domingo, 14 de agosto de 2011

Em casa...

Espero-te. Em casa. Ansiosa por ouvir a tua chave na porta. Quero-te. Estou desejosa por te ter, por te sentir possuires-me. Como gosto de te ter em mim. Estou louca de vontade de ti.
Estou apenas com o roupão preto, de cetim que me ofereceste no último aniversário. De trespasse, curto, largamente apertado com um laço. Nada mais por baixo. O decote deixa perceber o formato dos meus seios, redondos, médios... Estou tão excitada que o seu roçar nos mamilos me excita ainda mais. Estão duros e conseguem perceber-se perfeitamente.
Ouço a tua chave, corro em direcção à porta... Enquanto pousas a mala no móvel da entrada, juntamente com as chaves de casa e do carro, abraço-te pelas costas:
- Olá amor. - Digo-te ao ouvido, com as mão a percorrem-te já o corpo, o peito.
Inicias a conversa habitual do dia de trabalho e sussurro-te ao ouvido:
- Agora não coisa boa... E a minha língua brinca no teu pescoço e orelha. Soltas um suave e tímido gemido. Como adoro os teus gemidos...
As minhas mãos passeiam-se pelo teu corpo. Sentes os meus mamilos nas tuas costas, a minha respiração ofegante, de desejo, de tesão... Brinco com suaves toques no teu sexo, sinto-o erecto e duro. E desaperto-te o cinto das calças, o botão e o fecho logo de seguida. Uma das mãos enfia-se nos teus boxers... Estás duro de tesão, babado até. Envolvo-o com a mão e inicio um suave e lento sobe-e-desce... Adoro tê-lo nas mãos, sentir o líquido do teu desejo humedecer a ponta, espalhá-lo por toda a cabecinha, deixá-lo molhado e brincar com a ponta do dedo...
- Hmmmm, já estás pronto para mim?
E virar-te para mim e abrir-te a camisa, botão a botão, e passar a língua nos teus mamilos, no teu peito e ir descendo em suaves e delicadas lambidelas até ao teu membro.
Descer-te as calças e os boxers e deixar a boca mesmo em frente. Vê-lo pulsar de desejo, de tesão enquanto sentes o calor da minha boca. Como desejas enfia-lo na minha boca: os teus olhos dizem-no. Pedem-no!
Mas eu brinco. A língua passa devagar desde as bolas até à pontinha. E o movimento repete-se. Olhas-me e seguras-me no cabelo. Sinto a vontade que tens de senti-lo todo enfiado na minha boca. Mas refreias a vontade, o que me excita ainda mais.
Pequenas lambidelas ao longo do teu pau deixam-te louco de tesão. E as tuas ancas movimentam-se de forma a que te consigas roçar na minha boca...
Não te faço sofrer mais:
- Que queres? Queres que o enfie na boca? Então pede-me. Pede!
- Anda, enfia-o na boca. Enfia-o todo nessa boquinha. Anda, Anda! Todo. Devagar. Anda, anda!
E não me faço rogada: Abro a boca e abocanho o teu membro duro e erecto. Adoro sentir-te na boca...
Soltas um gemido de prazer, de quem esperou tanto tempo pela recompensa...
Brinco com a língua e a minha boca vai fazendo o tão desejado vai-e-vem. Devagar que quero saborear-te.
- Isso! Que bom minha... Isso. Assim.Hmmm
E as tuas mãos seguram-me o cabelo enquanto me empurras a cabeça de forma a mamar-te ainda mais fundo. Todo na minha boca...
- Gostas? Gostas de me mamar? De ter o meu pau todo enfiado na boquinha? Gostas? Assim, olha. Assim?
Hmmmm se soubesses como me excita ouvir-te falar assim...
E deixas de segurar apenas no meu cabelo. Agora empurras-me a cabeça ao longo do teu pau, fazendo a minh boca deslizar..
- Isso. Assim. Não páres... Isso. Mama assim. Gostas? Diz que gostas.
- Ahaha... è o que consigo murmurar pois não abrandas o rtimo. Antes pelo contrário aumentas.
Estás louco com tamanha mamada. Tão louco que não aguentas:
- Desaperta o roupão. Quero vir-me nos teus seios. Anda...
E sinto o quente do teu néctar salpicar-me os seios de branco... Hmmm Adoro ver-te.

04/08/2011

De volta...

