sábado, 8 de maio de 2021

Adeus (à) Vida XVIII


 

Deixar-me ir
No baloiço doce
E suave dessa água
Que me deixa deserta.
Não há nada
Além do silêncio,
Absoluto e mágico
Num tempo que,
Como eu, flutua
Ao sabor das ondas
Desse rio.
A calmaria toma-me
Por completo
E a mente
Consegue, finalmente,
Deixar de pensar,
De imaginar,
E a Alma de sofrer
E de dor, quase sangrar.
É assim, nessa água,
Que me perco de mim
E me liberto de ti...


Cat.
2021.01.30

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