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domingo, 21 de agosto de 2011

Tarde de domingo

O dia acordou cinzento e fresco para Agosto. A ida a praia estava fora de questão. Optamos por ficar em casa, a "preguiçar".
Uma maratona de cinema foi o que decidimos fazer depois do almoço. Enroscados no sofá iniciamos por uma comédia:
- Uma comédia! Hoje apetece-me rir! - disseste.
Eu encostei as costas ao teu peito e tu abraçaste-me. Adoro enroscar-me desta forma. Sinto-me protegida de tudo e todos.
O filme iniciou e logo as gargalhadas. Não sou fã de comédias, mas o teu rir delicia-me... 10 minutos depois virei-me para ti. Uma das minhas pernas abre caminho por entre as tuas, entrelaçam-se!
Fico com o rosto ao nível do teu pescoço. Sinto o teu cheiro que tanto me enlouquece...
Não resisto e "cheiro-te" e logo um beijo no pescoço, a língua que não se contem... O suficiente para ficar excitada, com vontade de ti...
Não te mexes. Ficas imóvel, expectante... A tua respiração denuncia-te! Conheço-te muito bem e as mãos seguiram o teu corpo de forma sensual e lenta e suave como gostas. Apenas a tactear ao de leve...
Sinto-te por cima das calcas... Como e bom sentir-te assim excitado. Fico ainda com mais vontade...
Mantens-te quieto.
- Hoje vou deixar-me nas tuas mãos, a tua vontade!
Não me faço rogada! Reviramos no sofá, eu por cima, tu baixo, um beijo intenso e um olhar matreiro... Sorris.
A minha boca desce pelo teu pescoço, peito em suaves beijos e toques de língua. Chego as calcas desapertando-as e descendo-as. E olho-te, contemplo-te e não resisto ao ver-te tão excitado.
Num movimento que não esperas, afasto a lingerie e faço-te entrar em mim! Devagar, olhos nos olhos, a sentir-te e ao prazer que sentimos. Puxas-me para ti... Beijas-me. Apertas-me contra ti enquanto entras em mim...
- Adoro ter-te! Sentir-te entrar em mim! - digo-te junto ao ouvido.
E o ritmo aumenta e os beijos sucedem-se e preciso sentar-me em ti para te sentir todo e ser eu a mandar.
E mando: o ritmo e imposto por mim. Ora suave ora rápido e com tanto poder nas mãos a excitação e tremenda.
- Vais-me fazer ser tua. Não aguento muito mais...
E num olhar percebi que tu também não... E somos um do outro, juntos, como um só...
Deito-me no teu peito ainda ofegante e contigo ainda em mim digo-te:
- Não vimos nada do filme! Vamos ter de repetir...
E num ápice trocamos posições:
- Agora, quem comanda sou eu! - dizes-me junto ao meu ouvido...

domingo, 14 de agosto de 2011

Em casa...

