quinta-feira, 29 de novembro de 2012

P.S.1






Há ainda tanto que está preso no fundo do meu coração que se vem revelando como um sentimento que não pára de crescer, de me inundar e de me fazer acreditar.
Há ainda tanto que desejo dizer-te, sussurrar-te ao ouvido como uma melodia nunca murmurada, jamais ouvida ou cantada.
Há ainda tanto que tenho em mim para te dar e que anseio de ti receber que temo que os dias não tenham horas suficientes para contigo me partilhar.
Há ainda tanto que contigo quero sentir, aprender e saborear. Um novo mundo que se abre carregado dessa tamanha necessidade de contigo me perder em sonhos que vais tornar realidade.
Há ainda tanto que quero contigo viver que as palavras não chegam para descrever.
E tantas as saudades de te sorrir, de te ter, de te abraçar, de te provar, beber e de ti sorver que nunca chegarão a morrer...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Hoje viajo ao som de...






Here in the dark, it's funny how I never feel alone
Do you ?
Here in the shadows, away from the light,
This darkness under which we hide.
Like a ghost I can not see
You’re the shadow behind me.

You’ll be my night light, there when I go to sleep
You’ll be my night light, baby when I dream.
Under the moonlight, shining on the sea,
You’ll be my night light, watching over me.

Behind the glass, he’ll never leave
Let’s meet in when I don’t deserve to be
Strong when I am here.
I wish he caught how this heart soul, shadow man
Will you come for me?
Like a ghost I can not see
You’re the shadow behind me.

You’ll be my night light, there when I go to sleep
You’ll be my night light, baby when I dream.
Under the moonlight, shining on the sea,
You’ll be my night light, watching over me.

Not the way for us to go
Tell me where to follow.
I'm happy to be told
Happy to be told
I'm taking it apart for you to see
I could be falling to pieces
So let me fall
Let me fall into your shades

You’ll be my night light, there when I go to sleep
You’ll be my night light, baby when I dream.
Under the moonlight, shining on the sea,
You’ll be my night light, watching over me.

Watching over me
Watching over me.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Desejo-te

Desejo-te
Com toda a força do meu corpo,
Com toda a vontade que nele se cria,
Com toda a certeza com que respiro.

Desejo-te
O sabor dos lábios na minha boca,
O sabor da tua pele de sal marcada,
O sabor do teu gosto depois de por ti ser por completo, amada, lambida, beijada.

Desejo-te
O toque dos dedos num afago no rosto,
O toque das mãos que o corpo me abraçam,
O toque do teu corpo que me envolve e toma para si.

Desejo-te
A voz que sussurra ao meu ouvido,
A voz que grita de prazer em mim sentido,
A voz que chama o meu nome com som a amor.

Desejo-te
Como parte de mim que me completa,
Como parte de ti que te faz falta,
Como parte de um nós que só juntos, unidos faz sentido.

Desejo-te
Com todo o meu amor,
Ardor,
Entrega,
E saudade
Que nunca se apaga de verdade
E que aumenta a cada até já,
A cada despedida...

V Verdade Irrefutável


... É através das tuas mãos que quero sentir o mundo e aprender o que é a vida.

Não resisto...


Não resisto.

Ao olhar que me lembra o céu
De tão doce e terno,
Que me lembra o mar
De tão forte e intenso
Que me fascina e nele,
Nele me faz querer mergulhar,
Não resisto.

Ao sorriso que me alegra o dia,
Que se mostra sem receio,
Que me dás ao primeiro trocar de olhares,
Não resito.

Ao som da tua voz
Sussurrada no meu ouvido
Debitando palavras que só por ti ditas
Fazem sentido,
Não resisto.

Ao toque suave dos teus dedos
Na minha pele deslizando,
Fazendo-me perder os medos,
Fazendo-me querer-te entregar-me,
Não resisto.

Ao sabor do teu corpo salgado,
Molhado de nós e depois de amado,
Sentido, tido e devorado,
Em ondas de tamanho prazer
Que apenas tu me fazes sentir,
Não resisto...

Sufoco

Dias que passam
Sem cor e sem sombras,
Sem sol que as pinte
E mescle de coloridos que são únicos.
Dias que são silêncio,
Que o vento quebra
Uivando
Num desespero
Que a pele sente num arrepio.
Dias que são de água
Que cai de um céu demasiado perto,
Demasiado pouco acima
Do meu pensamento,
Demasiado extenso.
Em tempo. Em espaço. Em profundidade e em altura.
Sufocante e sem vida.
Dias que me enchem a memória
De nada que se viva,
Que se sinta,
Que seja possível de recordar
Em horas que em que me sinta vazia.
E eu sinto-me assim,
Todo(s) o(s) dia(s).

Desculpas


A noite toma agora conta das horas lentas no passar que se seguem, sem se preocupar com a pressa que tenho de ver o dia chegar.
Na rua ruídos de chuva em capas negras de estudantes que festejam a alegria da vida confundem-se com os da minha mente, borbulhante em pensamentos que não me apetecem.
A cama e os lençóis que escondem o frio vazio ao lado do meu corpo são meus cúmplices e companheiros de viagem na procura de razões.
Argumentos.
Desculpas.
E não as encontro.
Não as consigo enumerar por mais que tente.
Hoje, é uma das noites em que o dia cheio da tua ausência me pesa.
No pensar e nos olhos.
Na alma e no corpo.
No agora e no amanhã.
Hoje é noite de uma imensa sensação de derrota inglória em que peço às horas que corram velozes num sono sem sonhos.

