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sábado, 25 de abril de 2015

Doces Delírios


Doce o toque
De um deslizar de dedos
Abrindo caminhos,
Desvendando segredos.

Atento ao reagir da pele
Que se arrepia perante quente
De um beijo sedutor
Que nos faz ir adiante.

Delírios assolam a mente
Provocam vontades
Que se mostram sem receio
Num desfilar de palavras
Insanas, ardentes.

Dedos que se tornam prementes,
Beijos que se trocam molhados e quentes,
Línguas que percorrem recantos
Até agora inexistentes.

E os corpos,
Ansiosos de toque,
De desejo,
Apertam-se e entrelaçam-se,
Encaixam os sexos
Numa dança que descontrola,
Num vai-e-vem que assola,
Contorcem-se,
Vibram em espasmos,
Loucos e intensos,
De um
Inexplicável
Prazer.
 
 
25.Abr.2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Percorre-me


Percorre-me,
Os cabelos
Com esse teu
Deslizar de dedos,
Suavizando
As minhas dores.

Percorre-me,
O rosto
Com esse teu
Carinhoso tocar,
Limpando
As minhas lágrimas.

Percorre-me,
O corpo
Com essa tua
Firmeza de mãos,
Marcando
A pele do teu amar.

Percorre-me,
As entranhas
Com essa tua
Intensa,
Louca,
Insana vontade
De me tomar,
De me fazer vibrar,
Até a clareza nos faltar,
A consciência se perder
E sermos apenas dois,
Percorrendo-nos em nome
De todo este
Prazer!
 
 
17.Abr.2015

Desliza


Desliza
A roupa que cobre
A pele aquecida
De um corpo
Que há muito,
Se libertar queria.

Deslizam
As vestes
E com elas o pudor,
Essa (tonta) vergonha
Imensa de querer,
De se saber,
De desejar viver.

Deslizam
As fantasias
De quem se assume
Em pleno e por completo
Como um pecado
Prestes a ser cometido,
Provado.

Deslizam
Mãos e dedos,
Línguas e bocas,
Beijos e gemidos.

Deslizam
Promessas
De entrega e pertença,
Desprovidas de toda
E qualquer
Sentença.

Deslizam
Perante a vontade
De quem ama
Com o corpo todo,
Nesse vibrar
Que é dar e ter prazer!
 
 
25.Mar.2015

Baloiço


Os sons são feitos de uma melodia
Sentida e não ouvida,
Tocada pelo brincar dos teus lábios,
No canto entre-aberto da minha
Boca lânguida e húmida. 

Baloiço entre as tuas mãos,
Que deslizam doces e quentes
Sobre o tecido de uma roupa
Que se pretende desprender.

Passos sincronizados
Em movimentos novos e únicos,
Jamais por ambos experimentados
Em peles que se unem
Em cheiros mesclados
Criados num amar
Frenético de receber e dar.

Dançar,
Faz-me dançar no correr do teu corpo,
No seguro do teu abraçar,
No ritmo do teu me querer,
Do teu me desejar.
 
 
09.Mar.2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Saborear a pele

Saborear a pele.
Sentir o quente da boca molhá-la.
Deslizar a língua e ter o gosto na boca.
Cerrar os lábios e deleitar-me.
Encher-me desse sabor que me faz a mente vaguear,
Que me faz o corpo delirar.
Memórias que se sentem na pele.
Recordações que aí ficam gravadas.
Com esse gosto.
Com esse teu apertar das mãos na minha carne.
Com esse nosso odor de corpos húmidos do
Fruto que é desse prazer que não se explica.
Com todas as gotas dessa entrega que a cada dia é única.
Saborear-me a pele.
Impregnada de ti.
13.Jan.2015

domingo, 28 de dezembro de 2014

Toco. Sinto.

Toco,
A pele que se arrepia
No pensar do que seria,
Sentir o teu beijo,
Quente na boca...
Que para ti se entreabria.

Sinto,
O desejo molhado
No sexo pronto e preparado
Para te receber,
Dentro deste ventre
Que te quer pertencer.

Toco,
Com os dedos de mim molhados
Nos teus doces e suaves lábios
Para te excitar os sentidos,
Te enlouquecer
E aumentar a líbido.

Sinto,
O teu desejo a aumentar,
O teu corpo com o meu a vibrar
E a te(n)são quase,
Quase a culminar
Nesse momento ansiado,
Esperado,
De um orgasmo,
Intensamente partilhado.
 
28.Dez.2014

O desejo cresce

O desejo cresce
Ao sabor de um demorado beijo,
De línguas ainda tímidas,
Pouco entrelaçadas.
As mãos viajam,
Vagarosas,
Por cima da roupa que já incomoda,
E o corpo aquece,
Numa vontade que (quase) queima.
Os olhos falam essa linguagem
Que só os amantes conhecem,
E os sexos,
Já molhados,
Anseiam que se desapertem
Os laços que amarram conceitos
E se liberte a luxúria
De amar com todo o corpo
E sem culpas.
Deixar-se entregar,
Dominar e pertencer,
Todas as vontades satisfazer
Até chegar ao culminar do prazer.
E de novo beijar,
E de novo tudo voltar a acontecer.
 
