Por vezes gostava de ter as palavras todas, na ponta dos dedos, para descrever o que sinto. E não tenho. Jamais terei.
Há palavras que nunca existirão, pois nunca serão as exactas para determinado sentimento.
E eu, eu tenho muitos sentimentos.
Sou uma imensidão. Talvez tão grande e, de certeza, tão profunda quanto o mar.
Sim, sou igual ao mar: na tempestade e na calmaria, no salgado das lágrimas, no que dá e no que recebe... E damos tanto e recebemos tanto. Tanto de bom, como de lixo que só nos faz atrasar nas experiências e no verdadeiro viver.
Mas como o mar, há que aprender a renovar-me a dada maré.
Há que fazer o que dita o coração e a minha natureza, a minha essência e à noite, sob a luz da lua e a proteção das estrelas, dormir um sono profundo e descansado. De Alma limpa e consciência tranquila.
É, por vezes gostava de ter as palavras todas na ponta dos dedos...
Hoje é um desses dias.
Cat.
2021-04.11
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