E no arrepio da pele
Há memórias que regressam,
Sob o nome do contorno de um corpo,
Ausente,
Que se faz real,
Num pequeno e intenso instante.
Os olhos cerram-se,
Recordando cheiros das peles
Que se tocam,
Em prementes apertos
Feitos de dedos que deslizam sem grandes custos.
E nos lábios,
Guardado na boca,
O sabor de beijos trocados,
Da pele pela língua percorrida,
E das gotas de corpos suados
Aquando do amar partilhado,
Do prazer luxurioso efectivado.
E o corpo estremece
Perante este avivar
De sentires,
Intensos, delirantes,
Por ela guardados,
Como preciosos diamantes.
17.Set.2014
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