28.Dez.2014

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Apenas sentir-te

Apenas sentir-te...
Aqui, junto deste corpo que é o meu,
Que vive e respira um ar
Que se torna teu.
 
Apenas sentir-te...
Assim, a envolver-me a pele desnuda
Que se arrepia ao sabor do teu respirar.

Apenas sentir-te...
Tocando-me num abraço que,
De tanto desejar,
Se torna uma marca em mim,
Uma droga viciante,
Que desejo eternizar.

Apenas sentir-te...
Invadindo-me os sentidos,
Percorrendo-me a carne com os dedos,
Tomando-me o corpo como teu,
Fazendo-me querer ser tua,
Entregue a um mundo
De pura,
Intensa e insana loucura.

Apenas sentir-te...
E amar-te.
 
28.Nov.2014

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

É na tua boca

 


É na tua boca que me morrem todas as palavras...
Todas as que tento verbalizar
E que não cabem dentro de mim.

É na tua boca que me morrem os sentires...
Todos os que nascem em mim
E que são criados por ti.

É na tua boca que me morre o amar...
Todo esse sentimento que transborda de mim
E que não pára de aumentar.

É na tua boca que me morrem todos os beijos...
Todos os que a boca pede para as saudades matar
E que me agarram como um doce viciar.

É na tua boca que me morre o corpo...
Toda a pele e toda a carne entregue a ti,
À tua vontade louca e intensa de me amar.

É na tua boca que toda eu morro...
Num a ti me entregar,
Dar, ser e viver,
De prazer quase morrer
E de novo, em ti,
Renascer!
 
 
26.Nov.2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O acordar das vontades




É o vazio que se esvai
Com o correr de um rio
Que não se prende,
Que nunca se contém.

É o calor que invade
A pele que se desnuda
E se entrega ao sabor
De um quente feito de mãos.

É o preencher de um corpo
Percorrido por dedos
Ora sábios e delicados,
Ora indecisos e prementes.

É o acordar das vontades
Que se escondem dentro
De um peito suspenso no respirar
De um beijo doce, imponente.

É o saber entregar
Cada recanto do meu ser,
É o saber receber,
Cada momento,
Cada minuto parado no tempo,
Carregado deste,
Único e louco prazer,
Que é te pertencer.
 
 
29.Set.2014

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Perder noção, razão e pensamento






 

A vontade percorre o corpo,
Largado sem cuidado
No leito desfeito
Onde já foi amado.
Invade a pele,
Empregnada do odor
De quem se entrega,
De quem não sente o pudor.
Incendeia o sexo
Húmido de tanto querer
Voltar a sentir
O doce sabor,
Desse enorme prazer
De ser tomada,
Tocada,
Penetrada e domada
Com esse fervor
De quem perde a noção,
A razão e o pensamento.
 
 
26.Set.2014

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Preciosos diamantes

 


E no arrepio da pele
Há memórias que regressam,
Sob o nome do contorno de um corpo,
Ausente,
Que se faz real,
Num pequeno e intenso instante.

Os olhos cerram-se,
Recordando cheiros das peles
Que se tocam,
Em prementes apertos
Feitos de dedos que deslizam sem grandes custos.

E nos lábios,
Guardado na boca,
O sabor de beijos trocados,
Da pele pela língua percorrida,
E das gotas de corpos suados
Aquando do amar partilhado,
Do prazer luxurioso efectivado.

E o corpo estremece
Perante este avivar
De sentires,
Intensos, delirantes,
Por ela guardados,
Como preciosos diamantes.



17.Set.2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ali, presente


Há momentos
Em que a pele ainda recorda
Os arrepios de um deslizar de dedos,
De um toque que a vontade denuncia. 

E a boca é onde o seu sabor perdura,
Guardado no recanto da memória,
Como uma iguaria,
Impossível de copiar, única.

O corpo, esse, oscila,
Ondula ao sabor dos dedos
Que invadem os recantos,
Outrora secretos e
Por ele,
Pela sua língua,
Descobertos.
Há momentos em que as saudades
Suplantam a memória
E ela,
Ela sente-o
Como se estivesse
Ali,
Presente,
Dentro dela.


31.Julho.14

Quere-o



Quere-o,
Com uma vontade crescente,
Com um desejo que lhe consome a mente,
Que a absorve e invade por todo,
Completamente.

Quere-o,
De novo nos seus braços,
Entrelaçando-o nesses abraços
Que o seu corpo tenta,
De todas as formas,
Abranger,
Por inteiro.

