sexta-feira, 11 de maio de 2012

Os dias...

E os dias são longos,
Em esperas que se demoram,
Em horas que se são sombrias,
Sem a luz do teu sorriso.
Mas é na noite que mais te sinto a falta,
Quando meu dia se acalma,
Quando tenho tempo a mais para te pensar.
E como te penso!
E como te sonho!
E como te sinto nos minutos
Em que o pensamento e labirinto
De emoções, desejos e contradições.
De vontades insanas
Num corpo que não acalma,
Num fervor que é quase dor.
E os minutos tornam-se agora
Imensos,
Tormentos
Que se notam de hora a hora.
A ausência do teu calor,
A insuficiência do teu falado amor,
A falta do teu cheiro, do teu sabor
São memórias vãs de um nunca sentir,
De um nunca chegar e sempre sabem a partir.
Os dias são longos,
Mas as noites desfiam em fios de sonhos,
Que todos os dias, o sol teima e não seguir...

2012.05.08

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