sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!!

Em ti

Sentir de novo,
Viver de novo,
Amar de novo.
Sem tii nada faz sentido,
Nada é vivido,
Nada tem sabor.
Sentir o vento no rosto,
O Sol morno de Outono
acariciar-me o corpo,
Ver o teu mar revolto,
Livre e frio nos dias de Inverno.
Sentir a vida recomeçar,
Sentir meu corpo de novo vibrar,
Sentir-me enfim, a fervilhar de vontades,
Desejos,
Novo sonhos,
Incontroláveis,
De paixão imensa, intensa, doce e saborosa.
Viver para teus olhos encontrar,
Para em teu corpo fazer meu novamente fervilhar.
És minha fonte de vida,
És meu mais querer,
Meu objecto de desejo,
É contigo quero partilhar,
Todos os dias
Destes dias a que chamamos viver.
És o sal com que temperoo corpo,
Que me faz ter sede do teu desejo,
Que me embriaga de tanto sabor,
Que me faz as faces ganhar cor,
De por ti sentir tanto e tão grande ardor.
És o meu mais enebriante odor,
Que me faz perder controlo,
Que me faz querer mais de ti,
Do teu ser, do teu querer,
Do teu sabor.
És quem me vicia nos dias,
És quem me faz viver,
És meu prazer,
Meu concretizar de fantasias!
És tu, quem me preenche,
Quem me completa,
Quem faz da nossa música,
Dos nossos corpos tocados,
A minha predilecta...
És tu...

26/12/2011

Meu...

Meu este sentir,
Que não se acaba,
Que não quer partir.
Meu este te querer,
Insano,
Impossível de conter.
Meu este te desejar,
Não posso,
Não quero,
Não consigo controlar.
Meu este sentimento,
De em ti me querer perder,
De em ti querer ser Mulher,
De em ti me encontrar,
De em ti me fazer sonhar.
Meu este tão louco sentir,
De ti parte querer fazer,
De contigo me querer partilhar,
Dar e ter prazer.
De em ti tua ser,
De por ti apenas viver,
De apenas de ti saber.
Minha esta louca insensatez,
De por ti me ter perdido,
De por ti ter querido
Saber o sabor do Mundo,
Saber o bater das ondas no cabelo,
Saber o voar ao sabor do vento.
Minha esta insana perdição,
De te deixado entrar,
Sem aviso no coração...
Meu sonho, desejo intenso,
De por mim te fazer o mesmo,
De para mim seres MEU!

26/12/2011

Aqui...

Olho o tempo que passa,
Deitada, sem vontade,
Que não seja  de ver o tempo passar.
Olho o dia que não acaba,
Que não se completa,
Que não tem fim.
Olho a noite que agora começa,
Que não se ilumina
Com a luz da lua,
Que não me traz nada de novo,
Que não me faz tua.
Olhos os dias a passar,
De horas que não passam,
Que não querem acabar.
Dias que não terminam,
Que nunca me iluminam
Mesmo que o Sol possa brilhar.
Frios os dias,
Imensos e perdidos,
Na falta dos teus olhares,
Desses teus longos sorrisos.
Sem calor as noites,
Nesta cama de lençóis vazios,
Sem teu corpo que me incendeia,
Que me faz soltar gemidos.
Noites em que só em delírio,
A ti me dei, a ti pertenci,
E de ti a ser voltarei.
Olho o tempo que passa,
Que demora e não tem graça,
Que me faz aqui ficar,
À espera de te ver chegar...

26/12/2012

Cartas

Palavras que solto ao vento,
Que te falam do meu sentimento,
Que te mostram que são verdade,
Que não te iludo com meras palavras,
Que soltas ao vento não são nada...
Palavras que te escrevo,
Palavras com que alimento,
Este sentir intenso,
Que em ti liberto sem medo.
Palavras que te dedico,
Que para ti escrevo,
Onde meus sonhos partilho,
Minhas vontades te mostro,
Meus desejos te peço.
Palavras que são minhas,
Que são tudo que sinto,
Que são tuas porque te quero,
Que são tuas porque não te esqueço.
Palavras que já partilhamos,
Em prosa ou em soneto,
Palavras que agora te escrevo,
Te envio e te remeto,
Palavras que já foram todo o meu sentido,
Palavras que agora são palavras,
Sem mais do que este sentimento não comedido,
Palavras escritas em cartas,
Carats que agora te endereço,
Para que sintas o meu adeus,
Um adeus que não peço,
Porque fazes parte de mim,
E eu,
Nunca te esqueço...

26/12/2011

Abraça-me


Abraça-me apenas,
Neste fim de dia.
Abraça-me, faz-me acreditar
Que todo este sentir é real,
Que todo estes querer
Tem razão de ser.
Abraça-me,
Longa e demoradamente,
Aperta-me em ti,
Leva-me contigo,
Num sonho a dois.
Abraça-me,
Faz-me perder em ti,
No teu peito aconchegar-me,
Mimar-me de ti.
Abraça-me apenas,
Hoje, aqui,
Junto a mim.
Vem sentir-me o bater do coração,
O respirar acelerado,
O meu querer louco de paixão.
Abraça-me,
Hoje e faz com que dure para sempre...



