quarta-feira, 20 de junho de 2012

Doce acordar

Os teus dedos acordam-me,
Corpo quente que dorme,
Que sente os sonhos da noite,
Realidade na aurora.
A tua boca percorre-me,
Recantos de pele novos,
Pedaços de mim nunca sentidos,
Tocados,
Por gotas de beijos salpicados
Em poros que se arrepiam
No corpo que suavemente ondula,
Ao ritmo do desejo que aumenta.
A tua pele de gosto a mar de sal,
Invade-me de sabor,
Condiciona-me o paladar
Que se vicia neste torpor
De te sentir,
Te querer provar,
Lamber e em ti,
Querer mergulhar
E no teu prazer imenso,
Me inundar...

2012/06/15

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