Espero-te. Em casa. Ansiosa por ouvir a tua chave na porta. Quero-te. Estou desejosa por te ter, por te sentir possuires-me. Como gosto de te ter em mim. Estou louca de vontade de ti.
Estou apenas com o roupão preto, de cetim que me ofereceste no último aniversário. De trespasse, curto, largamente apertado com um laço. Nada mais por baixo. O decote deixa perceber o formato dos meus seios, redondos, médios... Estou tão excitada que o seu roçar nos mamilos me excita ainda mais. Estão duros e conseguem perceber-se perfeitamente.
Ouço a tua chave, corro em direcção à porta... Enquanto pousas a mala no móvel da entrada, juntamente com as chaves de casa e do carro, abraço-te pelas costas:
- Olá amor. - Digo-te ao ouvido, com as mão a percorrem-te já o corpo, o peito.
Inicias a conversa habitual do dia de trabalho e sussurro-te ao ouvido:
- Agora não coisa boa... E a minha língua brinca no teu pescoço e orelha. Soltas um suave e tímido gemido. Como adoro os teus gemidos...
As minhas mãos passeiam-se pelo teu corpo. Sentes os meus mamilos nas tuas costas, a minha respiração ofegante, de desejo, de tesão... Brinco com suaves toques no teu sexo, sinto-o erecto e duro. E desaperto-te o cinto das calças, o botão e o fecho logo de seguida. Uma das mãos enfia-se nos teus boxers... Estás duro de tesão, babado até. Envolvo-o com a mão e inicio um suave e lento sobe-e-desce... Adoro tê-lo nas mãos, sentir o líquido do teu desejo humedecer a ponta, espalhá-lo por toda a cabecinha, deixá-lo molhado e brincar com a ponta do dedo...
- Hmmmm, já estás pronto para mim?
E virar-te para mim e abrir-te a camisa, botão a botão, e passar a língua nos teus mamilos, no teu peito e ir descendo em suaves e delicadas lambidelas até ao teu membro.
Descer-te as calças e os boxers e deixar a boca mesmo em frente. Vê-lo pulsar de desejo, de tesão enquanto sentes o calor da minha boca. Como desejas enfia-lo na minha boca: os teus olhos dizem-no. Pedem-no!
Mas eu brinco. A língua passa devagar desde as bolas até à pontinha. E o movimento repete-se. Olhas-me e seguras-me no cabelo. Sinto a vontade que tens de senti-lo todo enfiado na minha boca. Mas refreias a vontade, o que me excita ainda mais.
Pequenas lambidelas ao longo do teu pau deixam-te louco de tesão. E as tuas ancas movimentam-se de forma a que te consigas roçar na minha boca...
Não te faço sofrer mais:
- Que queres? Queres que o enfie na boca? Então pede-me. Pede!
- Anda, enfia-o na boca. Enfia-o todo nessa boquinha. Anda, Anda! Todo. Devagar. Anda, anda!
E não me faço rogada: Abro a boca e abocanho o teu membro duro e erecto. Adoro sentir-te na boca...
Soltas um gemido de prazer, de quem esperou tanto tempo pela recompensa...
Brinco com a língua e a minha boca vai fazendo o tão desejado vai-e-vem. Devagar que quero saborear-te.
- Isso! Que bom minha... Isso. Assim.Hmmm
E as tuas mãos seguram-me o cabelo enquanto me empurras a cabeça de forma a mamar-te ainda mais fundo. Todo na minha boca...
- Gostas? Gostas de me mamar? De ter o meu pau todo enfiado na boquinha? Gostas? Assim, olha. Assim?
Hmmmm se soubesses como me excita ouvir-te falar assim...
E deixas de segurar apenas no meu cabelo. Agora empurras-me a cabeça ao longo do teu pau, fazendo a minh boca deslizar..
- Isso. Assim. Não páres... Isso. Mama assim. Gostas? Diz que gostas.
- Ahaha... è o que consigo murmurar pois não abrandas o rtimo. Antes pelo contrário aumentas.
Estás louco com tamanha mamada. Tão louco que não aguentas:
- Desaperta o roupão. Quero vir-me nos teus seios. Anda...
E sinto o quente do teu néctar salpicar-me os seios de branco... Hmmm Adoro ver-te.

04/08/2011

De volta...