23/12/2011

Corpo que ondula

Corpo que ondula,
Suave nas ondas do teu mar.
corpo que ondula,
Sem rumo, sem porto onde aportar,
Ondula sem receio do teu ondular.
Sou corpo vazio,
Sem forca para lutar,
Sou corpo que feito rio,
Vem no teu mar desaguar.
Recebe-me assim,
Sem receio do meu dar,
Sou corpo que te quer,
Que te deseja o abracar.
Recebe-me nas tuas ondas,
Faz meu corpo ondular,
Faz-me ser tua por completo,
Faz-me em ti mergulhar.
Abraco que me envolve,
Cobre meu corpo com te sal,
Tempera-me a alma de sonhos,
De sabor e pecado capital.
Corpo que ondula ao teu prazer,
Deixa-me de ti beber,
Alimentar-me e em ti viver!

23/12/2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu espelho...

Desenha-me,
Espelho meu que me ves,
Que fazes perfeita.
Desenha-me
Assim, como reflexo,
Sem vestes,
Sem medos,
Sem imperfeições,
Sem complexos.
Espelho que me tocas,
Que me devoras
Tal como sou,
Que em ti me reflectes,
Que me sentes,
que me olhas sem pudor.
Em ti me perco,
Em ti me mostro,
Em ti me encosto,
Me entrego e surpreendo.
Desenha-me
Meu reflexo...

22/12/2011

Silenciar-me de sons...

Vou calar minha voz,
Vou silenciar-me de sons,
Vou fechar-me a boca,
Deixar de falar.
Vou encher-me de silnêncios,
De palavras inaudíveis,
De sons imperceptíveis.
Vou deixar de te dizer,
Vou deixar de te fazer saber,
Que te espero,
Que te quero.
Vou viver os dias vazios,
Sem o som do teu mar,
Sem a cor do teu sol,
Sem as músicas que me fizeram sonhar.
Vou fechar-me para todos,
Deixar de viver,
De saber qual o sabor do mel,
De sentir o perfume teu real.
Vou calar minha voz,
Silenciar-me de sons...


22/12/2011

Arrancar

Vou arrancar de mim
Todas as vestes,
Todos os sentimentos,
Toda esta dor.
Vou arrancar de mim
Este sentir em ti,
Este meu querer
Que me faz apenas doer.
Arrancar de mim,
Sonhos desfeitos,
Imperfeitos,
Nunca realizados,
Apenas sentidos,
Neste corpo,
Neste peito.
Arrancar os nossos locais,
Sítios de beijos e abraços.
Arrancar os nossos poemas,
Ditos em uníssono silêncio,
Lidos nos olhos,
Sentidos no coração,
Levados por palavras
Loucas de paixão.
Arrancar de mim
Estes pedaços de ti,
estas lembranças,
Que me cortam,
Apertam e matam a alma...
Arrancar de mim,
Tudo que é teu,
Esse sorriso que me prendeu,
Esse teu saber que ensinou,
Esse teu querer que me amou...
Vou arrancar de mim,
Vou-te arrancar...


21/12/2011

Pedaços de ti...

Procuro em mim,
Pedaços de ti.

Procuro em mim,
Sorrisos teus,
Beijos que foram meus.
Procuro em mim
O sabor da tua boca,
O gosto do teu beijo,
O agarrar do teu abraço.

Procuro em mim,
Pedaços de ti.
Do teu desejo contido,
Do sonho prometido,
Da espera que não acaba,
Do querer que aumenta.

Procuro guardar em mim,
Todos os toques,
O passar dos dedos no cabelo,
A tua mão deslizar-me no corpo,
Os teus dedos na minha boca,
A tua lingua no corpo.

Procuro em ti,
Pedaços de mim.
O bater tresloucado
Do encontro desejado,
O olhar não falado,
Sentido e compreendido.

Procuro em mim,
Pedaços de ti.

20/12/2011

Dispo-me assim...


Dispo-me assim,
Calma, docemente,
Para que encontres em mim,
O que vai na tua mente.
Sou teu sonho,
Teu desejo,
Teu prazer,
Teu beijo.


Dispo-me assim,
Sem receios,
Sem medos,
Com vontades,
Com segredos,
Que desvendarás a cada beijo.


Dispo-me assim,
Lenta e suavemente,
Para que aumentes os sonhos,
Para que me decores as formas,
Para que me sintas ao fechar dos olhos.


Dispo-me assim,
E fico sem vestes,
Sem máscaras,
Sem capas,
Apenas pele.
Pele que despida,
Será tua por inteiro,
De corpo e alma me entrego,
Em ti fico perdida...



20/12/2011

Perdida III


Perdida hoje,
Ausente de mim,
Procuro em ti,
Essa parte que levaste.

Perdida hoje,
Procuro o que sonhei,
Procuro o que perdi,
Procuro o quanto te dei.

Perdida hoje,
Sei que sou nada,
Sei que sou uma pena perdida,
No meio do vento sem rumo,
Sem destino,
Sem um sinal
Que de t i não veio.
Procuro desejos escondidos
Em mim,
Em ti
E não encontro nada senão vazio,
Imenso,
Intenso,
Doloroso,
De abandono cheio.

