terça-feira, 8 de abril de 2014

Possuída


A pele queima e eu só anseio que 
Me tomes pelo braço e possuas.
E possuída assim, entregar-me 
Sem noção do que está por vir.

O corpo arde e eu 
Só desejo que me possuas.
E possuída assim, aberta e ao ritmo do teu saber, 
Entregar-me e querer mais.

A carne é vulcão efervescente e 
Só exijo que me possuas.
E possuída assim, sentir fluir de mim todo o suco do meu prazer, 
Todo o jorrar do teu misturado no meu!

Eu sou apenas pecado,
Nas tuas mãos luxúria, 
Objecto loucamente tomado,
Dado, vencido, 
Apaixonado e amado.



08.Abr.2014

Em mim


Trago comigo o sabor do tempo
Que se escoa por entre os dedos,
Que se perde no toque dos teus beijos
Que me levam a pecar sem receio, sem tento.

Trago na pele o cheiro do minutos
Que voam sem pudor,
Indiferentes ao nosso ritmo
Em que me entranhas desse teu odor.

Trago na carne o sentir das horas
Que passam sem notar,
Que me marcas com o teu ardor
Feito prazer nos caminhos do meu amor,
No desejo de te pertencer.

Trago em mim gravadas
Todos as tarde de sol, perdidas
Em camas reviradas
Numa ânsia desmedida
De te poder ter,
E,
Todas as noites em que rendida
Me entrego ao teu querer,
Ao teu me saber,
Ao nosso nos amar,
E,
De em ti deixar de ser menina,
De crescer e me completar,
De nos teus braços
MULHER me tornar.
 
 
07.Abr.2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Hoje viajo ao som de...



Soft skin
You touch me within and so I know I could be human once again
I know you're faced with something
That could consume you completely

Soft skin
You touch me once again and somehow it stings
‘Cos I know it is the end
I hate that you're leaving
So why don't you talk to me?
You act like nothing ever happened
But it meant the world to me

And you can't and you can't see the wind in the trees
And you can't and you can't see the wind in the leaves
And you can't and you can't see the weight in the dark
And you can't and you can't see the weight in the heart

Soft skin
I'll have you be near my heart,
Until I feel human
Soft skin
You were never a lie to begin with
So now I'm suffering

Rendo-me

Rendo-me.
No aconchego do teu abraço,
No calor do teu regaço,
Sou mulher feita menina,
Carente, perdida,
E eu,
Rendo-me.

Inebriada pelo teu cheiro,
No sabor que a minha boca
Retém do teu beijo,
A pele quente arrepia,
Reage ao deslizar do teu toque,
E eu,
Rendo-me.

O corpo chama-se desejo
E a carne é pecado
Que à tua se entrega,
Enlevada pela loucura,
Pela ânsia de sentir,
Pela vontade de pertencer,
E eu,
Rendo-me
Ao teu tão bem me saber
Como tocar e fazer perder,
Na luxúria do teu corpo
No meu a entrar,
Sugando-me,
Devorando-me,
Enchendo-me,
Dando-me e recebendo-me
De imenso,
Intenso prazer!
 
 
 
05.Abr.2014