quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Arde...

Arde. Queima. Mata.
Este sentir que me incendeia.
Que me aperta.
Que me impede de respirar.
Queima. Arde e não apaga.
Este meu sentir que não tem fim,
Que não cessa.
Que me esmaga o peito,
O corpo e o pensar.
Arde. Como fogueira em dia de Verão.
Incendeia-me todo o corpo,
Sem travão. Impossível de deter,
Impossível de fazer cessar,
Impossível de conter.
Inunda-me de fogo, queima-me,
Lenta e demoradamente...
Arde em mim,
Em todo o meu ser.
Sinto-o. Cá dentro. A queimar-me,
A impossibilitar-me de pensar,
Apenas só de o sentir...
Preciso tirar-te de mim...

13/10/2011

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