar para arrependimentos. Não há lugar para onde olhar para trás e chorar – isso, já eu fiz em devida altura. Há apenas o aceitar e o sorrir feliz por ter vivido.
Sim, sou tudo isto. Mas mais serei porque sei que ainda tenho mais a viver.

Ninguém vive tudo até morrer.

E eu tenho tanto, mas tanto mais para viver, para dar e receber. E a cada dia, cresce a certeza que vou ser ainda mais feliz. Porque (te) tenho, porque (te) amo, porque (te) vivo em cada minuto desta minha (ainda) existência. Enquanto (eu) durar!
 
 
17.Abr.2015

E é isto...


E é isto...


E é isto...



07.Abr.2015

Desliza


Desliza
A roupa que cobre
A pele aquecida
De um corpo
Que há muito,
Se libertar queria.

Deslizam
As vestes
E com elas o pudor,
Essa (tonta) vergonha
Imensa de querer,
De se saber,
De desejar viver.

Deslizam
As fantasias
De quem se assume
Em pleno e por completo
Como um pecado
Prestes a ser cometido,
Provado.

Deslizam
Mãos e dedos,
Línguas e bocas,
Beijos e gemidos.

Deslizam
Promessas
De entrega e pertença,
Desprovidas de toda
E qualquer
Sentença.

Deslizam
Perante a vontade
De quem ama
Com o corpo todo,
Nesse vibrar
Que é dar e ter prazer!
 
 
25.Mar.2015

Voltar



O dia avança na sua cor pálida de uma Primavera que ainda agora chegou.
Há no ar o desejo desse sol ameno que nos afaga o rosto e eleva os sonhos e o vento, esse, é quem nos faz acordar para a realidade do que não só é, como pode vir a ser. Como um arrepio na pele: desperta-nos os sentidos e não nos impede de viajar para onde queremos, um dia, estar.
E os cheiros são de maresia, os sons de pássaros que se beijam por entre as frágeis flores de pessegueiro e as robustas camélias.
O dia avança e o desejo em mim cresce de forma proporcional: há tanto mais que desejo para além do que tenho. Há tanto mais que quero saber, que pretendo aprender, que anseio crescer, que não me cabe no peito.
Há tantos dias que quero voltar a ver, tantos cheiros que pretendo sentir, tantos sabores que pretendo repetir como sendo novos, como que renovados e inovados e relembrados como uma doce memória feita de novo, ali, naquele momento. Como se... Me apaixonasse ciclicamente e sempre que as revivo.
 
E, tal como o dia, descansar à hora marcada com a lua, fechar os olhos e viajar para onde os sonhos me levarem. E de manhã, acordar de novo e voltar a viver.
 
Voltar a viver(te).
 
Voltar a sentir(te).
 
Voltar a amar(te).
 
Voltar a ter(te). Saborear(te) o beijo. Devorar(te) o corpo. Alimentar(te) de mim. Do meu amor, do meu desejo, da minha luxúria, das minhas fantasias.
 
Voltar a querer(te) sempre e cada vez como a primeira vez!
 
 
 
23.Mar.2015

Baloiço


Os sons são feitos de uma melodia
Sentida e não ouvida,
Tocada pelo brincar dos teus lábios,
No canto entre-aberto da minha
Boca lânguida e húmida. 

Baloiço entre as tuas mãos,
Que deslizam doces e quentes
Sobre o tecido de uma roupa
Que se pretende desprender.

Passos sincronizados
Em movimentos novos e únicos,
Jamais por ambos experimentados
Em peles que se unem
Em cheiros mesclados
Criados num amar
Frenético de receber e dar.

Dançar,
Faz-me dançar no correr do teu corpo,
No seguro do teu abraçar,
No ritmo do teu me querer,
Do teu me desejar.
 
 
09.Mar.2015

Adeus


Adeus. Vai dizer adeus.
Sabe-lhe os segredos. Todos.
Sabe-lhe também as vontades, as ansiedades. E com isso, tornou-se vulnerável aos seus olhos.
Conhece todos os que há dentro dele. Todos os dias uma história que são tantas como tantos os que existem nele.
Descobre-o, aos poucos, dia após dia. Cada hora tem uma marca e um deles que aparece.
E ele sabe que ela sabe. E ela sabe que ele sente.
Contudo jogam, um inebriante jogo de palavras, de confissões que, sempre diferentes, acabam por os unir ainda mais.
Gosta das vidas que há dentro dele. Gosta de o saber diferente. A cada hora.
Ela sabe-o em cada abraço que a prende.
Ela sente-o em cada beijo que lhe oferece.
Vai, por isso, dizer adeus.
Adeus às vidas que viveu. Aos amantes a quem já se deu.
Adeus ao que já foi. Dividida por tantas que é.
Ela é como ele: carregada de vidas, de eus que se criam a cada novo passar de capítulo. A cada virar de página.
Ele é como ela.
E ela ama-o como toda a força que o corpo tem. Com todo o desejo que daí advém. Com todo o sufoco que pode trazer um respirar.
Adeus. Vai dizer adeus e viver a vida que até aqui viveu (de si) repartida.
 
 
26.Fev.2015

Desejo e corpo


Desejo
Que me invade o pensar
Com a lembrança
Do teu, intenso,
Beijar.
Que se revela na pele,
Arrepiada,
De o teu toque imaginar,
Por estar a deslizar.

