quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vem ao meu encontro...

Vem. Vem ao meu encontro.
Vem. Que vou esperar-te.
Vem. Até lá vou recordar-te.
Vou sentir-te o toque na pele,
Vou sentir-te o sabor na boca,
Vou sentir-te o abraço a envolver-me...
Vem. Até lá vou sonhar-te.
Vou desejar o teu dedo a passear nos meus lábios.
Vou desejar que desça por mim,
Que me faça arrepiar,
Que me faça querer e ainda mais desejar...
Vem. Que vou querer-te.
Querer que me tomes nos braços,
Que me inundes a boca de beijos,
Que me faças estremecer de vontade...
Vontade de ti. De te ter. De me dar.
Vem... Vem que vou esperar-te.
Esperar-te com todo o meu desejo,
Com todo o meu querer.
Querer de te ter...
Vem ao meu encontro...

13/10/2011

Alguma vez?




















Alguma vez pensaste em mim?
Sim. Alguma vez? Pensaste verdadeiramente em mim?
No que me move?
No que desejo para mim?
No que me faz sorrir, sonhar, chorar?
No que me sabe bem sentir?
No que me deixa feliz?
No que me faz enternecer,
Amolecer o meu coração de pedra?
Alguma vez pensaste em mim?
No que os meus olhos te dizem quando te olho à porta de casa?
Quando te olho antes de um beijo?
Quanto te olho durante o nosso querer?
No que a minha boca quase disse e ficou calada?
Alguma vez pensaste em mim?
Verdadeiramente em mim?
Tentaste compreender-me as atitudes?
Tentaste perceber-me a demora?
Tentaste sentir-me a ansiedade no peito?
Alguma vez te importaste?
Alguma vez me viste como um ser que sente,
Que pode querer mais de ti?
Alguma vez?

13/10/2011

Sempre a teu lado...

Não importa o que já foi.
Não importa quem foste.
Não importa...
Não importam os erros.
Não importam as falhas.
Não importam os defeitos.
Não importam...
Importas-me tu.
Quem és. Agora. Aqui. Comigo.
Quem serás. Ao longo dos dias
Que partilhares e viveres a meu lado.
Importa que aprendas.
Que sintas. Que sejas. TU.
Apenas tu. Sem medo.
Sem receio. Sem conceitos e castigos
A ti e por ti impostos...
Quero que sejas real.
Que sintas o bem e o mal,
O certo e o errado.
Comigo. Sempre, sempre a teu lado...

13/10/2011

Se não me queres...


Se não me queres, liberta-me...
Se não me desejas, deixa-me ir...
Se não me pretendes fazer feliz, não me prendas...
Se tudo não passou de um sonho,
De uma louca e tonta ilusão da minha mente,
Então que faço aqui?
Então que sentido tem continuar,
Aqui, sem ti, que não vens,
Que não te queres dar?
Se não me queres ao teu lado,
Se não desejas partilhar comigo,
Liberta-me. Deixa-me ir. Não me prendas...
Se eu sonho, se me iludo que seja por mim,
Sem a tua silenciosa anuência,
Sem a tua calada concordância,
Sem o teu querer ausente de som...
Se é meu o sonho, o desejo, só meu,
Diz-me... Não me deixes na expectativa,
Na louca incerteza da esperança...
Se não desejas, se não queres,
Liberta-me! Deixa-me ir! Não me prendas!

13/10/2011