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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A não pensar...



O mundo espera-me... Está aos meus pes, à distância de um passo.
Mas sabes o tamanho desse passo?
Já viste como é um passo de gigante? E eu terei "pernas" para o dar? Estarei capaz de conseguir avançar?
Não sei se estou, se sou capaz.
Por vezes o desalento toma conta de mim.
Por vezes a força escorre, esgota-se do meu corpo e não me vejo capaz.
Espera! Quero que ouças, que pelo menos tentes entender. Mesmo que nunca entendas. Mas tenta assimilar, perceber-me as razões, os medos, os receios.
Sei que a espera pode desesperar, mas o passo é demasiado grande, entendes?
E tenho de o fazer, de o dar por mim.
Apenas por mim. E o medo de falhar, o receio de não conseguir às vezes (muitas vezes) apodera-se de mim. Raios, mas porque penso tanto? Porque não sigo as minhas vontades, sem pensar, sem tentar perceber o que virá ou as consequências de um acto como este.
Tenho de aprender a não pensar! Aprender apenas a seguir as vontades, as minhas vontades, os meus sonhos.
Não pensar, tenho de aprender a não pensar...

24/02/2012

Musicado por: Jorge Alinho

Ausente de mim...

Ausente de mim é como te sinto.
Nesse mundo que construiste, onde deixou de haver lugar para mim, longe do que sou, do que penso, do que alguma vez fui para ti.
E fui? Eu já fui algo para ti? Alguma passagem, sentimento, uma pessoa que tivesse algum significado?
Responde-me, caramba!! Preciso saber que já sentiste, que já sonhaste, desejaste...
Eu sei! Não precisas atirar-mo à cara. Ou talvez precises. Mas hoje, não quero pensar nas minhas culpas, nas minhas não acções.
Hoje quero saber de ti! Do porque estás ausente? Do porque me abandonas? Porque me fazes andar à deriva, sem rumo certo?
Porque não me traças o caminho? O certo, o mais curto e recto e que me guie até ti?
Porque me abandonas vezes sem conta?
Não!!! Não me respondas! Quero lá saber das tuas razões. Seria incapaz de as perceber e, o mais certo, seria voltares a desaparecer.
E sabes o que acontece quando me deixas sozinha apenas acompanhada da minha vida vazia. Fico assim, em suspenso, sem chão e sem tecto, totalmente ausente de mim.
Apenas te peço: não te ausentes de mim...

23/02/2012

Musicado por: Jorge Alhinho

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficar só...


Hoje quero ficar só,
Sem medos, receios,
Decisões.
Eu e a minha mente
Que viaja
Sem destino,
Sem vontade,
Sem rumo.
Quero ficar só
No mundo que vou sonhar,
No meu quarto confinado,
Onde viverei momentos sem igual,
Na loucura dos meus pensamentos,
Na realidade das minhas ilusões,
Insensível a todas as sensações,
Onde rir será uma insanidade,
Onde chorar passará a ser verdade.
Mundo meu
Onde não entras por um segundo,
Onde o perceber está confuso
O raciocínio não se entende.
É o meu mundo,
Difuso, Inconstante,
Desconecto do que é certo,
Não se importando com o nexo
Do passar dos dias
E as horas andam ao contrário,
E o tempo ainda assim avança,
Sentindo o meu corpo arrefecer,
Ao vento do passar do meu pensamento.
Apenas o meu ser se entende,
Nesta demente amálgama de sentimentos.
Hoje vou ficar só,
Nesta vontade de me compreender,
De me tentar perceber
Sem me esforçar para perfeita ser.
Imperfeita neste complexo viver,
Que não me satisfaz,
Que não me apraz,
Que jamais me completa,
Onde apenas me apetece morrer...


17/02/2012

Musicado por: Jorge Alinho

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Renascer...