Perdida hoje,
Sei que não há regresso,
Que não há volta,
Que te foste,
Que esquecida fui.

Perdida hoje,
O que há muito sei...


20/12/2012
 

Faz-me tua

Faz-me tua,
Da forma que quiseres,
Da forma que te apetecer,
Mas faz-me tua.
Vem dar-me o teu querer,
O teu sentir,
O teu corpo no meu se perder,
O teu ser no meu ser desvanecer.
Faz-me tua,
Tua Deusa em noites de ternura,
Tua serva em horas de loucura,
Tua, despida de vestes,
De corpo e alma nua!
Tua insanidade pura,
Teu tormento sem cura,
Teu vicio que nunca dura...
Tua, faz-me tua!

19/12/2012

Preciso

Preciso saber-te,
Preciso sentir-te,
Tocar-te preciso.
Preciso que sejas
Meu sonho tornado verdade,
Meu desejo infinito,
Feito realidade.
Preciso que venhas,
Que me faças sentir,
O sabor do teu beijo,
O que mais te pedir,
Na força do desejo!
Preciso que sussurres
Ao ouvido palavras
Que me iludam os dias,
Que me passem as horas.
Horas longas demoradas,
Que preciso sejam caladas,
Passadas e não tão sentidas.
Preciso que venhas,
Que rapido te decidas,
Que me digas no olhar,
Que de mim também precisas...

19/12/2012

Sem saber...

Pensas em mim como eu em ti?
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Amarras-me a ti,
Ao teu ser,
Ao teu querer,
Desejar e sentir.
Pensas em mim,
Assim presa,
Desprendida de vontades próprias,
Despojada dos meus quereres,
Despida dos meus valores...
Pensas em mim como eu em ti?
Ao longo da noite
Que sempre nos prendeu,
Que sempre nos uniu,
Que sempre foi nossa cúmplice.
Cúmplice dos teus desejos,
Dos meus anseios,
Da tua vontade
De me fazer tua,
Tua escrava de prazer,
De amor, de querer...
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Aqui, junto a mim,
No meu pensamento,
No meu corpo já amado,
No meu corpo em ti prendido,
No meu ser em ti perdido...
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Rendida ao teu sabor,
Rendida ao teu ser,
Rendida às tuas vontades
Loucas de prazer...
Sentes-me tua, tua serva, sem saber?

19/12/2012

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sinto teus dedos...

Sinto teus dedos,
Deslizando-me o corpo,
Acariciando-me as formas,
Desejando-me as curvas.
Sinto teus dedos
Levantarem-me a pele,
Estremecendo-me,
Arrepiando-me.
Sinto teus dedos,
Lendo-me os desejos,
Desfiando-me os quereres,
Desvendando-me as vontades.
Sinto teus dedos,
Suaves, lentos
Entranharem-se em mim,
Penetrando-me o corpo,
Esventrando-me o ventre!
Sinto teus dedos loucos,
Insanos, vai-e-vem demente!
Fogo que me queima,
Que me devora,
Que se intensifica,
Que me descontrola,
Que me faz ser tua...



16/12/2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Jogo este da vida...

Jogo este da vida,
Em que peças são lançadas,
Cruzadas, algumas ganhas,
Outras perdidas.
Jogo este da vida
Que nos faz sorrir,
Chorar e amar.
Que nos faz querer,
Dar e ficar.
Que nos faz avançar,
Recuar e estagnar.
Jogo este da vida,
Que jogamos dia a dia,
Que lançamos num tabuleiro
Sem saber se é ganha ou perdida.
Jogo este que nos preenche
Quando nos sacia,
Ou nos esvazia
Quando nos decepciona.
Peças que jogamos
Aos outros,
Com os outros,
A que damos nomes de Alegria,
Amizade, Amor e verdade.
Jogo este da vida,
Às vezes louco, intenso e frenético,
Outras,
Lento, isolado e melancólico.
Jogo este da vida,
Que se mede sem medida,
Que se sente sem sentido,
Que se enche e está sempre vazio...

15/12/2011

Olhar sonhado

Olhar que me encontra,
Que me perscruta,
Que me lê.
Olhar que me procura,
Que me controla,
Que me devora.
Olhar que em mim colocas,
Que me exulta os sentidos,
Que me provoca arrepios.
Olhar que me lanças,
Com que me despes,
Com que te perdes,
Sonhas e anseias.
Olhar esse teu
Que não controlas,
Que de mim não deslocas,
Qual feitiço que te lanço.
Olhar esse teu,
Que não resiste a ficar longe,
Que aproximas passo a passo,
Que não recuso e até avanço.
Olhos nos olhos falando
Palavras que só os olhos ditam,
Desejo de bocas coladas,
Loucas, imensas, tocadas...
Olhar que me encontra,
Segundos apenas sonhados,
Olhar que se desvia,
Sonhos acabados...

15/12/2011

Como posso te dizer?

Como posso te dizer,
Que este sentimento
Nunca deveria ser sofrer?

