quinta-feira, 2 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
Ânsia
Há uma ânsia crescente em mim,
Que me denuncia a vontade,
Pelo olhar que te pousa na pele,
Pela boca que se entreabre
No desejo de em ti mergulhar.
Um querer que se expressa
Sem sons ou palavras,
Apenas um perceber
Que se sente no ondular
De cada um dos meus passos.
Uma entrega antes de me dar,
De me entregar aos teus desejos,
De me deixar subjugar aos teus caprichos,
De me te dar sem limites ou medos,
De seres e existires em mim,
Sem precedentes,
Desde sempre.
Apenas um perceber
Que se sente no ondular
De cada um dos meus passos.
Uma entrega antes de me dar,
De me entregar aos teus desejos,
De me deixar subjugar aos teus caprichos,
De me te dar sem limites ou medos,
De seres e existires em mim,
Sem precedentes,
Desde sempre.
28.Abr.13
Desperto
E o Domingo inicia de forma lenta e lânguida como o corpo que agora desperta.
Na janela pardais disputam folhas e pequenos ramos de arbustos para aconchegarem os ninhos que vão construindo e as gaivotas vão sobrevoando os telhados dos prédios vizinhos e param, olhando sem questionar a azáfama dos ramos das árvores ondulando ao sabor do vento.
Hoje não há risos de crianças na rua, nem passos céleres nas pedras da calçada.
Hoje, quase todos parecem dormir ou deixar-se levar por este estranho silêncio de pessoas, talvez não o querendo perturbar ou apenas o desejam contemplar.
Aqui, a manhã vai já alta sem esperar ou se preocupar com o ritmo vergonhosamente desacelerado do meu acordar, numa evidente ausência de vontade em querer daqui sair.
Uma inércia apodera-se do meu ser acompanhada das memórias que me invadem os dias. Recordações gravadas tanto na Alma como na pele, tanto no paladar como no cheiro, tanto nas palavras sussurradas como nos beijos que nos selam as bocas.
E o corpo desperta agora, ao ritmo dos meus dedos deslizando em mim, imaginando os teus...
Na janela pardais disputam folhas e pequenos ramos de arbustos para aconchegarem os ninhos que vão construindo e as gaivotas vão sobrevoando os telhados dos prédios vizinhos e param, olhando sem questionar a azáfama dos ramos das árvores ondulando ao sabor do vento.
Hoje não há risos de crianças na rua, nem passos céleres nas pedras da calçada.
Hoje, quase todos parecem dormir ou deixar-se levar por este estranho silêncio de pessoas, talvez não o querendo perturbar ou apenas o desejam contemplar.
Aqui, a manhã vai já alta sem esperar ou se preocupar com o ritmo vergonhosamente desacelerado do meu acordar, numa evidente ausência de vontade em querer daqui sair.
Uma inércia apodera-se do meu ser acompanhada das memórias que me invadem os dias. Recordações gravadas tanto na Alma como na pele, tanto no paladar como no cheiro, tanto nas palavras sussurradas como nos beijos que nos selam as bocas.
E o corpo desperta agora, ao ritmo dos meus dedos deslizando em mim, imaginando os teus...
28.Abr.13
sábado, 27 de abril de 2013
Ah! Meu amor
Ah! Se eu te dissesse
O quanto te espero,
O que pelo meu pensamento passasse
Como se fosse um tormento,
Não aguentarias!
O quanto te espero,
O que pelo meu pensamento passasse
Como se fosse um tormento,
Não aguentarias!

Ah! Se eu te contasse
Os caminhos percorridos
Pelos meus dedos na face,
Na pele e nos meus lugares
Escondidos,
Não aguentarias!
Ah! Se eu te confessasse
Todos os meus sonhos,
Loucos e dementes desvarios,
Onde és personagem principal,
Não aguentarias!
Ah! Se eu te sussurrasse,
Ao ouvido, baixinho
Que te pertenço por inteiro,
De alma aberta, sem preconceito,
De corpo ardente, febril de desejo,
Ah! Meu amor,
Não aguentarias
E a meus pés cairias!
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