quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vontade, louca vontade...

Vontade, louca vontade
De a ti me prender,
De ti nunca mais me soltar,
De ti nunca mais me largar.
Vontade, louca vontade
De correr livre sem medos,
De sentir soprar os ventos
Que de ti trazem os sonhos,
Carregados de intensidade,
Repletos de saudade.
Vontade, louca vontade
De rio me transformar,
De novas cores me pintar,
De novas rotas traçar.
Rotas de imenso desejar,
De tanto te querer abraçar,
De a ti querer pertencer,
De a ti me dar.
Me dar por completo,
Completa, Inteira.
Tua, tua quero ser,
A ti me prender,
Em ti me perder.
Vontade, louca vontade
De por ti me deixar querer,
Sorver e saborear,
Entregar e de ti receber,
De ti ser parte,
Seres continuação de mim,
E eu de ti.
Por ti sentir, correr,
De  ti me alimentar,
Por ti me emocionar,
De ti me preencher...

12/01/2012

Invade-me o silêncio...













Invade-me o silêncio.
Silêncio que não desejo,
Que não procuro,
Mas que me invade,
Aqui, no peito,
Cá dentro.
Invade-me o silêncio,
Voa em mim,
Fazendo eco nas palavras
Soltas, loucas, desconexas
Que vibram assim,
Fazendo-me sonhar,
Iludir e penar.
Invade-me o silêncio
Nas horas sem ti,
Apodera-se de mim,
Toma conta do meu ser,
Fazem-me o rumo perder.
Silêncio que não me larga,
Que me faz pensar,
Que me faz desejar
Em ti me perder,
Em ti me inundar,
Me afogar de prazer.
Silêncio que me invade
Quebra-te ao chegar,
Ruma para outro lugar,
Deixa que as palavras mudas
Possam cá chegar,
Que o olhar possa falar,
Que o sentir possa vingar...
Invade-me o silêncio
De palavras soltas ao vento,
Que teimam em não falar.
Fala-me!
Grita-me!
Faz-te ouvir!
Preciso de te ouvir,
De com este silêncio acabar...

12/01/2012

Musicado por: Jorge Alinho

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Penso-te...

Penso-te meu Amor,
Com o coração nas mãos,
Com o sonho na ilusões,
Com todo este ardor.
Penso-te como nunca pensei,
A cada dia que passa
Mais intenso,
Mais entrenhado,
Mais dentro de mim.
Penso-te apenas assim,
Para mim,
Completo,
Inteiro, corpo e alma,
Sem medo, sem receio.
Penso-te dias e horas sem tempo,
Noites longas sem fim,
A todo e cada momento.
Incessante tua voz em mim,
Sussurrando palavras de cores carmim,
Fazendo aumentar este querer,
Este sentir que não tem limite...
Penso-te sim,
Com vontade de me desprender,
De sair deste porto e correr,
Louca, descontrolada, sem regras,
Sem pensar, sem perceber,
Apenas correr como rio que corre para o mar,
O seu Mar.
Penso-te como um sonho
Que quero realidade,
Que quero viver
Sentir e conhecer.
Quero entrar nesse teu mar,
Diluir-me, me salgar,
Te pertencer e em ti,
Contigo aprender a VIVER....

11/01/2012

Pertenço-te...





Pertenço-te, como o ar que respiras,
Como o sol que te aquece,
Como o mar que te salga a pele,
Nos dias de morno Outono.
Pertenço-te, Sou tua,
Indivisa, única, completa,
De corpo e alma,
E ser e querer,
E desejo e vontade.
Pertenço-te como nunca pertenci,
Hoje mais que antes,
Amanhã bem mais que hoje,
Uma pertença que não sentes,
Que não te apercebes.
Pertenço-te a cada meu pensar,
A cada meu respirar,
A cada meu bater de coração,
Te pertenço.
Pertenço-te. Sou tua.
Desde sempre,
Como se sempre conhecesse a tua voz,
Como se o sabor da tua boca fosse meu,
Como se o teu viver fosse comum.
Encontrei-te, vieste até mim,
Sou agora completa,
Tua sem medos,
Sem receios, só desejos,
Só vontade de te ser...
Não sabes?
Não sentes?
Pertenço-te...

10/01/2012