Como posso te dizer,
Que não há nada que sinta
Como este meu querer?

Como posso te dizer,
Que não te quero,
Nunca perder?

Como posso? Como posso te dizer?
Se não te sinto igual,
Se não te queres dar,
Se não te queres a mim prender,
Por mim esperar,

Como posso te dizer?
Se continuas a te largar,
Aos ventos vazios do mar,
Quentes de sonhos,
Mas frios de completar,

Como posso te dizer?
Se és folha solta ao vento,
Que não tem rumo certo,
Que vai e volta,
Se nunca estás perto,

Como posso te dizer?
Como posso te mostrar
Que a ti me quero dar,
Que a ti quero pertencer,
Que em ti me quero entregar,
Dar e perder?
Se a cada passo és levado,
Por ilusões invadido,
Por outras sonhado, desejado,
E vais, caminhando, perdido.

Diz-me, como posso te dizer?

15/12/2011

Sabor teu...

Sabor esse que é teu,
Que me enlouque,
Que me desarma e apetece.
Sabor na boca que não se esquece,
Que não desaparece,
Que em mim se entranha,
Que em mim se perde.
Sabor que me tolda o pensamento,
Sabor que me vicia,
Que desejo a todo o momento.
Sabor esse que e o teu,
Que me invade de desejo,
De vontade e sensação!
Sabor na boca intenso,
Sabor a ti, a teu beijo imenso...

15/12/2011

Toca-me...

Toca-me doce e suavemente,
Tentadora e sedutoramente.
Toca-me, faz meu corpo vibrar,
Faz-me sentir e delirar.
Toca-me, faz teu dedilhar
Que me enlouquece,
Que me aumenta a vontade
Que me faz desejar.
Toca-me com beijos,
Que se perdem em meus poros,
Que me arrepiam ao passar
Do calor da tua boca.
Lingua demente a deslizar,
Sem controlo as mãos a apertar!
Toca-me onde sabes só tu tocar,
Como só tu sabes fazer-me descontrolar!
Toca-me agora mais forte,
Mais fundo,
Aperta-me em ti,
Faz-me entregar,
Faz-me te pertencer,
Te querer-me dar,
Em ti meu corpo ondular
Em gigantes ondas de prazer!
Toca-me!

15/12/2011

A meio do caminho...

Sentimento que não se explica,
Que muitas vezes se complica,
Que nos alimenta a alma,
Que nos faz viver.
Sentimento que se constrói,
Dia após dia,
Momento seguido de momento,
Bons, Menos bons,
Que nos fazem crescer.
Sentimento que nasce sem se perceber,
Sem se poder compreender,
Sentimento de partilha,
De confiança,
De carinho,
De amor incondicional,
De amor imparcial.
Sentimento construído,
Por vários num caminho,
Caminho percorrido em ambos os sentidos,
De mim para ti,
De ti para mim,
Caminhos que se encontram.
A caminho da Amizade,
Encontra-te comigo,
A meio do caminho...

14/12/2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rio que sou...

Rio que sou,
Que no teu mar se quer perder,
Que no teu mar se quer encontrar,
Ser, pertencer,
Entregar.
Rio que sou,
Sem fim à vista,
Sem rumo para que resista,
Sem destino para que insista.
Rio que sou,
Galgando sem fim
Margens de sentimentos
Que não são de mim.
Rio que me inunda,
Que me percorre,
Que de mim transborda,
Que para ti quer correr,
Que por ti quer viver!
Rio que sou,
Que não tem sabor,
Que não sentido,
Que não existe sem ti,
Sem a partilha,
Sem o encontro nesse teu mar.
Rio que sou,
Que enlouqueço
neste silêncio,
Neste frio de ausência,
Neste sentir em que me perco...
Rio que não tem guia,
Que perde a esperança, a cada dia
De ser um rio que encontra o seu mar...

13/12/2011

Em Ti perdido...

Sonhos desfeitos,
Imperfeitos na forma,
Imensos no conteúdo,
No sentimento.
Sonhos sonhados,
Sem medos de serem enfrentados,
Sonhos que em mim criaste,
Que agora são espalhados
Pedaços de mim...
Sonhos que foram ilusão,
Que foram vontade,
Que foram emoção.
Sonhos que a cada dia
Se perdem,
Que em ti se esvanecem,
Que por ti vão morrendo...
Sonhos que nunca serão verdade
Por mais que fosse essa a minha vontade,
Sonhos que não serão cumpridos,
Que jamais serão em mim sentidos.
Sonhos desfeitos,
Sonhos infundados,
Por mim apenas criados,
Que pensei partilhados.
Apercebo-me agora que
Só eu sonhei,
Só eu pensei,
Só eu me iludi...
Sonhos desfeitos,
Coração adormecido,
Para sempre em ti perdido...

13/12/2011

O Teu olhar...