Cheguei cedo, antes da hora marcada. Ainda não chegaste. Já não te vejo desde a tua última vinda cá ao Porto. Nem me lembro quando... Como sempre, combinamos no nosso hotel, no bar.
Afinal, também tu chegaste cedo. Levantei-me na tua direcção... Vi o teu olhar devorar-me por inteiro. Senti-me despida de roupas, nua à tua frente. E o teu olhar a saborear-me o peito, as pernas, as coxas... E, apesar de nos conhecermos há tanto tempo, ainda consegues deixar-me envergonhada.
Olhas-me agora directo nos olhos. Um suave roçar de lábios faz-me perceber o quanto me queres hoje.
No elevador apenas me olhas, com o teu olhar devorador, a deixar-me incomodada com tanta vontade de mim... E ao mesmo tempo excitada. O teu olhar excita-me, antecipo todos os teus movimentos ao redor do meu corpo e a respiração aumenta de intensidade... Como te desejo! Como consegues fazer-me querer-te pelo prazer. Como somos tão iguais neste querer. Prazer de sexo sem pudor e sem complexo. Como o meu corpo reage apenas com o teu olhar, o teu cheiro... Como tenho falta do teu sabor, do teu toque que me arrepia sempre a pele. Como sabes onde me tocar, o que me faz delirar e ser tua. Quanta vontade acumula em mim...
A porta do quarto abre-se e deixo-te entrar primeiro para me assegurar que estou salva do teu sedento ataque à minha boca. Quero fazer-te esperar. Desejar e implorar por mim. Vou fazer-te sofrer de tanta vontade. Vou fazer-te acumular o tesão por mim até quase perderes o controlo...
Viro-me para fechar a porta e apertas-me contra ela:
- Saudades de ti. Tantas saudades de ti. Sentes?
E como sentia! Não resisti a levar a minha anca de encontro à tua. Sentir-te, duro de vontade, nas minhas nádegas, deixa-me louca! E o ritmo das ancas aumenta e eu adoro roçar-me em ti.
As tuas mãos percorrem-me o corpo por cima do vestido. Procuras desapertar os botões por entre o meu corpo e a porta. Soltas-me os seios e sinto a tua mão apertar-me o mamilo e o seio... Suspiras no meu ouvido:
- Saudades. Como te quero.
E a tua mão faz-me o vestido subir pelas pernas, pelas coxas, páras na cintura. E encostas-te a mim. Cada vez mais duro, mais forte... A minha mão deliza no fecho das tuas calças, abrindo-o... Toco-te e gemes de prazer... Um estremecer de corpo e deslizas na minha mão...
Não aguento mais:
-Quero-te! Quero-te! - E afasto as pernas e a lingerie, a pedir para me fazeres tua. E sinto-te entrar em mim: devagar, a saborear cada pedacinho de mim. Todo. Meu Deus, como adoro sentir-te entrar em mim! Ter-te dentro de mim!
E inicias um louco e frenético vai-e-vem que me faz roçar o peito nu e os mamilos na porta. Tanta vontade ali expressa. E sentir-te enterrares-te em mim ali mesmo, sem me despires, só aquele tesão louco de semanas de espera e desejo, fez-me ser tua mais depressa do que queria:
- Não aguento mais! Vou ser tua! Queres? Queres que te mostre como me deixas louca?
- Quero! Mostra-me, deixa-me sentir-te...
E não aguento ... Nem tu e sinto que me enches desse nectar quente e espesso.
Encostas-te às minhas costas e eu à porta. O primeiro beijo e digo-te:
- Bem-vindo de volta!

04/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Prostrada...

Prostrada no sofá. É como estou hoje... Aqui, só, apenas comigo.
Sem nada que me ocupe, que me faça levantar a cabeça e querer sair daqui. Como se estivesse em estado vegetativo. Aqui, deitada e nada mais... Apenas o pensamento flui.
Estou apenas com a camisa de noite... Foi sair da cama, enfiar a camisa e sofá. Não sem antes passar pela cozinha e beber o habitual café triplo. Mas hoje nem isso me desperta deste estado de letargia completo em que me encontro...
Está calor. Um daqueles calores q se apodera de nós, do corpo e da mente. A brisa pela janela entre-aberta é quase nula... Apetece-me tirar a camisa e ficar assim, sem nada. Mas não...
Adoro o toque da roupa leve e suave no corpo... E levanto os joelhos apenas para sentir a camisa deslizar, pelas coxas... Arrepiou-me. Um arrepio de prazer... Quase de luxúria. As pernas abrem-se ligeiramente, as mãos fazem a camisa subir e deixar desde o ventre aos joelhos à vista do meu olhar... Nua quase nua. O calor que emana do meu corpo é imenso. Aperto as coxas como que para evitar que este calor fuja de mim... As mãos já não precisam de pensamento: agem por iniciativa própria, como se soubessem o que gosto.
Passam pelo pescoço, enrolam-se nas alças da camisa, descem pelo ombro... Um doce descer, suave, contido, sedutor...
Os meus seios, estão como gostas, como se um banho de água gelada tivesse deslizado pelo meu corpo. Agora arrepiado. Sim, penso em ti. Na tua boca. Nos teus olhos. Nos teus braços a envolverem-me... Nas tuas mãos! No meu corpo, a vaguear, a tocar, a sentir... Nas tuas mãos em mim!
As pernas abrem-se e as minhas mãos seguem o caminho das tuas... Suor, desejo, vontade, tudo se mistura... Doce toque o das minhas mãos a imaginar o caminho das tuas! Doce, forte, ritmado e louco. Estás aqui! Este calor, este vulcão dentro de mim, está prestes a soltar-se. Para ti. Por ti. Portanto, estás aqui...
Prolongo a sensação de desejo, não quero explodir, dar-me já... Quero sentir mais. Mais vontade. Quero soltar-me de forma incontrolável... E solto-me, em estonteante erupção de gemidos e contrações e sensações e entrega e prazer... Sou tua. Mesmo quando não estás...
Logo, quando chegares, vou continuar, aqui: prostrada neste sofá. Mas nessa altura, serão as tuas mãos de verdade...

20/06/2011