Às vezes pergunto-me o que faço aqui.
Às vezes duvido de tudo o que sou. De tudo o que digo, de tudo o que penso e de tudo o que faço.
Duvido como se... Não valesse a pena. Como se fosse completamente indiferente, inútil. Como se eu não existisse.
Mas existo. Eu sou. Não sei muito bem quem, mas sou.
E vivo. Ou sobrevivo.
E faço o meu caminho, seja ele qual for, seja por onde for, mesmo que eu não veja ou sinta que o estou a percorrer.
Às vezes, demasiado perdida. Outras, a maioria, seguindo o meu instinto.
E eu ouço o meu instinto, eu guio-me pelo meu sexto sentido. Nunca me falhou.
Pensando bem, nem quando me senti perdida...
Talvez eu nunca esteja perdida.
Talvez eu não veja o caminho por não ser esse o sentido da vida.
Talvez o caminho se faça apenas caminhando, avançando cruzando vidas e aprendendo.
E quantas vidas, seres maravilhosos se cruzaram comigo e tanto que me ensinaram!
Talvez eu nunca esteja perdida: apenas aguarde o tempo certo para que novas vidas me possam ensinar. A crescer. A ser mais e melhor.
Talvez alguém me aguarde também, para que eu possa ensinar ou partilhar o (tão) pouco que sei...
2021.00.15
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