Quere-o
Ao seu sabor,
Misturado no seu palato,
Molhado, Inundado,
Pelo seu beijo,
Mesclado com o salgado da pele que goteja
De tanto calor provocado
Pela emoção de se amarem.

Quere-o
De forma urgente,
Premente de quem ama
Com a alma, o corpo e a mente,
Como se nunca fosse suficiente,
Como se o cansaço não se acumulasse,
Não se sentisse,
Não se fizesse presente.

Quere-o
Como se o agora fosse ontem
E o amanhã,
Esse,
Nunca visse a sua hora chegar!



28.Julho.14

Ainda se sentem




Ela ainda o sente
Pulsando dentro de si,
Dentro do seu ventre quente,
Molhado de um prazer sem fim.

Ele ainda estremece
Em subtis convulsões,
Que só dois corpos conhecem
Aquando uma entrega assim.

Eles ainda se beijam,
Ainda se tocam
Procurando perpetuar
O momento perfeito
De um no outro se amar,
De dois num só se tornarem.



28.Julho.14

Labirintos




Os teus olhos são de mar,
Salgado e frio
Penetrando no meu olhar,
Perscrutando-me os sentidos,
Adivinhando-me o pensar.

Na pele há arrepios
De caminhos percorridos,
Sulcos vincados de destino
De dois corpos abraçados. 

Mãos fortes, grandes
Agarrando-me pedaços,
Marcando-me a alma,
Numa entrega para além do físico,
A esses teus dedos
Suaves e delicados,
Em mim, deslizando.

E os teus lábios,
Doces,
Quentes,
Molhados,
Os teus lábios são labirintos.



22.Julho.14

Descobre-me



Descobre-me!
Destapa-me a alma,
Os sonhos guardados,
Escondidos,
No tempo parados.


Descobre-me!
Desamarra-me estes nós
Que me encerram os desejos,
Que me adormecem os sentidos.

Descobre-me!
Desperta o sentir,
O arrepiar da pele
Envolta em mistério,
Num duelo de corpos,
Desejosos de se ter,
Ansiosos por se tocar,
Por se entregar
E descobrir.

Descobre-me,
As linhas do rosto,
Os contornos do corpo,
O caminho do prazer,
Esse,
Que por palavras
Te faz enlouquecer.

Anda,
Vem,
Deixa de (me) sonhar,
Descobre-me!


(Inspiração da responsabilidade das palavras de Antonio Nascimento!)



19.Julho.14

Quente


Quente
A pele sobre a carne
Que deseja momentos de entrega,
De luxúria sem medos,
Sem amarras.
Quente
O sussurrar dos teus lábios
Que anseio junto aos meus
E molhando-me os seios
Aumentas-me o desejo.
Quente
A tua língua de ritmos diversos,

Ora lenta brincando,
Ora veloz excitando,
É mestre no me tocar.
Quente
O líquido que de mim vai vertendo
Sob a agilidade dos teus dedos,
Da tua boca que me sugando
Deixam-me mais que pronta.
Quente
O meu ventre que te recebe,
Que te puxa para dentro,
Todo,
Fundo,
Forte,
Tomando-me sem rédeas,
Apenas vivendo o momento.
Quente
O meu me vir no teu sexo,
Molhado de mim
E que jorra,
No meu corpo suado,
Por ti tomado,
Por ti amado,
Gotas de um prazer sem fim.

8.Julho.14

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Entregues



Lábios, boca,
Peito, abraço,
Beijos, pele que arrepia.

Mãos, toques,
Dedos, deslizando,
Carne que delira.

Sexos ansiosos,
Penetrando, recebendo,
Luxúria emergente
Transbordando sem controle.

Corpos molhados
De saliva,
De suor gotejado,
De tanto nos amarmos.

Almas entregues
Ao delírio do prazer,
Fundidas entre si,
Num sentimento que ultrapassa o ser.


09.Junho.2014

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Entrego-me



Entrego-me
Ao sabor húmido da tua boca nos meus lábios,
Da tua língua lutando com a minha,
Do teu gosto misturando-se com o meu.

 Entrego-me
Ao toque das tuas mãos na minha pele,
Que se arrepia perante o frenezim
Da tua vontade imprimida na ponta dos dedos
Apertando-me,
Marcando-me e obrigando-me a dizer que sim.

Entrego-me
Ao teu desejo incessante
De me ter subjugada a essa vontade
De horas plenas de luxúria,
De fantasias e personagens inventadas,
Que nos aumentam a líbido
Em gemidos que crescem de tom,
De ritmo, de intensidade.
E, o teu corpo,
Dentro do meu,
É animal sem rédeas, sem controle,
Cavalgando desenfreado,
Acabando com a sede
De nos amarmos,
Matando-nos esta fome!
 
 
28.Maio.2014