Chegou a hora de mudar,
De dizer basta,
Não vou manter-me calada,
Angustiada,
Revoltada,
Subjugada a vontades que
Não me dizem nada.
Chegou a hora de me soltar,
De tudo que me agarra,
Me prende a este lugar
Sem nada para me agradar,
Sem sonhos para me iludir,
Só dias que insistem em não passar.
Chegou a hora de ser feliz.
De voltar a respirar,
Desse ar frio,
Obrigá-lo a percorrer-me o corpo,
E fazer-me a pele arrepiar.
De novo sentir vontade,
Louca e intensa de viver,
O sangue quente a preencher veias secas
Pelo medo de apenas e,
Tão somente, querer ser.
Chegou a hora de me libertar,
Da vida sem nexo,
Com um sentido perdido
Algures nesse tempo
Em que já não sou eu,
Já não me sinto,
Já não me conheço.
Chegou a hora de renascer...


Musicado por: Jorge Alhinho

 
14/02/2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sem destino...

Sigo sem destino,
Sem vontade de ficar,
Sem saber onde chegar.
Sigo sem destino,
O vento como companheiro,
O sentimento frio,
Sem cheiro a fogo quente,
Sem sabor, sem qualquer paladar.
Sou qual folha ao vento,
Desprendida do pensamento,
Sem saber do que posso esperar,
Sem querer, sequer sonhar.
Sou livre, sem vontade,
Sem querer, só liberdade,
De voar sem parar
E até onde, o meu vento amigo, me levar.
Não posso ser travada,
Não posso ser guardada,
Mantida dentro dos parâmetros desta vida carregada
De sentimentos batidos,
Iguais, nunca repartidos,
Impartilhados,
Sem sentidos, apenas vividos.
Livre de correr e voar,
De não sentir,
De não me prender,
De não querer assim
Viver,
Existir,
Morrer.
Sigo sem destino,
Até o vento me parar,
Até razão haver para ficar,
Até ao dia em que não queira,
De novo, voo levantar...

Musicado por: Jorge Alinho


13/02/2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Invade-me o silêncio...













Invade-me o silêncio.
Silêncio que não desejo,
Que não procuro,
Mas que me invade,
Aqui, no peito,
Cá dentro.
Invade-me o silêncio,
Voa em mim,
Fazendo eco nas palavras
Soltas, loucas, desconexas
Que vibram assim,
Fazendo-me sonhar,
Iludir e penar.
Invade-me o silêncio
Nas horas sem ti,
Apodera-se de mim,
Toma conta do meu ser,
Fazem-me o rumo perder.
Silêncio que não me larga,
Que me faz pensar,
Que me faz desejar
Em ti me perder,
Em ti me inundar,
Me afogar de prazer.
Silêncio que me invade
Quebra-te ao chegar,
Ruma para outro lugar,
Deixa que as palavras mudas
Possam cá chegar,
Que o olhar possa falar,
Que o sentir possa vingar...
Invade-me o silêncio
De palavras soltas ao vento,
Que teimam em não falar.
Fala-me!
Grita-me!
Faz-te ouvir!
Preciso de te ouvir,
De com este silêncio acabar...

12/01/2012

Musicado por: Jorge Alinho

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os teus olhos...

Os teus olhos,
Carregados de sonhos,
Desejos e sentimentos.
Os teus olhos,
Que me perscutam,
Que me indagam a alma,
Que me decifram e tiram a calma.
Os teus olhos,
Seguros, sedutores,
Que devoram sem falar,
Que falam sem sons,
Que emanam desejos,
Vontades de fantasias concretizar.
Os teus olhos,
Sedentos por viver,
Loucos por sentir,
Que deslizam por nos para nos fazer perder.
Perder em ti,
Nesse olhar,
Nesse teus olhos intensos,
Fortes, imensos como o mar.
Esses teus olhos
Fazem-me te querer,
Te desejar saber,
Sentir e perceber,
E neles, neles me perder...

01/01/2012

Musicado por: Jorge Alhinho

Esperei...

