sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!!

Em ti

Sentir de novo,
Viver de novo,
Amar de novo.
Sem tii nada faz sentido,
Nada é vivido,
Nada tem sabor.
Sentir o vento no rosto,
O Sol morno de Outono
acariciar-me o corpo,
Ver o teu mar revolto,
Livre e frio nos dias de Inverno.
Sentir a vida recomeçar,
Sentir meu corpo de novo vibrar,
Sentir-me enfim, a fervilhar de vontades,
Desejos,
Novo sonhos,
Incontroláveis,
De paixão imensa, intensa, doce e saborosa.
Viver para teus olhos encontrar,
Para em teu corpo fazer meu novamente fervilhar.
És minha fonte de vida,
És meu mais querer,
Meu objecto de desejo,
É contigo quero partilhar,
Todos os dias
Destes dias a que chamamos viver.
És o sal com que temperoo corpo,
Que me faz ter sede do teu desejo,
Que me embriaga de tanto sabor,
Que me faz as faces ganhar cor,
De por ti sentir tanto e tão grande ardor.
És o meu mais enebriante odor,
Que me faz perder controlo,
Que me faz querer mais de ti,
Do teu ser, do teu querer,
Do teu sabor.
És quem me vicia nos dias,
És quem me faz viver,
És meu prazer,
Meu concretizar de fantasias!
És tu, quem me preenche,
Quem me completa,
Quem faz da nossa música,
Dos nossos corpos tocados,
A minha predilecta...
És tu...

26/12/2011

Meu...

Meu este sentir,
Que não se acaba,
Que não quer partir.
Meu este te querer,
Insano,
Impossível de conter.
Meu este te desejar,
Não posso,
Não quero,
Não consigo controlar.
Meu este sentimento,
De em ti me querer perder,
De em ti querer ser Mulher,
De em ti me encontrar,
De em ti me fazer sonhar.
Meu este tão louco sentir,
De ti parte querer fazer,
De contigo me querer partilhar,
Dar e ter prazer.
De em ti tua ser,
De por ti apenas viver,
De apenas de ti saber.
Minha esta louca insensatez,
De por ti me ter perdido,
De por ti ter querido
Saber o sabor do Mundo,
Saber o bater das ondas no cabelo,
Saber o voar ao sabor do vento.
Minha esta insana perdição,
De te deixado entrar,
Sem aviso no coração...
Meu sonho, desejo intenso,
De por mim te fazer o mesmo,
De para mim seres MEU!

26/12/2011

Aqui...

Olho o tempo que passa,
Deitada, sem vontade,
Que não seja  de ver o tempo passar.
Olho o dia que não acaba,
Que não se completa,
Que não tem fim.
Olho a noite que agora começa,
Que não se ilumina
Com a luz da lua,
Que não me traz nada de novo,
Que não me faz tua.
Olhos os dias a passar,
De horas que não passam,
Que não querem acabar.
Dias que não terminam,
Que nunca me iluminam
Mesmo que o Sol possa brilhar.
Frios os dias,
Imensos e perdidos,
Na falta dos teus olhares,
Desses teus longos sorrisos.
Sem calor as noites,
Nesta cama de lençóis vazios,
Sem teu corpo que me incendeia,
Que me faz soltar gemidos.
Noites em que só em delírio,
A ti me dei, a ti pertenci,
E de ti a ser voltarei.
Olho o tempo que passa,
Que demora e não tem graça,
Que me faz aqui ficar,
À espera de te ver chegar...

26/12/2012