quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Calmo...


Calmo como rio, agora, aqui, aos meus olhos.
Calmo, sereno, quase parado, quase um espelho.
É assim o nosso amor. Calmo. Sereno.
É assim que te sinto. Que me sentes.
Calmo como a suave brisa que nos toca o rosto,
Que cria para nós a melodia das folhas nas árvores,
Que cria para nós as figuras imaginárias nas nuvens...
Calmo. Sereno. Tranquilo. Seguro.
Seguro é o nosso sentir. O nosso querer.
O nosso partilhar.
Seguro o que sinto por ti. Sem dúvidas,
Sem medos ou receios.
Sei-te. Sinto-te. Vejo-o nos teus olhos quando me olhas.
Leio-o em ti, nos teus suaves toques em mim,
Na forma como as palavras impronunciadas são ditas...
Calmo, quase um espelho. Quase um único.
Saber-te como tu me sabes. Sentir-te como tu me sentes.
Um único laço, inquebrável, invisível, inexplicável...
Calmo, sereno, seguro e sincero. O que sinto por ti.

12/10/2011

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