Segue-me, lento, intenso
Teu olhar.
Sinto-o em mim,
Preso, sem desviar.
Desenha-me as curvas do corpo,
Sinto-o a deslizar.
Segue-me, sedento,
Com vontade de tocar,
Com vontade de provar,
De em mim, a sede acalmar.
Segue-me languido e provocante
De desejos e de vontades impaciente.
Segue-me o olhar,
Teu no meu agora a cruzar,
Beijos que se trocam,
Corpos que se entrelaçam,
Pernas e abraços,
Presos num momento.
Momento louco de prazer,
De entrega e de te ter.
Olhos nos olhos,
Palavras a não dizer,
Olhar que me devora,
Desde o corpo até à alma.
Segue-me com esse teu olhar,
Que me desafia,
Enlouquece,
Aquece
E estremece na noite fria...
Segue-me, o Teu olhar...



12/12/2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Odeia-me!

Sinto-te em mim,
Perto, sempre presente,
De uma forma intensa, constante.
Sinto-te ca dentro,
Nas imagens do meu pensamento,
Nas palavras que largas ao vento,
Que julgo minhas a todo o momento.
Sinto-te assim, de forma constante,
Em cada ar que inspiro,
A cada bater do coracao, impaciente
Se demoras ou te mantens ausente...
Sinto-te mil, correndo demente
Procurando onde largar a semente
Desse teu ser, tao diferente.
Liberta-me de ti,
Deixa-me solta deste sentir viciante,
Deixa-me seguir caminho, confiante
Que ja não voltas, cá dentro, triunfante.
Segue a vida de máscaras,
Mas larga-me, solta-me,
Mesmo que vejas apenas de longe,
Vê em mim o que não sonhaste,
O que não sentiste,
O que desejaste e não tiveste!
Vê em mim tudo que nunca quiseste,
Um sonho de mar agora agreste,
Deixa-me! Solta-me! Liberta-me!
Por que esperas? Anda, odeia-me!

12/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vou sair à rua...

Vou sair à rua
Sentir o vento serpentear nos cabelos,
Sentir o frio entranhar-se em mim,
No rosto, na boca, no corpo.
Vou sair à rua
E deixar que a chuva que cai,
Me leve a suadade,
Me lave a alma,
Te leve e nunca mais me recorde.
Vou sair à rua
Deixar a cama que comigo partilhaste
Onde em mim te deixaste,
Onde fui feliz e tu fingiste.
Vou sair à rua,
Deixar que o frio e o vento e a chuva
Te apaguem de mim,
Te levem para longe,
Para um local sem fim.
Deixar que me controlem,
Que me congelem o sentir
Mas só depois do teu partir.
Vou sair à rua
Ver-me nova,
Ver-me sem mágoa,
Sem esta dor que não acaba.
Vou deixar de sentir,
Vou deixar de te querer aqui,
Vou mudar o rumo da história
Vou seguir e sentir a vitória...
Vou sair à rua
E deixar para trás
Esta vida sem cor, escura,
Que era minha e era tua...
Vou sair à rua...

09/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Sente-me!

Sente-me.
Sou a brisa que te roça o rosto.
Sente-me.
Sou o cheiro de flores que te envolve.
Sente-me. Sou eu a teu lado.
Sou eu a beijar-te, doce e suavemente.
Sou eu a abraçar-te, delicada e brandamente.
Sente-me. Sou eu a sonhar-te.
Sou eu a tocar-te, a sentir-te,
A tomar-te o pulsar do teu viver.
Sente-me. Estou aí, perto, em ti.
Sente-me o desejo,
A vontade, o ímpeto de te querer,
Mais perto, Mais em mim,
Mais assim: abraçados, entregues um ao outro.
Sente-me o sentir que não pára de crescer,
Que não pára de me invadir,
De mim se apoderar,
De me controlar.
Sentimento que me prende,
Que me assola,
Que me desperta e descontrola!
Sente-me! Louca, insana,
Tomada deste sentimento,
Deste sentir que me impele,
Que me faz viva,
Que me faz querer ser pele,
E toque
E beijo
E desejo
E que peque...
Sente-me! Sente-me!

09/12/2011

Encher-me de ti...


Enche-me! Faz-me sentir!
Enche-me de ti,
Do teu mais querer.
Enche-me de amor,
De vontades insanas, loucas e profanas.
Enche-me de Ti!
Do teu sentimento,
Mostra-me as emoções
De um partilhar intenso.
Enche-me de ti,
Do sabor do teu sal na minha pele,
Do gosto do teu beijo no balançar de um abraço.
Do teu corpo no meu unido,
Num querer tão incontido,
Num rodopio de toques,
Numa troca de odores e sabores.
Olhar-te, sentir-te,
Encher-me de ti,
Tocar-te, Sorver-te,
Fantasias beber de ti,
De mundos a dois criados,
De calor de corpos suados,
Molhados, de amor amados,
Beijados, tomados, sentidos..
Vem encher-me de ti...

08/12/2011

Saudades de ti...

Saudades de ti...
Do que me fazes sentir,
Do que me fazes querer,
Desejar...
Saudades de ti,
Do teu riso,
Dos teus sons,
Do teu respirar no ouvido.
Saudades de ti.
Do sabor do teu beijo,
Do toque do teu abraço,
Do respirar ofegante,
Do teu mais sentir...
Saudades de ti,
Do aroma da tua pele,
Do calor que de ti emana,
Que me alimenta,
Me acalma a alma.
Saudades de ti,
De te sentir em mim,
Entrelaçados,
Quase amarrados,
Colados,
Corpos molhados,
Olhares trocados,
Palavras no ouvido sussurradas:
Desejo-te!
Vem amar-me,
Morro de saudades de ti...


