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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Gota de chuva...


Sou gota de chuva,
Do céu caída,
Do céu tombada,
Despedida, alienada...
Sou gota de chuva,
Pequena que te inunda,
Que Te toca, doce,
Suave no rosto.
Lágrima fingida...
Escorrendo...
Deslizando...
Rugas do tempo marcadas na face,
Contornos infindáveis de vida,
Vivida, passada, querida...
Sou gota de chuva
Pelos teus dedos quase apagada,
Destruída, espalhada...
Mas sentida como carícia
E por Ti poupada...
Sou gota de chuva
No teu rosto perdida,
No teu rosto a sentir
A razão da minha vida...
Caí do céu para te sentir,
Para por Ti descer,
Para por Ti viver...
Sou gota de chuva
Agora no chão perdida
Mas por Ti sentida...

08/11/2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sabor de água...

Tenho sabor de água.
Não na boca, mas na pele.
Água que não é de rio,
Doce, calma e serena.
Água que não é de mar,
Salgada, agitada e revolta.
Água que não de água,
Sem sabor, sem cor ou cheiro...
Tenho sabor de água,
Daquela água que nos fascina,
Que é límpida e nos chama:
Vem! Mergulha em mim!
Banha-te, delicia-te, entrega-te...
Vem! Deixa-me rodear-te,
Envolver-te e tocar-te...
É este o meu sabor,
O sabor da minha água...


27/09/2011

Aconteceu...

Fi-lo... Fi-lo novamente.
Mas que culpa tenho?
Se sou eu, a minha natureza?
Fi-lo... Mas sem querer.
Acredita que não queria.
Não queria... Não estava nos meus planos,
Não era o propósito...
Mas sabes?Ainda bem que fiz...
Ainda bem que aconteceu.
Assim, sabes quem sou:
Crua, bruta, sem sentir...
Uma mulher que usa,
Abusa e destrói...
Sou pérfida,
Não presto, não sirvo para ninguém.
Sou apenas minha.
De mim, do meu ser, do meu querer
E do meu sentir.
Temo que não sinta como os outros,
As outras...
Talvez não tão diferente assim...
Talvez me iluda,
Talvez te engane agora,
Apenas com estas palavras e seja,
Apenas mais uma
A tentar ser diferente...

26/09/2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cresceu...


Ela cresceu, Já não é a mesma:
Inocente, indefesa e vulnerável.
Ela cresceu.
Já não sente igual:
Apaixonada, sonhadora e imutável.
Ela cresceu.
Entendes?
Já não é a mesma:
Tornou-se mulher,
Lutadora,
Frágil e ao mesmo tempo forte.
Sedutora e intocável.
Não acredita. Em sonhos e fantasias,
Ilusões e contos de fada.
Entendes?
Ela cresceu, já não é a mesma:
Deu-se, entregou-se,
Mostrou-se e revelou-se
Pura, honesta e sensível.
Agora não é a mesma...
Cresceu.
E tornou-se como todas as outras.
Em nada diferente,
Vidas de todos e de toda a gente...

21/09/2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Se...

Se eu fosse o mar e tu o céu
Nada nos impediria de nos tocarmos
No horizonte,
Todos os dias, a toda a hora...
Se eu fosse as estrelas e tu o céu
Nada impediria que eu vivesse em ti,
Que eu brilhasse todos os dias para ti...
Se eu fosse o sal do mar e tu o mar
Nada impediria que eu me dissolvesse em ti,
Me entranhasse na tua água...
Se eu fosse eu e tu fosses tu,
Nada nos impediria de sermos os dois
Quem somos e de nos unirmos
E fazermos parte um do outro...
Se eu fosse outra que não eu,
Se tu fosses outro que não tu,
Nada nos impediria de não podermos ser um...

19/09/2011

Retrato

Retrato... O meu retrato
Que não compreendo,
Que não vejo e já não admiro...
Que conheço como a palma da mão,
Mas que me confunde a todo o momento.
Retrato...
De mim, do meu eu
Que não sei descrever,
Que muda de acordo com o teu ser...
Com o amanhecer,
Que me faz ser diferente
Todos os dias...
Retrato... Teu que me condicionas.
Que me toldas e moldas
A teu bem querer.
Retrato que não é meu
Mas de ti: do teu querer,
Do teu sentir e do teu prazer...
Retrato de mais um igual a ti,
Nunca de mim...
Retrato que tenho de largar,
De me soltar e voltar a sonhar.
Retrato que tenho de voltar a reconhecer,
A ser, a sentir, a viver....

