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terça-feira, 29 de março de 2022

Sabes que morro?


viv
Sabes que morro?
A cada dia, hora longe de ti,
Sabes que morro?
A cada toque de pele
Que não te sinto,
Sabes que morro?
A cada beijo
Que de ti anseio,
A cada abraço
Deitada no teu peito
E que não tenho,
Sabes que morro?
A cada momento
Em que me invade o pensamento,
Em que o teu sabor eu sinto na boca,
Em que recordo,
Cada orgasmo em que me perdi
Em ti,
Sabes que morro?
Em todos os momentos
Em que te desejo,
Abraçar,
Beijar,
Tocar,
Amar
E pertencer,
A cada constante minuto,
Sabes que (te) morro?

Cat.
06.03.2022

Os acordes no teu piano


Os acordes no teu piano
Levam-me a passear a mente,
A sentir, verdadeiramente,
O coração.
Cai-me o chão,
As lágrimas no rosto,
De tamanha emoção,
De imenso sentimento...
E eu vagueio,
Doce ou intensamente,
Ao sabor do teu toque,
Ao ritmo do gosto.
E sinto-te,
Perto, premente,
No corpo e na mente,
Que até o teu sabor,
Na minha boca,
Se sente...


Cat.
05.03.2022

segunda-feira, 28 de março de 2022

Sei que sou tua


Sei que sou tua.
Que te pertenço, de corpo e alma.
Que os meus olhos
Só precisam dos teus,
Que a minha boca
Se perde na tua
E que o meu corpo
Se encontra no teu.

Sei que sou tua.
Que as horas
Custam a passar,
Que as esperas
São um lento não acabar
E que os dias
Só brilham contigo a me abraçar.

Sei que sou tua.
Que o meu sangue
Corre por ti,
Que a minha pele
Se arrepia para ti,
Que a minha entrega
Só faz sentido em ti.

Sei que sou tua.
Agora e (para) sempre,
Vestida ou nua,
Perdidamente,
Sei que sou tua.


Cat.
03.03.2022

domingo, 27 de março de 2022

Soubesses tu

 



Soubesses tu o quanto te amo
E saberias como me és
Tudo e tanto.
O ar que respiro, mais brando,
O coração que bate, mais forte,
A pele que me cobre, mais quente.
Tudo e tanto...
O cheiro do teu corpo, mais inebriante,
O teu abraço, o mais importante,
O teu beijo, o sabor mais viciante.
O teu sorriso, a minha tentação,
Os teus olhos, de mar, a minha perdição
E o teu corpo,
Ai o teu corpo, a minha inteira e completa rendição.
Tudo e tanto...
Soubesses tu o quanto te amo!


Cat.
01.03.2022

Urgência

 



Hoje, mais que nunca,
Tenho urgência em abraçar-te.
Urgência em me aninhar
No teu peito,
Em me perder
No teu cheiro,
Em beijar
A tua boca.
De sentir a tua pele,
O calor do teu corpo,
O bater do teu coração.
Hoje, mais que nunca,
Necessito que saibas
Que sou tua,
Plenamente tua.
De corpo e sobretudo de
Alma.
Fazes parte de mim,
Do meu ser,
Da minha carne,
Da minha essência.


Cat.
24.02.2022

sábado, 26 de março de 2022

O quanto me apetece


Sabes o quanto me apetece
Beijar-te?
Sentir os meus lábios nos teus
E dessa boca o gosto provar-te.
Deixar-me levar pelo desejo,
Crescente,
Incandescente,
Premente
De te ser e de te ter.
Entregar-me à tua vontade
De toque,
De agarre,
De posse
E, de todas as formas,
Satisfazer-te.
E no fim,
Com todas as certezas,
Voltar a dizer-te:
Sabes o quanto me apetece
Beijar-te?

Cat.
23.02.2022

sexta-feira, 25 de março de 2022

Não me sentes a falta?



Não (me) sentes a falta?
Do cheiro da (minha) pele,
Do calor do (meu) toque,
Do sabor dos (meus) beijos
Da experiência da (minha) boca?
Não (me) sentes a falta?
Das curvas dos (meus) seios,
Do perfeito encaixar das (minhas) ancas,
Da entrega do (meu) corpo
Vezes sem fim,
Louca e desenfreada,
(TUA)
Nesse corpo que é o teu?
Não, não (me) sentes a falta?