08/12/2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aqui te espero...

Espero-te aqui,
No local de sempre,
Nesta cama vazia,
Que sabe a despedida.
Espero-te com a alma estendida,
Ao longo do corpo, perdida.
Espero-te, sem medo,
Com vontade, com desejo.
Desejo de beijo,
Desejo de toque,
Desejo de te ter e te pertencer.
Espero-te. Despida de mim,
Que o dia nunca tem fim,
Que não chega a hora de te ter por fim.
Espero-te de forma incompreendida,
De forma nunca sentida,
De forma louca, insana, incontida.
Espero-te. Quero-te aqui, sem medida,
Meu maior sentir,
Meu mais querer,
Minha intensa e luxuriante
Fonte de prazer.
Espero-te. Aguardo-te.
Penso-te. A cada momento crescendo
Esta vontade de me dar,
De te sentir saborear,
Tactear, Beijar...
Entrares-me no corpo,
Na boca te sentir,
Nos seios ver-te sorrir,
No ventre sentir-te a amar,
Com vontade de nunca parar,
De ali sempre, dentro ficar...
De novos movimentos inventar,
Para vontades maiores, fantasias concretizar...
Teu sabor misturado com o meu,
Teu suor no meu corpo espalhado.
Entranhar-me, viciar-me, saciar-me de Ti.
Uma e outra e outra e outra vez...
Vem! Aqui te espero...

06/12/2011

Tua, sou tua.

Tua, sou tua.
Não sabes?
Não sentes?
Tua, sou tua!
Agora. Aqui.
Amanhã. Onde quer que seja.
Tua. Sou tua.
Tua doce ventura,
Tua demente loucura.
Insana, profana e pura,
Suave, intensa e sem censura.
Tua de alma, coração e corpo.
Corpo de paixão, de querer,
De te ser e de sensação.
Imensa, gigante vontade de em ti
Me perder, sem rumo, de verdade.
Tua serva de prazer,
Tua dona e do teu querer,
Tua desde sempre sem saber...
Tua, sou tua!
Não sabes?
Não sentes?
Tua, sou tua!
Em tuas mãos me perder,
Do teu corpo beber,
Nele enlouquecer. De prazer.
De te ter.
De te saber, em mim, igual sentir,
Igual desejar, Igual querer!
Tua! Sou tua!

06/12/2011

Presa a ti...


Presa a ti,
Neste sentimento sem fim,
Sem igual, sem comparação,
Sem início e sem final.
Presa a ti,
Minha ilusão desventurada,
Minha solidão amargurada,
Minha vida perdida.
Presa a ti,
De alma e coração,
De sentimento sem questão,
Sem razão.
Presa a ti,
Neste corropio de sensações,
Neste correr em turbilhão,
Neste redemoinho de perdição.
Presa a ti,
Ao que me és,
Sonho,
Ilusão,
Loucura de mim,
Fantasia do coração,
Desvario sem fim,
Frenezim de tentação.
Nada que possa ser meu,
Que possa agarrar no peito,
Que possa levar para o leito,
Que possa sentir em mim,
Que possa tornar real.
Ouvir, Tocar, Sentir.
Querer, dar e ter.
Mas presa,
Presa a ti,
A este mais sonhar,
Desejar e nunca, nunca alcançar...

06/12/2011

Vou deixar-te ir...

Vou deixar-te ir...
Assim. Em definitivo.
Vou deixar-te partir da minha vida,
Sem medos. Sem receios.
Vou deixar-te ir...
Não te prendo mais,
Liberto-te. Solto-te. Largo-te.
Não vou deixar-te amarrado a mim,
A uma ilusão.
Ao que nunca consegui ser.
Ao que nunca conseguiste ter.
Vou deixar-te ir.
Para que não te sintas acorrentado
A uma teia que não tem mais tecer,
Que não tem mais por onde crescer,
Que não mais vai ser...
Vou deixar-te ir.
Apesar do meu pesar.
Apesar do meu sentir,
Do meu querer e desejar.
Não consigo acompanhar-te,
Não consigo que te percas em mim,
Que te des e me faças dar.
Vou deixar-te ir.
Para que vivas,
Livre, longe, solto
Todos os amores e desamores que te apetecer.
Vou deixar-te ir,
Para que eu possa, sim, agora viver...

06/12/2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Toca-me... Sente-me...