16/09/2011

Ser...

Louca... De vontade
De correr, de voar,
De me perder em verdes campos
Pincelados de vermelho de papoilas...
Louca... De vontade
De mergulhar, de cruzar,
de me afogar em azuis mares
Carregados de coral...
Louca... De vontade
De provar, matar a sede,
Saborear cálices de néctar
Límpido e refrescante,
Ou quente e aconchegante.
Louca... De vontade
De viver, de sentir,
De degustar, de tocar,
De querer e desejar,
De ter e dar,
De ver e olhar...
Louca... De vontade
De partilhar emoções,
Sensações, gostos e ilusões,
Sonhos e tentações...
Louca... De vontade
De ser... Tão e somente EU...

14/09/2011

Sou...

Sou teu sonho, teu desejo,
Teu prazer, teu querer.
Sou tua escrava, tua amante,
Tua dona e inocente.
Sou tua razao de viver,
Tua loucura sem saber,
Teu vicio mais premente,
Que no corpo mais se sente.
Sou quem te sente,
Quem te entende e te quer sempre...


13/09/2011

Quem pensas

Quem pensas que sou?
Mulher perfeita, só virtudes,
Mulher sem erros, sem falhas...
Amante e sedutora, sem preconceitos,
Sem pudor e sem medos.
Mulher que te enche os sonhos,
Pensamentos e desejos.
Mulher que apenas sonhas,
Pois sou tão falha quanto os outros.
Sou impura e imprevisível,
Sou segura e sensível,
Sou carente e irredutível,
Sou imperfeita mas desejável...


28/08/2011

Acreditei...

Acreditei estar segura. No sentir e no querer.
Acreditei estar certa da minha vida e do viver.
Acreditei ser imenso o sentir que em mim havia.
Acreditei ser para sempre, sem mudar no próximo dia.
Mas eis que tudo muda, que outro alguém me desperta,
Aquele sentir que há muito, há muito em mim dormia.
Pelo saber, pela voz, pelo rir e o sentir,
Tão igual ao meu eu, hoje e agora a fluir...
Acreditei que era enorme este novo sentimento,
Acreditei que era agora, o eterno e o maior,
Acreditei que quase pora tudo a perder...
Acreditei sem rede que protegesse meu coração,
Acreditei que era igual teu sentir por mim
Mas era afinal, um passatempo e com fim...
Acreditei no amor e na paixão,
Mas voltei a viver e a poder dizer:
Acreditei!


25/08/2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por inteiro


Por inteiro é como te quero. Sem partes escondidas, dissimuladas ou omitidas.
Por inteiro. Sem receio do julgamento, da opinião ou do que eu possa pensar.
Não vou julgar ou pensar! Eu quero-te por inteiro...
Com as virtudes e o sorriso e o humor!
Com os defeitos e os choros e a dor!
Com o teu simples gostar e o mais estranho e complexo desejar!
Apenas o teu ser: imperfeito e com querer!
Por inteiro é como te quero, porque por inteiro
É como me dou...

15/08/2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Quem sou

Quem sou? Que fizeste em mim? Que és em mim?
Sou uma parte de ti. E tu? És uma parte de mim?
Entraste tanto em mim que fazes parte de mim?
Do meu ser? Do meu Eu?
Quem sou afinal? Para ti e para mim?
Quem entrou e quem não ficou?
Quem decidiu que era assim?
Porque não entraste em mim?
Queria dar-te o meu Eu,
Para que o enchesses com o teu.
Mas não encheste...
E o vazio aumentou. O desalento regressou...
Quem sou agora que preencho o teu?
Quem sou agora que não tenho nem o teu?
Vazia sem o teu e sem o meu eu...
Quem sou?


08/08/2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Sem rosto...

Hoje vou ficar sem rosto,
Sem feições e expressões,
Para que possas sonhar-me.
Vou deixar a maquilhagem,
O rimel nas pestanas e
O vermelho do baton...
Vou deixar os cabelos soltos
Sobre os ombros,
Sem qualquer corte definido.
Hoje vou ficar sem rosto,
Para que possas ver-me,
Como na realidade sou.
Apenas o meu eu,
O meu sentir,
O meu gostar e o meu amar.
Vou ficar sem rosto,
Para que possas imaginar-me,
Perfeita, sem defeitos
De alma e corpo e rosto.
Imaginar-me como mais queiras,
Não importa se sou ou não o teu ideal,
Imagina-me apenas...
Hoje, vou ficar sem rosto...

