Por vezes as palavras são parcas em reflectirem o que nos vai na alma.
Como se não fossem suficientemente grandes ou profundas ou até exactas do sentimento que nos inunda os pensamentos.
Como uma sensação de deixar sempre algo por dizer, incompleto e a necessidade de nos repetirmos de forma a reforçar esse sentimento acaba por lhe tirar a intensidade.
Como se não fossem suficientemente grandes ou profundas ou até exactas do sentimento que nos inunda os pensamentos.
Como uma sensação de deixar sempre algo por dizer, incompleto e a necessidade de nos repetirmos de forma a reforçar esse sentimento acaba por lhe tirar a intensidade.
É como a tua presença em mim: és parte do que sou, entranhado em cada poro da minha pele num odor que me vicia e me percorre por inteiro.
É como a tua ausência em mim: deixa de correr o líquido que me faz viver e me alimenta o corpo sedento do teu sabor e a alma carente do teu amor.
E não há palavras para a dor que a tua não presença me provoca e nem o tempo se torna meu amigo pois não ameniza este sentir e que me mergulha num imenso não viver.
14/09/2012