Esperei que o mundo mudasse,
Que se transformasse em algo melhor,
Que me fizesse ver com outra alegria.
Esperei que os dias fossem de sol,
Esse sol que é teu,
Que me illumina e aquece,
Que me faz sentir viva.
Esperei que as horas me devolvessem tua voz,
Que voltasse a ouvir-te o sorrir,
Que voltasse o som do teu silêncio a sentir.
Esperei que não me deixasses,
Que nunca este sentir desaparecesse,
Que regressases para nós.
Esperei tanto,
Tantas horas vazias,
Nuas, despojadas de sentido,
Despidas de alegrias,
Encobertas em falso sorriso.
Esperei que me quisesses,
Que me sentisses e correspondesses,
Mas não passou de uma ilusão,
De um sonho talvez sonhado a dois
Mas em noites diferentes,
Desencontradas,
Distantes,
Que são apenas tristeza,
Desilusão, sem sentido,
Vontade, apenas pedaços soltos
De um sonho, agora errante...
Esperei, por ti esperei...

01/01/2012

Musicado por: Jorge Alhinho

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vou sair à rua...

Vou sair à rua
Sentir o vento serpentear nos cabelos,
Sentir o frio entranhar-se em mim,
No rosto, na boca, no corpo.
Vou sair à rua
E deixar que a chuva que cai,
Me leve a suadade,
Me lave a alma,
Te leve e nunca mais me recorde.
Vou sair à rua
Deixar a cama que comigo partilhaste
Onde em mim te deixaste,
Onde fui feliz e tu fingiste.
Vou sair à rua,
Deixar que o frio e o vento e a chuva
Te apaguem de mim,
Te levem para longe,
Para um local sem fim.
Deixar que me controlem,
Que me congelem o sentir
Mas só depois do teu partir.
Vou sair à rua
Ver-me nova,
Ver-me sem mágoa,
Sem esta dor que não acaba.
Vou deixar de sentir,
Vou deixar de te querer aqui,
Vou mudar o rumo da história
Vou seguir e sentir a vitória...
Vou sair à rua
E deixar para trás
Esta vida sem cor, escura,
Que era minha e era tua...
Vou sair à rua...

09/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vou escrever-te um poema


Vou escrever-te um poema,
Que fale de amor, de sentimentos,
Que te crie ilusoes e alentos,
Que te faca sonhar e acreditar!
Vou escrever-te um poema,
De lindas flores de coloridos sem fim,
De cheiros e sons que jamais ouviste,
De intensos e novos sabores!
Vou escrever-te um poema,
Que te tire a magoa do coracao,
Que te encha a vida de novo de paixao!
Vou escrever-te um poema,
Que fale de risos soltos ao vento,
De musicas e sons que agora te invento,
Que te invada o pensamento!
Que te fale do mar, do tanto mar
De ondas que quebram sem medo,
Que salpicam meu corpo ja salgado
Do tanto mar que tenho ca dentro.
Vou escrever-te um poema,
Sobre todo o meu sentimento...

05/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Desmaiados...

Sonhos infundados,
Em palavras vas sonhados,
Em ilusoes imaginados,
E que por ti, sonhei alimentados.
Sonhos de intensas tonalidades
Por mim pintadas, criadas, sonhadas
Como intenso o sentir
Real em mim por ti...
Louco sentimento
Que sonhei partilhado,
Que pintei de cor do mar salgado,
Desse um dia chamado de mar partilhado
De sol imenso em mim,
De calor que me invade sem fim,
De vida viva dentro de mim!
Sonhos infundados,
Jamais escritos, lidos ou pensados!
Sonhos infundados,
De ilusoes preenchidos,
Agora sao telas, de cores perdidas,
Sao meus sonhos desmaiados...

04/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Porque me foges...