Cat.
16.02.2022

Preciso-te dizer





Preciso-te dizer.
É urgente.
É como se as
Palavras, presas na garganta,
Me estejam a impedir de
Respirar.
Preciso-te dizer.
É premente.
Todo este sentir,
Aprisionado,
No meu peito,
A transbordar.
Preciso.
Preciso-te dizer.
Mas preciso que escutes,
Que me ouças bem as expressões,
Que (me) sintas
Sem condenar ou julgar.
Preciso-te dizer:
Faltas-me.
De corpo e alma.
Os teus beijos,
Os teus abraços,
O teu bater de coração no meu.
As tuas mãos na minha pele.
As nossas pernas entrelaçadas.
O meu corpo sobre o teu
E as nossas almas ligadas...
E eu preciso-te dizer,
É urgente

Cat. .
15.02.2022

quinta-feira, 24 de março de 2022

Teu




Há dias em que a tua ausência me é demasiadamente dolorosa. Realmente sentida no imo do meu ser. Palpável.
Há dias em que não me sinto a viver. Em que o passar dos minutos é tão indiferente que nem me dou conta que já foram. E eu continuo aqui. Igual. Como que suspensa, no tempo, no sentir, no te amar.
E, no entanto, às vezes, tudo cai em mim. Tudo se torna real. Tudo parece ser, acontecer é, sobretudo, doer.
Sim, às vezes dói-me. Bem cá dentro. No mais íntimo do que sou.
Uma dor excruciante. Imensa. De (quase) morrer.
E as saudades... As saudades do que ainda tenho para te dar. Para contigo partilhar. Sentir. Amar.
E tenho tanto no que resta da minha vida e muito para além dela.
Porque o que sinto cá dentro é imenso. É enorme. É tão maior que eu...
É um amor imensurável. É eterno. É incondicional.
É teu.


Cat.
10.02.2022

quarta-feira, 23 de março de 2022

Olhar-te nos olhos

Olhar-te nos olhos,
Mergulhar em ti:
Na tua boca,
No teu corpo...

Fazer-te meu,
Saborear-te sem pressa,
Cada recanto desse
Corpo teu...

Cair de joelhos.
O gosto do teu imenso prazer
Na minha boca,
Escorrendo dos lábios...

Olhar-te nos olhos,
Sabendo que sou mais tua
Do que tu alguma vez
Serás meu.


Cat.
05.02.2022

Sabes que te vou amar

Sabes que te vou amar
Até ao meu último:
Suspiro,
Respirar,
Bater do coração.

Até que a pele
E a carne arrefeçam,
Geladas pela chegada
Da não vida.

Até mesmo quando
A lembrança já não tiver
Memória
Dos teus beijos,
Dos teus abraços,
Dos teus olhos cor de mar.

Sabes que te vou amar
Para além do meu ser,
Para lá da minha essência,
Para além da minha existência
E do tempo que se mede.

Sempre.
Eternamente.
Incondicionalmente.


Cat.
05.02.2022

terça-feira, 22 de março de 2022

Quero o frenesim


Quero o frenesim de um primeiro beijo,
Quero o toque suave dos teus lábios
E da tua língua a medo na minha.

Quero o despir lânguido da blusa,
A pele arrepiada da leveza da tua mão
E a tua boca entreaberta olhando-me os seios.

Quero os teus dedos no meu molhado sexo,
Deslizando e penetrando-me
Sem que eu possa (ou sequer queira)
Parar(te).

Quero-te,
Quero ter-te dentro de mim.
Ritmado. Forte. Fundo.

Quero, num acesso de loucura,.
Que não pares e que me acabes com a tortura
E, no orgasmo, sentires que sou,
Plena e totalmente, tua.


Cat.
04.02.2022

No odor da tua pele

 



No odor que a tua pele emana
Ficar ébria e cingir os sentidos
Apenas às sensações.

Perder a noção e o pensamento
Deixar que o corpo sinta e
Permitir-se ser tua.

Na boca esse sabor que é teu
Viciando-me o gosto
Deixando-me faminta por mais.

Ser eu sendo tua,
Descobrindo o prazer em cada poro,
O desejo a cada beijo,
O arrepiar a cada toque,
O estremecer de cada orgasmo.


Cat.
04.02.2022

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Inundar-me






Despojo-me das vestes
Que me cobrem o corpo,
Com pressa,
Ânsia.
Não me controlo
Neste impulso carnal,
Pecado capital,
De luxúria carnal.
Desejo ter-te,
Ser-te,
Sentir-te a tocar-me
Onde só tu sabes
E iniciar este fogo
Dentro de mim,
No meu ventre,
No meu sexo só teu.
Possui-me,
Estou à espera
Dessa tua boca,
Desses teus dedos,
Desse sexo
Que me faz enlouquecer
De um inevitável prazer
E
Inundar-te de mim.


