E eu ouço o meu nome na brisa
Que tráz o teu gravado no som
Que lento sussurra, assobia
Por mim que te oiço na mente vazia.
E o meu nome é o teu misturado
Num sonho de nadas,
De tudo gravado,
De memórias perdidas
De noites a dois vividas,
Por corpos rendidos
Em tardes amados,
Perdidos
Em imensos pecados.
Ouço-te assim,
Gritando por mim,
Num desespero que sinto
Cá dentro do peito,
E eu o teu nome sussurro
Num pranto que derramo
Em ventos do frio
Que espero e que sinto
Por ti seja ouvido.
Ouço meu nome sem que o grites de verdade,
Apenas desejo que o soltes,
Que me chames...
2012/06/04
terça-feira, 12 de junho de 2012
Os sonhos
E os sonhos são tantos,
Como tantos os dias
Que passam rápidos,
Como as ondas desse teu mar
Onde sempre me perco.
Ondas que sinto em mim,
Na pele que me cobre a carne,
Que peca a cada momento
Em que te sonho,
Dentro, em mim.
E os sonhos são imensos,
Como o sentimento que me invade
A cada palavra que sussurras no meu ouvido,
Que me enche de felicidade,
Que me faz sonhar ainda mais,
Com o concretizar destes sonhos
Que custam a ser verdade.
E os sonhos são reais?
São parte de mim que quero em ti,
Parte de ti que faz parte de mim,
Que me completa,
Que me realiza,
Que me deixa imensa de tanta certeza
Que és tudo em mim,
Que és tudo para mim.
E os sonhos são teus
E meus que queremos sejam...
Apenas nossos.
2012/06/04
Como tantos os dias
Que passam rápidos,
Como as ondas desse teu mar
Onde sempre me perco.
Ondas que sinto em mim,
Na pele que me cobre a carne,
Que peca a cada momento
Em que te sonho,
Dentro, em mim.
E os sonhos são imensos,
Como o sentimento que me invade
A cada palavra que sussurras no meu ouvido,
Que me enche de felicidade,
Que me faz sonhar ainda mais,
Com o concretizar destes sonhos
Que custam a ser verdade.
E os sonhos são reais?
São parte de mim que quero em ti,
Parte de ti que faz parte de mim,
Que me completa,
Que me realiza,
Que me deixa imensa de tanta certeza
Que és tudo em mim,
Que és tudo para mim.
E os sonhos são teus
E meus que queremos sejam...
Apenas nossos.
2012/06/04
Fazer parar
Vou fazer parar o Mundo. Não esse que gira, redondo, sem parar. Mas o meu Mundo que é imenso como o que sinto, como o ar que me envolve em aromas de frutos de cor laranja e carmim, em árvores de flores brancas e rosa.
Aromas que me fazem viver e sentir os dias que teimam em passar e que jamais deveriam existir quando tu não estás presente para comigo os partilhar.
E esses são dias que não sabem a viver, que apesar de o ar em mim entrar é como não viver. E são assim, repetitivos, consequência de sequências de um existir, de um apenas sobreviver e que cada vez me custam mais a deixar passar.
Por isso, vou mandar o Mundo, este que é só nosso, parar, nesse preciso instante em que te estou a abraçar e poder contigo, em ti, para sempre ficar.
2012/05/30
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Deita-te
Deita-te,
Fecha os olhos,
Deixa-te levar pelo que sentes,
Não penses,
Não deduzas,
Não antecipes...
Sente apenas,
Pele que reage,
Arrepio que te invade,
Ao deslizar de um dedo,
De lábios quentes,
De língua molhada,
Que em ti vai passeando.
Sente-me o gosto na tua boca,
Deixa-me invadi-la,
Misturar-nos os sabores.
Deixa-te por mim provar,
Sem que te mexas,
Sem que tentes perceber,
Apenas entrega a este imenso prazer
De te dares ao meu te tocar,
Te saborear,
Te querer.
Deita-te,
Deixa-me te receber...
Subscrever:
Mensagens (Atom)