Faz-me real...
Teu corpo no meu...
Tua boca na minha...
Toca-me... Sente-me...
Faz-me tua,
Louca e Insana
Vontade de te sentir.
Em mim,
No corpo, Nos seios,
Na curva do ventre quente
E desejoso de te ter...
Toca-me... Sente-me...
A vontade de prazer...
               [Sai da redoma...
Vem despir-me de medos,
De receios e preconceitos.
Vem encher-me de vontades,
De loucas insanidades
Minhas, Tuas, nossas.
Faz-me querer,
Mostra-me como posso ceder...
              [Mostra-me o caminho...
Anda! Segue-me...
Dá-me a mão,
Vou guiar-te pelos meus caminhos,
Intraçados, Novos, únicos
Por ti e por tuas mãos criados.
Anda! Segue-me!
Vou dizer-te em sussurro
Os meus trilhos preferidos,
Que teus dedos cruzarão,
Que tua língua e boca provarão!
Anda! Segue-me...
Anda! Toca-me! Sente-me!
                 [Vem para mim.
                   Endoidece-me mais um pouco.
                   Faz com que vá para ti,
                   percorra quilometros num segundo,
                   me deite
                   te prove,
                   te tenha.

Percorre-me...
Lento... Suave...
Arrepio de pele,
Louca vontade...
Sente-me o desejo,
O calor do meu beijo,
Faminta de te provar...
Toca-me... Sente-me...
As formas redondas de mulher,
Que te deixam louco,
Sedento de prazer.
Percorre-me...

                 [Percorro-te com o olhar... Apenas!
Olhar teu que me percorre,
Que me desnorteia e incendeia...
Sigo teu olhar de desejo,
Neste corpo profano,
Vontade que me atormenta.
Faço minhas mãos parecer tuas,
Percorrem-me agora,
Ávidas respondendo a ordens tuas
Sem palavras, de olhares feitas...
Toca-me... Sente-me...

05/12/2011
JC: Obrigada!

Hoje sou pele...

Hoje sou pele,
Toque, luxuria, sentir.
Hoje sou pele,
De Mulher que sente e quer dar prazer.
Hoje sou pele,
Languida, sedenta de te ter.
Hoje sou pele,
Toca-me! Sente-me! Faz-me querer!
Hoje sou pele,
Faminta de maos, de teus dedos,
De na tua boca me perder!
Hoje sou pele,
Vem para mim,
Apaga o fogo que nao para de crescer!
Hoje sou pele,
Que grita e chama teu nome,
Que anseia que em mim mates a sede
De me ter e ter prazer!
Vem, hoje sou pele, apenas prazer!!


03/12/2011

Vou escrever-te um poema


Vou escrever-te um poema,
Que fale de amor, de sentimentos,
Que te crie ilusoes e alentos,
Que te faca sonhar e acreditar!
Vou escrever-te um poema,
De lindas flores de coloridos sem fim,
De cheiros e sons que jamais ouviste,
De intensos e novos sabores!
Vou escrever-te um poema,
Que te tire a magoa do coracao,
Que te encha a vida de novo de paixao!
Vou escrever-te um poema,
Que fale de risos soltos ao vento,
De musicas e sons que agora te invento,
Que te invada o pensamento!
Que te fale do mar, do tanto mar
De ondas que quebram sem medo,
Que salpicam meu corpo ja salgado
Do tanto mar que tenho ca dentro.
Vou escrever-te um poema,
Sobre todo o meu sentimento...

05/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Desmaiados...

Sonhos infundados,
Em palavras vas sonhados,
Em ilusoes imaginados,
E que por ti, sonhei alimentados.
Sonhos de intensas tonalidades
Por mim pintadas, criadas, sonhadas
Como intenso o sentir
Real em mim por ti...
Louco sentimento
Que sonhei partilhado,
Que pintei de cor do mar salgado,
Desse um dia chamado de mar partilhado
De sol imenso em mim,
De calor que me invade sem fim,
De vida viva dentro de mim!
Sonhos infundados,
Jamais escritos, lidos ou pensados!
Sonhos infundados,
De ilusoes preenchidos,
Agora sao telas, de cores perdidas,
Sao meus sonhos desmaiados...

04/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Sou...

Sou sonho de cores pintado,
Lugares unicos nunca sonhados,
Longos rios de aguas espelhando
Esse ceu imenso de azul anilado.
Sou sons melodiosos,
Nos livros de um maestro ensaiados,
Por dedos em nossos corpos tocados.
Sou paladar de algo inimaginado,
De ti e de mim sabores trocados, partilhados,
Em bocas sedentas e de beijos trocados!
Sou o odor que te exalta os sentidos,
Cheiro de flores e frutos proibidos,
De suave tentacao acompanhados!
Sou pele que te envolve o corpo,
Sou corpo que te devolve a vontade
De ser, viver e sentir de verdade!
Sou tua deliciosa ansiedade
De no meu corpo e em mim
Matares todas as tuas loucas vontades.

03/12/2011

Porque me foges...

Porque me foges?
Porque sempre me foges?
Porque sempre me evitas?
Sabes que te sinto,
Sabes que te conheço,
Que te pertenço.
Porque me foges?
Porque procuras o que mais ninguém te dá?
Porque insistes em procurar,
Quem te compreenda,
Te aceite e te deseje
Sem que mudes?
Porque me foges?
Sabes que sou real,
Sabes que sou o que queres que seja,
Que sou mais que alguma vez imaginaste...
Porque me foges?
Porque não me fazes acreditar que me sentes?
Que me pressentes desta forma única,
Nossa, sem igual?
Porque não te dás?
Porque me foges?

