Trazer no peito
Um amor prendido
Sem palavras de aceito,
Como que arrependido.
O medo de dar,
De ser,
De mostrar
E de tudo perder.
Preso no ser,
De alguém (im)perfeito,
Este tanto (te) querer,
Que é quase (meu) defeito.
Dias sem rumo,
Num passar de horas
É qualquer não destino
Se calo o que sinto,
Cá dentro do peito.
Morrer neste compasso
De tanto receio,
Incerta do que faço,
Do que falo e não digo.
Querer(te),
Amar(te),
Ser(te),
É tudo o que tenho de certo.
Mas calo,
Este sentir que me avassala,
Que preso na garganta
Não (me) magoa,
Mas é verdade que (me) mata.
Cat.
2020.01.11
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