segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Preciso

Preciso saber-te,
Preciso sentir-te,
Tocar-te preciso.
Preciso que sejas
Meu sonho tornado verdade,
Meu desejo infinito,
Feito realidade.
Preciso que venhas,
Que me faças sentir,
O sabor do teu beijo,
O que mais te pedir,
Na força do desejo!
Preciso que sussurres
Ao ouvido palavras
Que me iludam os dias,
Que me passem as horas.
Horas longas demoradas,
Que preciso sejam caladas,
Passadas e não tão sentidas.
Preciso que venhas,
Que rapido te decidas,
Que me digas no olhar,
Que de mim também precisas...

19/12/2012

Sem saber...

Pensas em mim como eu em ti?
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Amarras-me a ti,
Ao teu ser,
Ao teu querer,
Desejar e sentir.
Pensas em mim,
Assim presa,
Desprendida de vontades próprias,
Despojada dos meus quereres,
Despida dos meus valores...
Pensas em mim como eu em ti?
Ao longo da noite
Que sempre nos prendeu,
Que sempre nos uniu,
Que sempre foi nossa cúmplice.
Cúmplice dos teus desejos,
Dos meus anseios,
Da tua vontade
De me fazer tua,
Tua escrava de prazer,
De amor, de querer...
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Aqui, junto a mim,
No meu pensamento,
No meu corpo já amado,
No meu corpo em ti prendido,
No meu ser em ti perdido...
Sentes-me da forma que eu te sinto?
Rendida ao teu sabor,
Rendida ao teu ser,
Rendida às tuas vontades
Loucas de prazer...
Sentes-me tua, tua serva, sem saber?

19/12/2012

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sinto teus dedos...

Sinto teus dedos,
Deslizando-me o corpo,
Acariciando-me as formas,
Desejando-me as curvas.
Sinto teus dedos
Levantarem-me a pele,
Estremecendo-me,
Arrepiando-me.
Sinto teus dedos,
Lendo-me os desejos,
Desfiando-me os quereres,
Desvendando-me as vontades.
Sinto teus dedos,
Suaves, lentos
Entranharem-se em mim,
Penetrando-me o corpo,
Esventrando-me o ventre!
Sinto teus dedos loucos,
Insanos, vai-e-vem demente!
Fogo que me queima,
Que me devora,
Que se intensifica,
Que me descontrola,
Que me faz ser tua...



16/12/2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Jogo este da vida...

Jogo este da vida,
Em que peças são lançadas,
Cruzadas, algumas ganhas,
Outras perdidas.
Jogo este da vida
Que nos faz sorrir,
Chorar e amar.
Que nos faz querer,
Dar e ficar.
Que nos faz avançar,
Recuar e estagnar.
Jogo este da vida,
Que jogamos dia a dia,
Que lançamos num tabuleiro
Sem saber se é ganha ou perdida.
Jogo este que nos preenche
Quando nos sacia,
Ou nos esvazia
Quando nos decepciona.
Peças que jogamos
Aos outros,
Com os outros,
A que damos nomes de Alegria,
Amizade, Amor e verdade.
Jogo este da vida,
Às vezes louco, intenso e frenético,
Outras,
Lento, isolado e melancólico.
Jogo este da vida,
Que se mede sem medida,
Que se sente sem sentido,
Que se enche e está sempre vazio...

15/12/2011