Esvai-se a vida
Do corpo, inerte,
Morte rápida, ávida,
A de quem tem (essa) sorte.
Sai devagar a Alma,
Do corpo que agora jaz
Deitado numa cama
Deixado, abandonado, incapaz.
Já não há vermelho sangue
Correndo pelas veias,
O coração já não bate,
E a mente parou, sem memórias.
Mas a Alma, cujo corpo ficou para trás,
Vive e viverá
Nas lembranças de quem me traz
No pensamento, no coração e sempre me recordará.
Viverei eternamente,
Como flor seca entre folhas de um livro,
Que vive sem na verdade viver
E que não vive sem na verdade morrer...
2021.02.08
Sem comentários:
Enviar um comentário