E o coração bate,
Forte e descompassado,
Num ritmo alucinado,
Impreciso.
E o corpo estremece.
E a pele arrepia.
E os olhos cerram-se, fecham à luz do dia.
E a respiração suspende-se,
Por eternos segundos
Em que o teu toque é o meu Sol
Quente, acolhedor.
E ouço-te o sorriso no rosto,
No fresco aroma dos teus lábios,
Que desejo nos meus.
Suave o doce deslizar que nos une
Em mãos que se abraçam,
Em braços que se entrelaçam,
Em beijos que se molham,
Em gostos que se misturam.
E o coração bate,
Forte no peito,
Em compasso apenas nosso,
Perdido no toque dos dedos,
Encontrado no sabor do nosso desejo...
10/07/2012
sábado, 14 de julho de 2012
Aguardo...
Aguardo pela noite de estrelas cintiliantes no céu iluminado pelo luar nesta amena noite de Verão.
Há um doce aroma a pairar no ar e a vida corre lá fora, fugidia, variada como os passos que ecoam pelo ar.
A noite cresce, em mim, adormecendo-me os sentidos, o corpo, acalmando o frenesim do dia que se agita, imensamente longo.
E a calmaria reflecte o que me fazes sentir.
Sim, tu. Acalmas-me de uma forma que não há explicação.
E o pensamento vai-se formando e relembrando o que eéeste sentir, este querer-me dividir-me partilhando-me em ti, contigo.
E os sonhos invadem-me ao sabor da tua voz, no embalo do teu odor que guardo na pele que será sempre tua, no que a carne sente aquando do teu abraço.
E aguardo o dia em que a noite entre lençóis de cetim tornados leito de pele tua e suor de mim, amanheça num raiar de sol e perfume de jasmim.
09/07/2012
Há um doce aroma a pairar no ar e a vida corre lá fora, fugidia, variada como os passos que ecoam pelo ar.
A noite cresce, em mim, adormecendo-me os sentidos, o corpo, acalmando o frenesim do dia que se agita, imensamente longo.
E a calmaria reflecte o que me fazes sentir.
Sim, tu. Acalmas-me de uma forma que não há explicação.
E o pensamento vai-se formando e relembrando o que eéeste sentir, este querer-me dividir-me partilhando-me em ti, contigo.
E os sonhos invadem-me ao sabor da tua voz, no embalo do teu odor que guardo na pele que será sempre tua, no que a carne sente aquando do teu abraço.
E aguardo o dia em que a noite entre lençóis de cetim tornados leito de pele tua e suor de mim, amanheça num raiar de sol e perfume de jasmim.
09/07/2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
A noite
A noite chega estranhamente silenciosa para uma noite quente de Verão. Não há sons de risos ou passos pausados de quem saboreia a pequena brisa que vai refrescando os corpos que a ela se entregam.
Não há cheiros que me encham o quarto de viagens de outros lados ou da praia aqui ao lado.
O mar esse, hoje calmo nas suas ondas brilhando e soltando pequenos e poucos salpicos de gotas nas pedras, batidas e já rendidas à força desse fenómeno que nos desafia e encanta.
A noite vem calma, sem o teu falar, o teu som ao me tocar, sem o roçar do teu deslizar de dedos na pele que sendo minha se entrega ao teu domínio, ao teu fascínio.
Sim, tu és o meu mar, hoje calmo, longe de mim, talvez perdido noutros encantos que te sejam preferidos.
E eu, não posso prender-te, querer-te e desejar-te apenas meu. Porque o mar tem uma essência que não se perde, que não se domina ou altera.
Conheces alguém que tenha prendido o mar?
Não! Há que saber nele ondular e embrenhar sem medo do que tem para me dar.
E eu quero tudo! Tudo o que o teu mar, rebelde, único e singular tem para me ofertar...
Não há cheiros que me encham o quarto de viagens de outros lados ou da praia aqui ao lado.
O mar esse, hoje calmo nas suas ondas brilhando e soltando pequenos e poucos salpicos de gotas nas pedras, batidas e já rendidas à força desse fenómeno que nos desafia e encanta.
A noite vem calma, sem o teu falar, o teu som ao me tocar, sem o roçar do teu deslizar de dedos na pele que sendo minha se entrega ao teu domínio, ao teu fascínio.
Sim, tu és o meu mar, hoje calmo, longe de mim, talvez perdido noutros encantos que te sejam preferidos.
E eu, não posso prender-te, querer-te e desejar-te apenas meu. Porque o mar tem uma essência que não se perde, que não se domina ou altera.
Conheces alguém que tenha prendido o mar?
Não! Há que saber nele ondular e embrenhar sem medo do que tem para me dar.
E eu quero tudo! Tudo o que o teu mar, rebelde, único e singular tem para me ofertar...
09/07/2012
Não morres em mim
E não morres em mim.
Não deixas de viver aqui, no peito que é sangue que corre, quente, rapido e me inunda de vida ainda que cheia de dias vazios.
Não me abandonas a vontade de sentir-te os braços envolver-me, de aquecer-me com o calor do teu corpo.
Não me permites deixar-te. Não deixas que me desamarre de ti. Mesmo que o silêncio impere e controle as horas do oco deste mundo perene, sem sentido por vezes. A maior parte das vezes.
Porque vieste assim, forte, intenso, invadindo-me o pensamento, enchendo-me de vãs ilusões que agora são sons silenciosos sem fim?
E a tua ausência cresce em mim e não me abandonam as saudades de te sentir perto, quase em mim.
Habitas profunda e abundantemente em mim.
Não deixas de viver aqui, no peito que é sangue que corre, quente, rapido e me inunda de vida ainda que cheia de dias vazios.
Não me abandonas a vontade de sentir-te os braços envolver-me, de aquecer-me com o calor do teu corpo.
Não me permites deixar-te. Não deixas que me desamarre de ti. Mesmo que o silêncio impere e controle as horas do oco deste mundo perene, sem sentido por vezes. A maior parte das vezes.
Porque vieste assim, forte, intenso, invadindo-me o pensamento, enchendo-me de vãs ilusões que agora são sons silenciosos sem fim?
E a tua ausência cresce em mim e não me abandonam as saudades de te sentir perto, quase em mim.
Habitas profunda e abundantemente em mim.
Mesmo na distância da não presença que não se encurta, apenas severamente aumenta...
09/07/2012
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