O adeus é inevitável.
É uma morte anunciada.
As expectativas essas, agora goradas,
São sonhos que imaginei,
São promessas que não falei,
São fruto da inércia
Que o medo, os temores,
Criam em nós, em mim,
Alma pequena, menor.
E a felicidade ali,
À porta da vida
Que deve ser plenamente sentida,
Vivida,
Repartida em momentos de insanidade
A dois consentida.
Almas em comunhão,
De sentimentos e de sensações,
De corpo, de carne que peca,
De corações que amam e se entregam.
E a espera mata.
E as palavras já não alimentam.
E o adeus, esse, acaba por ter a sua hora...
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Doce acordar
Os teus dedos acordam-me,
Corpo quente que dorme,
Que sente os sonhos da noite,
Realidade na aurora.
A tua boca percorre-me,
Recantos de pele novos,
Pedaços de mim nunca sentidos,
Tocados,
Por gotas de beijos salpicados
Em poros que se arrepiam
No corpo que suavemente ondula,
Ao ritmo do desejo que aumenta.
A tua pele de gosto a mar de sal,
Invade-me de sabor,
Condiciona-me o paladar
Que se vicia neste torpor
De te sentir,
Te querer provar,
Lamber e em ti,
Querer mergulhar
E no teu prazer imenso,
Me inundar...
Corpo quente que dorme,
Que sente os sonhos da noite,
Realidade na aurora.
A tua boca percorre-me,
Recantos de pele novos,
Pedaços de mim nunca sentidos,
Tocados,
Por gotas de beijos salpicados
Em poros que se arrepiam
No corpo que suavemente ondula,
Ao ritmo do desejo que aumenta.
A tua pele de gosto a mar de sal,
Invade-me de sabor,
Condiciona-me o paladar
Que se vicia neste torpor
De te sentir,
Te querer provar,
Lamber e em ti,
Querer mergulhar
E no teu prazer imenso,
Me inundar...
Morta
Hoje acordei morta,
Sem vida em mim,
Sem sangue quente que corra,
Que me aqueça a pele,
Que me renove a alma,
Dormente neste corpo inerte,
Que é estéril ao toque,
Que não sente,
Não vibra,
Não se arrepia com a brisa
Que fustiga sem clemência
O árido deserto,
Seco,
Infértil,
Agreste que é um corpo
Assim, como o meu,
Vazio.
Hoje acordei morta,
Sem vontade de renascer,
De apenas esperar
Que a morte me venha colher...
2012/06/15
Sem vida em mim,
Sem sangue quente que corra,
Que me aqueça a pele,
Que me renove a alma,
Dormente neste corpo inerte,
Que é estéril ao toque,
Que não sente,
Não vibra,
Não se arrepia com a brisa
Que fustiga sem clemência
O árido deserto,
Seco,
Infértil,
Agreste que é um corpo
Assim, como o meu,
Vazio.
Hoje acordei morta,
Sem vontade de renascer,
De apenas esperar
Que a morte me venha colher...
2012/06/15
terça-feira, 12 de junho de 2012
Hoje viajo ao som de...
There goes my heart again
All of this time I thought we were pretending
Nothing looks the same when your eyes are open
Now you're playing these games to keep my heartbeat spinning
You show me love, you show me love
You show me everything my heart is capable of
You reshape me like butterfly origami
You have broken into my heart
This time I feel the blues have departed
Nothing can keep me away from this feeling
I know I am simply falling for you
I'm taking time to envision where your heart is
And justify why you're gone for the moment
I tumble sometimes, looking for sunshine
And you know this is right when you look into my eyes
You show me love, you show me love
You show me everything my heart is capable of
And now I can't break away from this fire that we started
There my heart goes again
In your arms I'm falling deeper
And there's nothing to break me away from this
All of this time I thought we were pretending
Nothing looks the same when your eyes are open
Now you're playing these games to keep my heartbeat spinning
You show me love, you show me love
You show me everything my heart is capable of
You reshape me like butterfly origami
You have broken into my heart
This time I feel the blues have departed
Nothing can keep me away from this feeling
I know I am simply falling for you
I'm taking time to envision where your heart is
And justify why you're gone for the moment
I tumble sometimes, looking for sunshine
And you know this is right when you look into my eyes
You show me love, you show me love
You show me everything my heart is capable of
And now I can't break away from this fire that we started
There my heart goes again
In your arms I'm falling deeper
And there's nothing to break me away from this
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