Voar,
Sair, a pairar pelo céu
Negro da noite, cor de breu
Sem saber onde parar.
Ir,
Deixar o corpo inerte,
Com as lágrimas que já não verte,
Por acabar o sentir.
Deixar dançar
Ao sabor do vento
A Alma que ainda sinto
Como poeira no ar.
Subir,
Partir e ao mesmo tempo ficar,
Num estado que não sei explicar,
O corpo morto, sem ar
Ou sangue do coração a correr,
E a Alma, presente, a ver,
Toda a dor, como pó, a desvanecer,
No ar a diluir...
Cat.
2020.12.15
Sem comentários:
Enviar um comentário