quinta-feira, 16 de março de 2017
Submersa
Submersa.
É assim que me sinto. Hoje e sempre. Enquanto este sentir me invadir. Se fizer sentir.
Submersa.
Como que suspensa, leve, voando sem esforço pelo correr das horas. Dos dias. Do tempo que não me cansa.
Submersa.
Como que mergulhada num imenso oceano. Límpido. Transparente. Envolvida e protegida.
Submersa.
Apenas este amar que não se explica, impossível de retratar, de descrever, de algum dia poder acabar.
É fonte de vida aqui dentro.
Imenso, transborda de mim.
Intenso, sinto-o na pele, em cada poro.
Renasce a cada toque, a cada beijo.
Reforça-se a cada gemido, mas profundamente sentido, aquando do teu amar-me.
Submersa.
Em ti, por ti, em mim, por tudo o que significa a palavra "nós".
15.03.2017
terça-feira, 14 de março de 2017
E hoje viajo ao som de...
Streams of streets that seem to change you
But you know they'll always find you
No one ever really knows you
In light of the heart that beats over your head
Until you listen to it
Until you run right to it
There's no right way to do it
It's the light of the heart that beats over your head
Turn up the stereo
I can't hear when you talk so loud
I wanna go where ever it goes
I wanna be there in the red, red, red morning
I wanna be there in the red, red morning
You've found places to stimulate you
But you know they'll never change you
You could run forever
And find that the heart still beats over your head
Despir
E o despir
É um acto de entrega.
Despir o corpo,
Desvendando curvas,
Formas,
Recantos,
Pormenores.
Despir a pele,
Desvendando arrepios,
Abrindo caminhos
Para que o desejo anseia.
Despir a alma
De preconceitos,
Demonstrando devaneios,
Sem o pudor
De ser condenada
Por sentir,
Por querer,
Por ter, dentro de mim,
Tamanho ardor,
Imensa vontade
De te dar, de te ser,
De por inteiro me entregar,
De, por completo,
Te pertencer!
É um acto de entrega.
Despir o corpo,
Desvendando curvas,
Formas,
Recantos,
Pormenores.
Despir a pele,
Desvendando arrepios,
Abrindo caminhos
Para que o desejo anseia.
Despir a alma
De preconceitos,
Demonstrando devaneios,
Sem o pudor
De ser condenada
Por sentir,
Por querer,
Por ter, dentro de mim,
Tamanho ardor,
Imensa vontade
De te dar, de te ser,
De por inteiro me entregar,
De, por completo,
Te pertencer!
05.02.2017
Equivalente a nada
É o vazio.
É o vazio que comanda as horas. Cheias ou mortas. Vivas ou desinteressantes.
O vazio que tudo ocupa, tudo preenche, tudo invade e domina.
Um grande pedaço de nada.
Uma imensidão de coisa nenhuma.
Mãos cheias de coisa alguma.
Um corpo, oco, sem conteúdo, sem pensar, sem sangue a correr, sem vontade de viver ou de morrer.
Nada. Vazio.
Apenas isso: alguém que apenas respira. Alguém que não sente, que apenas é.
Cheia de um tanto equivalente a nada.
10.01.2017
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