Cat.
2021.02.23

sábado, 15 de maio de 2021

Ruborizo


 



Olhas-me
E o coração acelera,
Ruborizo como no primeiro dia,
Ainda não me tocaste e já me devoras.
Aguardo,
Gosto que dês o primeiro passo,
Que decidas como me vais querer,
Como me vais fazer vibrar de prazer.
Tocas-me
E a pele arrepia-se,
Num misto de ansiedade e de antecipação.
Deixo-me
Guiar pelas tuas mãos,
Pela minha língua no teu corpo
E os meus seios já te pertencem.
Pulsa o sexo de desejo,
Húmido,
Pronto para te receber.
Torturas-me,
Tocando-me,
Beijando-me
E provando-me...
E antes que me aperceba,
Já me perdi,
Por completo já te cedi
E já te lambuzas
No mel do meu prazer.
Pertenço-te e vou sempre pertencer.


Cat.
2021.02.20

Não importa


 




Não importa quanto tempo passa,
Não importam quantos foram os encontros,
Não faz diferença quantas vezes me (te) dei,
E muito menos,
Quanto prazer me deste.
A cada espera o coração dispara,
Bombeia o sangue carmim
De forma que ninguém espera,
Deixando a ansiedade tomar conta de mim.
Antecipo o toque,
O beijo da tua língua provando a minha,
Os dedos das tuas mãos
Despindo-me a pele,
Doce, vagarosamente,
Prolongando o meu desejo,
Torturando-me a vontade.
O sexo, já húmido, só de (te) imaginar.
A tua boca nos seios,
Os teus dedos dão-me a provar o meu sexo,
Ouvir palavras que, entre nós,
São de entrega:
Eu a tua serva, tu o meu dono,
Libertar-me, ser-me e pertencer-te,
Até, de prazer, quase desfalecer.
Não importa quando ou quanto,
Contigo, para mim,
É sempre (como) a primeira vez!


Cat.
2021.02.20

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Deliciar


Vou entregar-me,
De corpo e alma
Dar-me,
Largar-me,
Deixar-me,
Afundar-me
Em ti como
Quem perde o norte,
Ou, se entrega à morte.
Vou mergulhar
Nas águas do teu amar,
Sem medo de me molhar,
Sem receio do teu me dominar,
Tomar,
Provar ou devorar.
Quero esse nosso inundar
De um no outro entrar,
De dois, em um unificar
E, assim, no teu néctar
Me deliciar.


Cat.
2021.01.30

sábado, 8 de maio de 2021

Sei que me esperas


 

Sei que me esperas,
No local habitual,
Sem olhares indiscretos,
Sem quem nos possa condenar.
Sei que anseias
Pelo momento em que
Os teus olhos
Encontrarão os meus
E a minha silhueta far-te-á,
Ainda mais,
Desejar poder tocar-me.
Chegarei dona de mim,
Segura da luxúria.
Chegarei quase despida,
De transparência atrevida.
Não te iludas:
Por muito que me possuas,
Por muito que seja tua,
És tu quem se rende,
És tu que depende
Da minha vontade
E da possibilidade,
De comigo,
Poderes de prazer
Quase morrer!


Cat.
2021.01.26

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Shhhhhh!


 

Shhhhhh!
Não quebres o silêncio,
A magia do momento
De te rever.
Shhhhhh!
Não percas tempo
Com palavras que
Há muito conheço:
Aproveita essa boca e
Enche-a da minha.
Preciso do (nosso) sabor,
Do teu corpo o (nosso) calor,
Do teu desejo o (nosso) ardor.
Dá-te-me com todo o teu vigor.
Toma-me como se fosse a primeira vez,
Ou a última, pois tanto me faz.
Shhhhhh!
Cala-te e prova-me
De forma intensa,
Sem pudores,
Quero contigo vibrar,
Dar-me,
Ser-te,
Receber-te
E, louca e insana,
Perder-me no (nosso) prazer!


Cat.
2021.01.25

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Meu peito


Há chuva e frio
Neste dia que quase
Acaba.
O vento, vadio,
Faz barulho, passa
E traz um turbilhão
De palavras que
São sensação
Da tua presença,
No odor que me abraça
E relembra que
O amor não passa.
Fica na memória,
Marcada como lembrança,
Que traz de volta a
Esperança,
Envolta em novo desejo,
Dos teus lábios na minha
Boca, o teu corpo no
Meu peito.


Cat.
2021.01.21