A manhã já se iniciou há longos minutos, hoje carregada de um tom cinza que só as nuvens conseguem pintar.
Caiem do céu gotas de uma água que lava as folhas das camélias e faz brilhar as pedras da rua, unindo-se em pequenos cursos aumentando o seu caudal a cada nova união. O seu barulho desafia o do chilrear, cada vez mais ténue, dos pássaros que abraçam o amanhecer sempre com uma imensa vontade de viver.
As pessoas passam rápidas no seu passo ritmado de quem não quer ficar molhado e, nem o pregão cantado o seu lado as desvia do caminho.
Aqui, apenas uma doce brisa desse barulho distante.
Aqui, apenas as gotas que teimam em cair constantes no vidro da janela.
Aqui, eu e o silêncio dos meus pensamentos que, frustrantemente, tento colocar em palavras.
Um silêncio que sabe a saudade, que cheira a ausência, que me invade e absorve toda a minha força, o meu querer e me faz aqui ficar, deitada e inerte, à espera que a luz do teu sorriso e o calor do teu corpo, me abracem e, deste apenas ver as horas passam, me façam acordar e viver!
Caiem do céu gotas de uma água que lava as folhas das camélias e faz brilhar as pedras da rua, unindo-se em pequenos cursos aumentando o seu caudal a cada nova união. O seu barulho desafia o do chilrear, cada vez mais ténue, dos pássaros que abraçam o amanhecer sempre com uma imensa vontade de viver.
As pessoas passam rápidas no seu passo ritmado de quem não quer ficar molhado e, nem o pregão cantado o seu lado as desvia do caminho.
Aqui, apenas uma doce brisa desse barulho distante.
Aqui, apenas as gotas que teimam em cair constantes no vidro da janela.
Aqui, eu e o silêncio dos meus pensamentos que, frustrantemente, tento colocar em palavras.
Um silêncio que sabe a saudade, que cheira a ausência, que me invade e absorve toda a minha força, o meu querer e me faz aqui ficar, deitada e inerte, à espera que a luz do teu sorriso e o calor do teu corpo, me abracem e, deste apenas ver as horas passam, me façam acordar e viver!
27.Set.13