quinta-feira, 16 de março de 2017

Submersa



Submersa.
É assim que me sinto. Hoje e sempre. Enquanto este sentir me invadir. Se fizer sentir.
Submersa.
Como que suspensa, leve, voando sem esforço pelo correr das horas. Dos dias. Do tempo que não me cansa.
Submersa.
Como que mergulhada num imenso oceano. Límpido. Transparente. Envolvida e protegida.
Submersa.
Apenas este amar que não se explica, impossível de retratar, de descrever, de algum dia poder acabar.
É fonte de vida aqui dentro.
Imenso, transborda de mim.
Intenso, sinto-o na pele, em cada poro.
Renasce a cada toque, a cada beijo.
Reforça-se a cada gemido, mas profundamente sentido, aquando do teu amar-me.
Submersa.
Em ti, por ti, em mim, por tudo o que significa a palavra "nós".




15.03.2017

3 comentários:

  1. É o mais delicioso dos soçobrares.

    É pecaminoso intrometer-me e violar o momento, mas soprar um beijo(te) é perenemente imperativo.

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  2. Meu Eros...
    Pecado é manter o silêncio quando os momentos nos fazem querer gritar.

    Jamais te silencies. Jamais deixes de me soprar os teus beijos...

    Beijo(te)soprado de volta

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    Respostas
    1. Dois meses passaram... claro que tenho de os silenciar...

      Alguém te comentará com "sopros"... os tipos de "sopros" bajulados que desejas.

      Bem hajas. Boa existência.

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