Fechar os olhos.
Sentir o vento brincar por entre os meus cabelos.
O sol, já na hora de dizer adeus ao dia e a mergulhar no mar, aquecendo-me o rosto.
Fechar os olhos.
Trazer à memória recordações de momentos em que o sorriso viveu nos meus lábios.
Pessoas e almas que fizeram de mim o que sou. Quem sou.
Fechar os olhos.
Sentir que apesar do que já há em mim, há muito mais para (re)viver.
Saber, neste momento, que ainda cabe tanto em mim!
Que ainda posso ser mais.
Melhor. Tão melhor do que sou.
Fechar os olhos e enquanto o dia dá lugar à noite, num ciclo infindável, também eu, na minha pequenez, no meu pequeno mundo, posso, a cada dia, crescer.
Fechar os olhos e saber, ser tão certo como o meu respirar.
Cat.
2020.06.30
Sem comentários:
Enviar um comentário