Há dias em que o corpo se ressente, não aguenta e (quase) cai.
Sentes-te mal, desconfortável e só queres dormir. Um cansaço extremo que não sabes de onde surge, o que o originou.
Não, não é mental ou assintomático. É no corpo, com oscilações de capacidade física, de mobilidade, quase um estado febril.
Nada aparente para tal.
Nada que ingerisses ou um resfriado, pois nem de casa saíste.
Há dias em que o corpo reflecte o que já não consegues expressar. Em que o que sentes já extravasa a alma, o coração, a mente...
Há dias em que mais que desistir, tudo te obriga a parar. O corpo e a mente: pára de pensar, pára de conjecturar, pára de antecipar ou sofrer por erros cometidos pois só pioras.
Sim, há dias em que quase tens de parar.
Quase...
E há sempre um quase que te leva ao (quase) total quebrar do corpo.
Mas há que continuar. Com ou sem erros, com ou sem medos, com ou sem forças.
E se nada do escrito fizer sentido, perdoem-me: é porque já me afecta o juízo...
Cat.
2020.09.09