Corpo
Que reage,
Em gotas de ânsia
Por me abrir
E te imaginar
A me tomar,
A me possuir.
Que pelas mãos percorrido,
Pelos meus dedos
Húmidos invadido,
Se contorce num
Gemido que grito,
Sem pudor
E com todo o fervor de,
Por ti,
A ti,
Me ter rendido.
 
 
25.Fev.2015

XXVIII Verdade Irrefutável




Trago gravadas na pele todas as vezes que te tive,
Todas as vezes que te pertenci,
Todas as vezes que nos amamos.


22.Fev.2015

Momentos




O dia abandona-se à luz que se vai perdendo no horizonte, escondida pelas núvens que carregam o peso da chuva, como se de lágrimas se tratasse.
 Escurece, a uma velocidade demasiado rápida para o que desejo. Gostava de adiar este momento, eternizá-lo pelo tempo que me desse vontade.
É o momento que mais gosto: o anoitecer. O misturar do dia com o negro da noite. O turbilhão de passos apressados na rotina de uma vida, quase nunca, vivida, apenas corrida.
Parar e olhar. O rio que se detém sob as margens de uma cidade que conta histórias a cada esquina, a cada varanda de uma velha casa por muita gente já habitada.
Ao olhar as janelas dos prédios que se vão iluminando, imagino em que ponto da vida dessas pessoas, se encontram com a minha.
 
Histórias de vida que não são a minha, mas que, algures no tempo, será ou foi.
Há momentos iguais em todas as vidas. Há dores e lágrimas, ausência e saudade. Há alegrias e sorrisos, felicidade estampada nos olhos e nos lábios o doce prazer de amar.
 
É neste momento que a nostalgia me invade. Toma conta de mim aquela sensação que não se descreve de ter saudades do que não tive, do que não vivi, do que já por mim passou e do que aprendi.
 
E a vontade de viver é um crescendo em mim.
E a vontade de amar e ser feliz e de chorar e de aprender é, cá dentro, um desejo em mim.
E a vontade de que o tempo volte a andar é uma necessidade.
 
Regresso, assim, cheia de vida e de novos (ou antigos) sonhos à realidade do meu viver.
Regresso carregada de uma força que me faz mais do que era antes.
E tu, aí, parado à minha espera, na mesma intensidade, no mesmo querer que eu.
E o (teu) amor é algo que jamais me falta!
 
 
20.Fev.2015

XXVII Verdade Irrefutável






Arde,
Queima(me) a pele, o corpo
Com o tanto que (te) desejo.




20.Fev.2015

XXVI Verdade Irrefutável


Viciante... Esse teu olhar, esse teu odor, esse teu sabor.
Viciada, quero tocar-te, lamber-te, provar-te e, sôfrega, sorver-te!


20.Fev.2015

E é tão breve


E é tão breve a nossa vida,
Feita de momentos que passam
Sem se notarem longos ou curtos.
O olhar é feito de dias
De sol,
Por vezes de Inverno,
Pálido e gasto
Como se o calor não lhe chegasse.
Por vezes de Verão,
Feito de um mar quente,
Salgado como as nossas lágrimas.

E é tão breve a nossa vida,
Recordada em poucos minutos,
Quando a felicidade é imensa,
Intensa como os teus beijos
Repousando nos meus.
E o toque da tua mão
É o meu sol,
E o sabor da tua língua
É o meu alimento,
E o teu respirar
É o ar que cabe no peito.

E é tão breve a nossa vida,
Que há muito que te tenha,
Que por muito que te sinta,
Nos partilhe e te viva,
É sempre pouco,
É sempre raro,
É sempre à míngua.

E é tão breve a nossa vida,
Que (te) desejo viver devagar.
 
 
19.Fev.2015

Aguardo


Aguardo que
Os minutos se
Deixem levar pelo
Correr do seu tempo.
 
Aguardo o
Momento de
Te ver chegar como
Tempestade sem
Aviso que se
Apresenta sem
Receio do que provoca.

Aguardo que
A pele se
Arrepie de
Emoção contida
No respirar
Suspenso e
Quebrado pelo
Teu
Doce beijar.

Aguardo sem
Pudor do teu
Me olhar
Quase me
Devorando sem
Me provar o
Desejo esplanada
No corpo que
Anseia pelo
Toque e pelo
Frenético ritmo
Do teu me
Tomar.

Aguardo o
Ultimar do
Antes do
Acontecer o
Prazer de
Te ter e
Te pertencer.


18.Fev.2015

Thoughts XXVIII


Há noites em que um único abraço teu é suficiente.
Há outras, em que nem todos os abraços de uma vida chegam para apaziguar a alma doída...

12.Fev.2015

Acredito


Acredito que o amor é verdade.
Que se prolongará até
Que os dias se prendam na escuridão
De não se sentir,
Na solidão de não se ter,
No desconforto e tristeza de se perder.

Acredito que o amor é eterno.
Até ao momento em que o adeus se impôr
Nos lábios que já se tocaram
Em beijos e juras que jamais terminarão.

Acredito que o amor se crava na carne.
De forma profunda, penetrando-me,
E fazendo-me viver a cada arrepio,
A cada estremecer de prazer,
De alegrias em sorrisos trocados,
De vontades que nos fazem cair,
De joelhos,
Desamparados,
A cada um dos nossos abraços.

Acredito que o amor se guarda.
No corpo, na pele e na Alma.


09.Fev.2015