É por ti


É por ti
Que o meu pensamento vagueia,
No decorrer das horas
Feitas dias inteiros.
É por ti
Que a minha boca chama em sussurro
Largado ao vento que não seguro.
É por ti
Que os meus olhos derramam
Lágrimas de saudade por sentir o teu sorriso.
É por ti
Que o meu corpo reclama
Em noites longas de solidão
Na companhia da tua lembrança.
É por ti
Que as minhas mãos deslizam
Recriando-te os movimentos
Na pele minha que se arrepia.
É por ti
Que os meus dedos
Me tocam os pontos que são teus
Em caminhos que em mim descobres e desbravas.
É por ti
Que o meu ventre se contorce
Em ondas insanas de prazer
Em tudo longe do que tu me fazer sentir.
É por ti,
Por este tanto te querer,
Por esta necessidade de te pertencer
Que os dias passam,
Nunca a correr,
Numa ânsia extrema de te ver,
De te beijar,
De no teu abraço me perder
E assim,
Para sempre te amar.

Thoughts XV

Há dias assim, em que desejo que escorras por esta pele que me envolve e me deixes marcada do teu ser, da tua essência.

Odeio os silêncios

Odeio os silêncios
Que encontramos quando
Nada mais há a dizer.
Os silêncios que ficam
Sem medo do dia
Que algures há-de nascer
E de novo me mostrar
Que é possível viver.
Odeio os silêncios
Que a noite traz sem saber
Para dentro da cama
Onde o meu corpo se deita,
Quase sem se negar a morrer.
Os silêncios que as sombras
Tomam sem me perguntar
Se quero ou não delas me aperceber
E tomam-me o pensar
Esavziando-me de todo e qualquer querer.
Odeio os silêncios que as tuas palavras
Fazem valer
Em não respostas ao meu perguntar,
Num não se dar a conhecer,
Num não partilhar o pensar,
Num não querer deixar saber.
Silêncios que me vão matando
Aos poucos neste sonho
Que não quero sentir.
Fala-me!
Acaba com este ensurdecedor
Ruído de um silêncio que te de ti
Nada de novo me vem trazer.

Thoughts XIV

Olha,
Olha-me na boca e sente a fome, a sede que o meu corpo tem do teu...

sábado, 3 de novembro de 2012

As horas


As horas são momentos contados no tempo dos minutos que não passam.
São instantâneos de enormes passagens que nos gravam o tempo de forma irredutível no pensamento que não se perde.
São as memórias dos dias que ficam sem recordações que nos relembrem como somos.
Do que somos feitos.
Do que nos torna "nós".
Mais rápidos ou lentos na aprendizagem de formas de viver perante o que de nós esperam.
E esperam sempre demasiadamente tanto que nos sentimos perdidos entre as exigências que nos assolam as atitudes.
E essas são as horas que nos pesam na memória do que não guardamos.
É um hábito que nos vestem sobre a alma e a consciência que nos ilude sob a forma de papel que (jamais) é principal.
E as horas passam sem que os minutos cumpram com o seu tempo de nos marcar. De os sentirmos a passar. De nos fazer valer a pena recordar.
02/11/2012

O toque das tuas mãos...

O toque das tuas mãos
Quando por mim desliza
É pele que se arrepia,
É corpo que se contorce,
É vontade que se cria.
O toque das tuas mãos
É desejo que em mim cresce,
É o ser tua que só me apetece,
É o pecado que se acentua,
Numa entrega que não se limita.
O toque das tuas mãos
É o exaltar do meu querer,
É a força do teu ser,
É o teu corpo que me quer prender
Em doces teias de enredadas sensações.
O toque das tuas mãos
São dedos hábeis,
Conhecedores dos meus caminhos,
Que descobres entre os rios
De suor e sal que em nós crias,
Quando me tomas,
Me enches
E me esvazias
Em jorros de imenso,
Insano,
Intenso prazer.
O toque das tuas mãos
É onde me perco de mim
E me encontro num corpo
Tomado em completo frenezim...

02/11/2012

IV Verdade Irrefutável


... Só contigo me sinto plena. Única.

Thoughts XIII


Quanto tempo do verbo amar(te) terei de conjugar no esperar?

Pensei em dizer-te adeus


Pensei em dizer-te adeus,
Em apagar-te dos dias,
Das horas em que me acompanhas.
Tentei ignorar-te a constante presença,
Em não sentir tão fortemente a tua ausência.
Procurei todas as palavras mudas,
Não soletradas,
Impronunciadas,
Na louca vã esperança
De não te sentir presente.
Desmembrei cada suspiro que soltaste,
Cada sopro desse teu vento
Do sul quente
Que para mim orientaste,
Na insana ilusão
De não te ter guardado em mim.
Pensei. Tentei. Procurei. Desmembrei.
Sem sucesso.
Sem regresso ao que fui.
Sem analepses e possibilidade de rescrever.
Sem avançar no que serei.
E já aqui, no meu ser, não te ter.
Fazes parte de mim e sem ti não há verdadeiro viver...
28/10/2012

Thoughts XII


Um dia gritarei palavras carregadas dos meus silêncios...