Prostrada no sofá. É como estou hoje... Aqui, só, apenas comigo.
Sem nada que me ocupe, que me faça levantar a cabeça e querer sair daqui. Como se estivesse em estado vegetativo. Aqui, deitada e nada mais... Apenas o pensamento flui.
Estou apenas com a camisa de noite... Foi sair da cama, enfiar a camisa e sofá. Não sem antes passar pela cozinha e beber o habitual café triplo. Mas hoje nem isso me desperta deste estado de letargia completo em que me encontro...
Passam pelo pescoço, enrolam-se nas alças da camisa, descem pelo ombro... Um doce descer, suave, contido, sedutor...
Os meus seios, estão como gostas, como se um banho de água gelada tivesse deslizado pelo meu corpo. Agora arrepiado. Sim, penso em ti. Na tua boca. Nos teus olhos. Nos teus braços a envolverem-me... Nas tuas mãos! No meu corpo, a vaguear, a tocar, a sentir... Nas tuas mãos em mim!
As pernas abrem-se e as minhas mãos seguem o caminho das tuas... Suor, desejo, vontade, tudo se mistura... Doce toque o das minhas mãos a imaginar o caminho das tuas! Doce, forte, ritmado e louco. Estás aqui! Este calor, este vulcão dentro de mim, está prestes a soltar-se. Para ti. Por ti. Portanto, estás aqui...
Prolongo a sensação de desejo, não quero explodir, dar-me já... Quero sentir mais. Mais vontade. Quero soltar-me de forma incontrolável... E solto-me, em estonteante erupção de gemidos e contrações e sensações e entrega e prazer... Sou tua. Mesmo quando não estás...
Logo, quando chegares, vou continuar, aqui: prostrada neste sofá. Mas nessa altura, serão as tuas mãos de verdade...
20/06/2011
Sem nada que me ocupe, que me faça levantar a cabeça e querer sair daqui. Como se estivesse em estado vegetativo. Aqui, deitada e nada mais... Apenas o pensamento flui.
Estou apenas com a camisa de noite... Foi sair da cama, enfiar a camisa e sofá. Não sem antes passar pela cozinha e beber o habitual café triplo. Mas hoje nem isso me desperta deste estado de letargia completo em que me encontro...
Está calor. Um daqueles calores q se apodera de nós, do corpo e da mente. A brisa pela janela entre-aberta é quase nula... Apetece-me tirar a camisa e ficar assim, sem nada. Mas não...
Adoro o toque da roupa leve e suave no corpo... E levanto os joelhos apenas para sentir a camisa deslizar, pelas coxas... Arrepiou-me. Um arrepio de prazer... Quase de luxúria. As pernas abrem-se ligeiramente, as mãos fazem a camisa subir e deixar desde o ventre aos joelhos à vista do meu olhar... Nua quase nua. O calor que emana do meu corpo é imenso. Aperto as coxas como que para evitar que este calor fuja de mim... As mãos já não precisam de pensamento: agem por iniciativa própria, como se soubessem o que gosto.Passam pelo pescoço, enrolam-se nas alças da camisa, descem pelo ombro... Um doce descer, suave, contido, sedutor...
Os meus seios, estão como gostas, como se um banho de água gelada tivesse deslizado pelo meu corpo. Agora arrepiado. Sim, penso em ti. Na tua boca. Nos teus olhos. Nos teus braços a envolverem-me... Nas tuas mãos! No meu corpo, a vaguear, a tocar, a sentir... Nas tuas mãos em mim!
As pernas abrem-se e as minhas mãos seguem o caminho das tuas... Suor, desejo, vontade, tudo se mistura... Doce toque o das minhas mãos a imaginar o caminho das tuas! Doce, forte, ritmado e louco. Estás aqui! Este calor, este vulcão dentro de mim, está prestes a soltar-se. Para ti. Por ti. Portanto, estás aqui...
Prolongo a sensação de desejo, não quero explodir, dar-me já... Quero sentir mais. Mais vontade. Quero soltar-me de forma incontrolável... E solto-me, em estonteante erupção de gemidos e contrações e sensações e entrega e prazer... Sou tua. Mesmo quando não estás...
Logo, quando chegares, vou continuar, aqui: prostrada neste sofá. Mas nessa altura, serão as tuas mãos de verdade...
20/06/2011
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