domingo, 14 de agosto de 2011

Falso poder...

Lembras-te quando me dizias que era diferente e te dizia que me fazias sentir especial?
Que me dizias que depois de mim, nenhuma outra. "Ficaram todas para trás... Nenhuma me diz seja o que for!".
Eu era especial. E que os teus dias eram parte dos meus. Que era um espelho teu. Que eras gémeo da minha alma...
Que poder me deste. Que sempre questionei porque nunca acreditei. Não em ti, mas que eu fosse especial.
Sabes? Acho que foi por isso que terminou: nunca acreditei que fosse especial. Que eu fosse.
Era apenas mais uma mulher, banal, circunstâncial e casual. Estava ali, suspensa, á espera de ser especial e não acreditar que era. Porque sou apenas mais uma Mulher.
E tu, a insistir em dar-me o poder de ser a única. A eleita da tua vida. O espelho de ti.
Que falso poder me davas... Que dizias ser verdadeiro, que dizias ser único e que provarias, com o tempo.
Que falso poder me deste, que em nada se tornou. Não porque não quiseste... Apenas porque não se comprovou...
Falso poder que me incutiste! Falso poder que me permitiste!
Falso poder me deste...

08/08/2011

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