quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para quê lutar contra?


Para que lutar contra?
Para que dizer-te que não,
Dizer-te que não sinto,
Que não é intenso,
Que não é imenso?
Dizer-me que não quero,
Que não desejo.
Fechar cá dentro esse sentimento,
Escondê-lo, não o pensar,
Imaginar, apenas esquecer.
Para quê?
Se não consigo contê-lo,
Se transborda de mim,
Se me é mais forte o pensamento,
Se sé quero dizer que sim!
Sim, quero-te!
Sim, desejo-te!
Sim, amo-te!
Sim, quero abraçar-te,
Poder beijar-te, tocar-te
E amar-te.
Sim! Já não consigo calar
Este imenso e louco amar!
Este sentir que me invade,
Que me controla e desconcerta,
Que me deixa leve
Como uma borboleta...
Quero tocar teus lábios com os meus,
Os teus braços cruzados em mim,
Deitar, sonhar e sentir.
Sentir que somos um só...
Não vou negar mais,
Não vou recusar, abafar...
Para quê? Para quê lutar contra,
Para quê, se és o meu amor?

08/11/2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais que perfeito...


Amor, sentimento incompreendido.
Sentimento não pensado, analisado.
Amor, sentimento que não se explica,
Que é um aperto no peito,
Que é um nó no corpo feito,
Que é sorrir à toa,
Gritar até que doa
A garganta de tanto afirmar:
Amo-te meu amor!
Amor da minha vida,
Amor dos meus dias,
Das minhas noites sem luar...
Amor que me aquece,
Amor que me enlouquece de tanto te querer,
De  tanto te desejar,
De apenas ao teu lado viver, respirar!
Amor que não se entende,
Que acontece sem aviso,
Sem domínio do pensamento,
Que apenas se sente.
Que nos invade,
Que nos alenta,
Aquece e não desaparece...
Amor, sentimento que quando não estás
Me entristece, me enfurece, me desanima,
Me deixa perdida,
Sem destino, sem vida...
Amor, meu amor,
Meu sentir,
Meu querer não desistir
De até Ti querer ir...
Amor sentimento que não compreendo,
Que não entendo e não pretendo.
Quero apenas que aqui fiques,
No peito, Cá dentro,
Pois para mim, és mais que perfeito!

08/11/2011

Gota de chuva...


Sou gota de chuva,
Do céu caída,
Do céu tombada,
Despedida, alienada...
Sou gota de chuva,
Pequena que te inunda,
Que Te toca, doce,
Suave no rosto.
Lágrima fingida...
Escorrendo...
Deslizando...
Rugas do tempo marcadas na face,
Contornos infindáveis de vida,
Vivida, passada, querida...
Sou gota de chuva
Pelos teus dedos quase apagada,
Destruída, espalhada...
Mas sentida como carícia
E por Ti poupada...
Sou gota de chuva
No teu rosto perdida,
No teu rosto a sentir
A razão da minha vida...
Caí do céu para te sentir,
Para por Ti descer,
Para por Ti viver...
Sou gota de chuva
Agora no chão perdida
Mas por Ti sentida...

08/11/2011

Hoje viajo ao som de...