28/07/2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pergunto-me...

Pergunto-me! Todos os dias. Antes de me deitar, se estou bem comigo. Sim, pergunto-me! Tu não?
Consegues deitar-te sem te perguntares?
Porque haverias? És homem.
É fácil deixar passar o que fizeste, Ou não disseste, ou deverias ter feito ou nunca deverias ter dito...
É simples a tua fórmula: o momento já lá vai. Se fiz ou não, não há volta a dar. Passou. está feito ou dito ou não!
Poque haverias de ficar a pensar nisso? De facto é uma perda de tempo...
Mas eu, pergunto-me! Se o que disse foi sensato, pensado ou não.
Se fiz algo que não deveria ter feito. Se fui rude ou mal-educada ou impaciente com alguém.
Se pelo contrário fui demasiado emplogada e não me calei por um segundo. Pergunto-me se ouvi quem me queria falar.
Se realmente ouvi e não apenas acenei com a cabeça de forma displicente...
Sabes? Eu pergunto-me todos os dias antes de me deitar.
Se devo um pedido de desculpas a alguém. Se deveria ter feito mais perante o pedido de ajuda de lagum amigo.
Mas pergunto-me, sobretudo e depois de saber que estou bem com os outrs, se estou bem comigo.
Se posso ser melhor. Se posso crescer. Se posso evoluir como pessoa.
Não lendo livros ou poemas ou o jornal... Isso é importante, alarga-nos horizontes, novos mundos, novos sentidos e sentimentos.
Mas, se todas as minhas acções estão de acordo com o que acredito! Mesmo que regidas por regras morais e sociais que nos foram impostas ao longo destes anos, decadas e séculos...
E chego a uma conclusão muito peculiar: sim e não!
O eterno dilema entre o bem e o mal! Entre o ser santo e pecador!
E consigo, avaliar-me em duas vertentes, como se fossem juízes no "Dia do Julgamento":
- A Mulher e a "Mulher Eu"
A Mulher: pecadora (pensamentos, palavras, desejos e actos); adúltera (pensamentos, palavras, desejos e actos); promíscua (pensamentos, palavras, desejos e actos)!
Esta é "A Mulher" analisada pela sociedade à luz de conceitos e regras e moralismos e preconceitos morais e socias.
A Mulher Eu: emancipada (pensamentos, palavras, desejos e actos); amante (pensamentos, palavras, desejos e actos);
despreconceituosa (pensamentos, palavras, desejos e actos)!
Os Juízes esses analisam ao pormenor todas as justificações e todos os argumentos.
Sabes? Eu pergunto-me todos os dias: Estás bem contigo?
E respondo, todos os dias: hoje sim! Fiz tudo de acordo com a minha consciência! Independentemente de outros gostarem ou não. Independentemente de poder fazer sofrer alguém... Eu não sou imutável, nem os sentimentos, nem o sentir, nem a forma como me dou... Isso, fica apenas para mim. Cá dentro, para poder justificar.
E pergunto-me como tu me verás...

19/07/2011

Procura-me




Procura-me no vento,
Serei o seu mais suave sopro!
Procura-me no sol,
Serei o raio por entre as nuvens!.
Procura-me no mar,
Serei a mais suave ondulacao!
Procura-me numa flor,
Serei a mais perfumada de todas!
Procura-me numa laranja,
Serei a mais sumarenta!
Procura-me onde queiras,
Estarei sempre por perto.
Procura-me nos teus olhos,
Estarei neles perdida!
Procura-me no teu corpo, na tua boca,
Nas tuas maos!
Estarei embrenhada em ti!
Procura-me onde queiras, pois sou parte de ti...

13/07/2011

Ciúme...



Ciúme que me invade,
Me corroi e me destroi.
Dessas borboletas que
teimam em girar à tua volta.
Dessas borboletas que teimas
em que girem...
Borboletas plenas de cor,
Esbeltas no seu esvoaçar
Sedutor.
Borboletas que te enchem de sonhos,
Tentação em tocar-lhes,
Senti-las e vibrar.
Ciúme de não me olhares,
Como para essas borboletas,
Porque não deslizo, apenas esvoaço...
Porque não brilho, apenas sou baço...
Borboletas de prazer,
Que eu queria ter.
Ciúme. Louco que me corrói.
Jamais brilharei assim...
Porque não ves para além das asas?
Porque não vês para além do esvoaçar e borboletar?
Porque só me verás quando também eu
Me banalizar?

