Nada tem fim,
Pois tudo se transforma.
Basta olhar para mim
E ver como sou agora.
Há um início,
Tudo o resto é recomeço
Um mero indício
De que tudo é esforço.
Prender o ar e não respirar um dia
Ou outra qualquer forma para ficar sem vida,
Mas apenas o corpo morreria
E de nada valeria a minha partida.
Estoica, feita heroína,
Ficarei e aprenderei
Com vivências nesta inda e vinda,
De fins e recomeços viverei.
Mas quando chegar o dia
Em que o corpo, cansado,
Perder a vida,
Será a liberdade para esta Alma sofrida...
Cat.
2020.12.16
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