quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Frio...

Frio que me envolve,
Que me arrepia a pele,
Que me faz morta...
Frio que me obrigas a andar,
Que me fazes procurar,
Nos dias sem fim,
O calor apetecido...
Frio que nasce em mim,
Que afinal parte daqui,
Do gelo que me arrefece
A alma. E o corpo,
Esse, apenas obedece...
Frio que podias desaparecer,
Que podias não exisitir,
Que podias nunca ser
A minha companhia sem fim...
Frio, que em mim nasce,
Que daqui não desaparece,
Que jamais me abanadona,
Frio, frio que tu trouxeste,
No dia, naquela hora
Em que adeus me disseste...

25/10/2011

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