13/07/2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Odeio

Odeio que me controles!
Que digas como devo comportar-me!
Mesmo que não saiba qual o garfo dos "escargots"
Que tanto insistias em levar-me a comer!
Ou o que devo comer quando vamos a um restaurante de sushi!
Sim... Já sei que de cada vez que vamos, te faço as mesmas perguntas:
"Mas isto é salmão cru? Sabes que detesto salmão! E este? É o quê?
E não me sabias dizer que isto era assim picante???"
Ou qual vestido levar a um casamento às 15h00 ou às 9h00!
Odeio que te antecipes na escolha do jantar, do vinho,
Do digestivo que devo tomar.
É certo que depois me vou sentir mal... Mas, odeio que o faças!
Odeio que me digas para colocar a tampa na pasta de dentes
Mesmo antes de sair do WC. Odeio que partas do principio que é isso que vai acontecer!
Que me aches assim tão distraída quanto isso. Mesmo que depois tenha de voltar para a colocar.
Odeio que me lembres que na semana seguinte temos um jantar.
Que me digas para não me esquecer de tratar do teu fato.
Que me digas que, afinal já trataste porque o jantar é hoje.
Odeio que me digas para não me preocupar.
E na verdade, eu preocupo.
Sei que não parece. Que te pareço demasiado alheada
Nos meus loucos afazeres, mas preocupo-me.
E estás comigo. Com esta aparente falta de preocupação,
De cuidado e sobremais distracção!
Odeio. Odeio que me aceites assim.
Na verdade, odeio que me conheças tão bem...

11/07/2011

Descobri





Descobri que sou muito mais do que aparento.
Muito mais que uma banal mulher.
Descobri que sou EU!
Eu! Que tenho todo o valor de todas as mulheres
Porque as comporto no meu ser, na minha alma.
Desde sempre. Desde os primórdios dos tempos.
Descobri que sou única. Singular.
Mas tenho tanto desta, daquela e da outra...
De todas. De todas as mulheres que me rodeiam.
Sou sensível para logo depois ser dura.
Sou irresistível, sedutora, apaixonada.
E logo, cresce outra mulher em mim:
Irascível, descontrolada, amargurada.
Basta uma palavra e tudo muda!
Sou tudo o que procuras.
Tudo o que buscas. A Mulher que mais desejas.
Não pelo corpo perfeito, mas pelo que te faço sentir.
Descobri que podes sonhar comigo.
Que podes aceitar todas estas mulheres em mim:
A mãe, a profissional, a certinha...
E logo de seguida, aceitas mais ainda
A sensual, a insaciável, a carnal, a lasciva...
Descobri que sou tudo isso, que posso ser muitas
Que sou Mulher.

11/07/2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Especial...

Que viste tu em mim
Para me quereres arrebatar.
Que viste tu em mim
Mesmo antes de me veres.
Que magia tenho eu
Que te prenda a mim,
Te faça largar outras
E querer-me. A mim?
Que palavras te impelem
A entrar na minha vida?
Eu sei: eu disse-te que queria.
Mas e as outras tantas?
Não quero acreditar que sou
Assim, especial.
Achas que para me teres tenho de te amar?
Achas que para me dar tenho de te amar?
Achas que para ser tua apaixonada tenho de estar?
Para não te ver os defeitos, as falhas?
Porque me fazes assim especial?

27/07/2011

Mais...

Faz hoje um ano que me disseste:
Sabes? Já não faz sentido...
E da mesma forma que o disseste, fugiste.
Fugiste, foste embora da minha vida...
Sem querer saber se para mim fazia
Ou não sentido.
Sem querer saber do meu querer,
Da minha dor ou não-dor,
Do meu sentir.
Mas segui caminho.
E brilhei e conquistei e sou mais.
Mais Eu! Mais mulher, mais amada.
E tu? És mais?
Mais qualquer coisa?
Mais do que quando partiste?
Do que quando fugiste?
Olho para ti e penso
Podias ter sido tanto Mais...
Ainda bem que foste
E te levaste contigo!

26/07/2011