02/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Se imaginasses...

Se imaginasses as horas lentas,
Demoradas e vazias dos dias sem ti...

Se imaginasses os sonhos de cores carmim,
De sol quente e mar sem fim...

Se imaginasses a falta dos teus sons,
Das tuas palavras soltas aos céus...

Se imaginasses a vontade de te tocar,
De te sentir e te abraçar...

Se imaginasses como o peço ao vento
Que me traga novas tuas e um qualquer alento...

Se imaginasses o meu sentir,
O meu bater de coração acerelado
Só de te perceber por perto, a ouvir...

Se imaginasses o meu rosto ao acordar,
Sorrindo suave e doce a me perder no teu olhar...

Se imaginasses como te sonho a cada dia,
Como te invento por magia,
Como hoje sou Mulher e logo Menina,
Como sou tua venerada Deusa e de seguida, eu a rendida...

Se imaginasses as vontades, os desejos, as saudades...
Se pelo menos imaginasses...

03/12/2011

Sinto-te a falta...


Sinto-te a falta,
Sinto-te o vazio que deixas sempre que partes,
Sinto-te o ir com o receio de não haver voltar.
Sinto-te o odor,
No meu corpo que abraçaste,
Nos meus cabelos que afagaste...
Sinto-te o sabor,
Nos lábios que beijaste,
Na boca que provaste e saboreaste.
Sinto-te a falta,
Das mãos que me tocam,
Que me despem de medos e receios,
Que me enchem de sonhos e devaneios,
Que me pedem entrega louca sem freios.
Sinto-te a falta,
Cada dia com mais intensidade,
Mais e mais louca vontade,
De tudo largar,
De tudo deixar,
De te poder alcançar e aí,
Aí, em teus abraços e teus afagos,
Me poder deixar estar,
Sem medo, de um dia,
Te ver ir e a nunca mais voltar...

02/12/2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Venda-me...

Venda-me. Deixa-me imaginar
Que me darás a provar,
Que em meus lábios farás roçar.
Venda-me. Deixa-me sentir
Que suave e terno toque é esse
Que em meu corpo fazes deslizar.
Pontas de dedos nos lábios,
Abrindo-os e neles se molhando.
Descendo por meu pescoço,
Arrepiando-me os poros,
Excitando-me os sentidos.
Venda-me. Deixa-me sentir
Tuas mãos deslizando
E em meus seios parando,
Brincando, molhando e lambendo.
Venda-me. Deixa-me a gemer,
De louca vontade, Louca por te ter.
E por mim continuas descendo,
Até meu meio sedento de te ter cá dentro.
Sentes-me o desejo, nos dedos
Que me tocam e roçam.
Vem para dentro! Vem sentir-me cá dentro.
Sussurro louco no ouvido:
Quero-te. Assim. Arrepiada,
Molhada. Anda, enterra-te em mim...
Venda-me. Deixa-me ser tua
Sentir-te a meu belo-prazer,
Poder ser eu a comandar
A deslizar e a te dar prazer...
Venda-me. Faz-me sentir teu calor,
Teu néctar quente junto com o meu prazer.
E em teus braços, Estremecer,
Em tua boca me render e
Abafar, este louco e insano grito de Prazer!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Louca vontade...

Preciso sentir-te.
Fazer-te real.
Sentir o teu beijo na minha boca,
Sentir tuas mão deslizarem por mim,
Por recantos reconditos e nunca tocados.
Preciso sentir-te.
Preciso que me tomes nos braços,
Que me mates o desejo,
Que me faças acalmar
Desta enorme vontade de te amar.
Preciso sentir-te.
Junto a mim,
Teu corpo no meu,
Tua boca na minha,
Teu suor junto com o meu.
Preciso sentir-te.
Acabar com este louco desejo
De te ter e me entregar,
Tua quero ser,
Agora em mim, te sentir!
Corpo excitado
Pela vontade de
Por ti, ser tocado.
Boca, lingua quente,
Desliza em mim,
pelo meu ventre.
Mãos sedentas de mim,
Sofregas, ávidas dentro de mim..
Louca vontade. Vem!
Preciso sentir-te...

01/12/2011

(Re)Viver...






Sentir-me... Viva, desejada, louca e insana.
Sentir-me... Mais que um corpo,
Mais que uma mente que divaga.
Sentir-me... Mais que um rio que corre,
Mais que um simples deslizar de águas.
Sentir-me... Corrente forte, com destino,
Com rumo e objectivo.
Sentir-me... Abraçada, tocada,
Humanizada de sentimentos,
De vontades de novos elementos,
De me envolver de ventos,
Loucos, revoltos nos cabelos.
De me inundar de novos gostos,
Paladares, odores e medos!
Sentir-me de receios, de alegrias,
De tristezas e fantasias,
De novas rotas e novos rumos,
De novos sons e novos mundos.
Sentir-me... De ti. Em ti. Por ti,
Viva, desejada, louca e insana!
Em tuas mãos descobrir-me os segredos,
A entrega sem fim, sem medos.

01/12/2011