Porque me foges?
Porque sempre me foges?
Porque sempre me evitas?
Sabes que te sinto,
Sabes que te conheço,
Que te pertenço.
Porque me foges?
Porque procuras o que mais ninguém te dá?
Porque insistes em procurar,
Quem te compreenda,
Te aceite e te deseje
Sem que mudes?
Porque me foges?
Sabes que sou real,
Sabes que sou o que queres que seja,
Que sou mais que alguma vez imaginaste...
Porque me foges?
Porque não me fazes acreditar que me sentes?
Que me pressentes desta forma única,
Nossa, sem igual?
Porque não te dás?
Porque me foges?

02/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Queria poder...

Queria poder fazer magia,
Poder fazer-te menos ferido,
Menos magoado,
Menos perdido.
Queria poder limpar teu corpo,
Das dores do fisico,
Dos cortes dos teus desamores,
Dos sulcos das lagrimas
Que verteram das tuas desilusoes.
Queria passar um veu,
Que tapasse as cicatrizes,
Que te curasse e nao as sentisses.
Que te tratasse a alma ferida,
O coracao partido de amores nao vividos,
De amores correspondidos e sofridos.
Queria que pudesses ser quem es,
Assim, sem mudar, com o que sabes e o que sentes,
Mas sem as marcas e as dores,
Pelo menos, nao tao presentes...

02/11/2011

Musicado por: Jorge Alhinho

Como gostava...

Como gostava de te perceber,
De te compreender, entender...
Como gostava que te mostrasses
Sem receios, sem medos e verdadeiro...
Como gostava que nao tentasses adivinhar-me,
Sentir-me e fazer-me igual as outras...
Como gostava que percebesses que nada mudou,
Nem eu mudei, nem eu deixei de ser quem era,
Nem eu passei a ser mais madura, segura...
Como eu gostava que me sentisses apenas,
Da forma que eu te sinto,
Sem demoras, sem esperas...

29/10/2011

Musicado por: Jorge Alhinho

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A última...

A última que morre,
Que vive e que renasce...
Que me fazes acordar a cada dia,
Olhar o mundo com alegria,
Sentir o vento a passear
Pelo meu corpo e saborear...
A última que adormece,
Que te abandona,
A última que desaparece...
Tu que me fazes sentir
Que ainda há querer,
Ter e, sobretudo, poder.
Poder sentir, viver e ser.
Tu que me fazes acreditar
Que é possível não morrer
De dor, de desamor e de pesar...
A última a me abandonar...
Esperança que me faz andar...

18/10/2011

Musicado por: Jorge Alhinho

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vou esperar-te...

Vou esperar-te. Sim. Esperar-te.
Aguardar que chegues.
Que chegues seguro. Inteiro. Unicamente para mim.
Vou esperar-te. Mesmo sem saber se vens.
Se queres vir. Se queres.
Ser meu. Que eu seja tua.
Tua. Apenas tua.
Vou esperar-te. Preciso esperar-te.
Calma e serena. Sem ansiedade...
Sei que vens. Um dia tu vens.
Um dia vens e será assim:
Como te disse. Eu tua e tu meu.
Não importa quando. Não importa onde.
Não importa o que já foi.
Importas tu. Por isso,
Vou esperar-te. Sim. Esperar-te.
Mesmo que não seja aqui.
Mesmo que seja em outro lugar.
Vou esperar-te...

07/10/2011

Musicado por: Jorge Alhinho

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fala-me...

Fala-me. Preciso de te ouvir.
Nao precisas falar de algo serio,
De ti, de mim..
Fala-me. Preciso de saber que estas ai,
Que nao partiste,
Que nao me deixaste sem ter com quem falar.
Fala-me. Quero apenas saber-te
Presente, banal e circunstancial.
Fala-me. Nada de importante,
Apenas que quebres o silencio.
O silencio da minha vida vazia,
Ocupada por silencio...
Um silencio sem igual...
Fala-me!

05/10/2011

Musicado por: Jorge Alhinho