Cheguei cedo, antes da hora marcada. Ainda não chegaste. Já não te vejo desde a tua última vinda cá ao Porto. Nem me lembro quando... Como sempre, combinamos no nosso hotel, no bar.
Afinal, também tu chegaste cedo. Levantei-me na tua direcção... Vi o teu olhar devorar-me por inteiro. Senti-me despida de roupas, nua à tua frente. E o teu olhar a saborear-me o peito, as pernas, as coxas... E, apesar de nos conhecermos há tanto tempo, ainda consegues deixar-me envergonhada.
Olhas-me agora directo nos olhos. Um suave roçar de lábios faz-me perceber o quanto me queres hoje.
No elevador apenas me olhas, com o teu olhar devorador, a deixar-me incomodada com tanta vontade de mim... E ao mesmo tempo excitada. O teu olhar excita-me, antecipo todos os teus movimentos ao redor do meu corpo e a respiração aumenta de intensidade... Como te desejo! Como consegues fazer-me querer-te pelo prazer. Como somos tão iguais neste querer. Prazer de sexo sem pudor e sem complexo. Como o meu corpo reage apenas com o teu olhar, o teu cheiro... Como tenho falta do teu sabor, do teu toque que me arrepia sempre a pele. Como sabes onde me tocar, o que me faz delirar e ser tua. Quanta vontade acumula em mim...
A porta do quarto abre-se e deixo-te entrar primeiro para me assegurar que estou salva do teu sedento ataque à minha boca. Quero fazer-te esperar. Desejar e implorar por mim. Vou fazer-te sofrer de tanta vontade. Vou fazer-te acumular o tesão por mim até quase perderes o controlo...
Viro-me para fechar a porta e apertas-me contra ela:
- Saudades de ti. Tantas saudades de ti. Sentes?
E como sentia! Não resisti a levar a minha anca de encontro à tua. Sentir-te, duro de vontade, nas minhas nádegas, deixa-me louca! E o ritmo das ancas aumenta e eu adoro roçar-me em ti.
As tuas mãos percorrem-me o corpo por cima do vestido. Procuras desapertar os botões por entre o meu corpo e a porta. Soltas-me os seios e sinto a tua mão apertar-me o mamilo e o seio... Suspiras no meu ouvido:
- Saudades. Como te quero.
E a tua mão faz-me o vestido subir pelas pernas, pelas coxas, páras na cintura. E encostas-te a mim. Cada vez mais duro, mais forte... A minha mão deliza no fecho das tuas calças, abrindo-o... Toco-te e gemes de prazer... Um estremecer de corpo e deslizas na minha mão...
Não aguento mais:
-Quero-te! Quero-te! - E afasto as pernas e a lingerie, a pedir para me fazeres tua. E sinto-te entrar em mim: devagar, a saborear cada pedacinho de mim. Todo. Meu Deus, como adoro sentir-te entrar em mim! Ter-te dentro de mim!
E inicias um louco e frenético vai-e-vem que me faz roçar o peito nu e os mamilos na porta. Tanta vontade ali expressa. E sentir-te enterrares-te em mim ali mesmo, sem me despires, só aquele tesão louco de semanas de espera e desejo, fez-me ser tua mais depressa do que queria:
- Não aguento mais! Vou ser tua! Queres? Queres que te mostre como me deixas louca?
- Quero! Mostra-me, deixa-me sentir-te...
E não aguento ... Nem tu e sinto que me enches desse nectar quente e espesso.
Encostas-te às minhas costas e eu à porta. O primeiro beijo e digo-te:
- Bem-vindo de volta!

04/08/2011

Podias...

Podias voltar,
Fazer o sol de novo brilhar
E a chuva da tristeza parar. Podias.
Talvez tornar a dar
Tudo o que deste,
De novo num segredo querer
Escondido de tudo o resto!
Podias voltar a ser o meu
Desejo mais secreto,
E deixar-me a sonhar
De novo e por completo!
Podias ser meu novamente,
Eu ser tua outra vez,
E de novo secretamente,
Sermos amantes de vez.
Podias fazer do quarto,
Onde um dia foste meu,
O Mundo agora deserto,
Novamente o meu céu!
Podias voltar a ti,
Se eu to permitisse,
Mas o meu corpo aqui,
Já a outro pertence!

03/08/2011

Vou sair...

Sair sentir o Sol,
Que tudo regenera em mim,
Que tudo faz esquecer,
Mesmo esta dor em mim.
Sair e ver o mar,
Mergulhar, sentir, salgar,
Esta dor que não tem fim
De nunca saber nadar
Neste mar que é o sentir.
Perder-me nas suas ondas,
Deixar que me esconda toda,
De tudo e todos
E dos olhos não chorar.
Não consigo compreender
O que viste tu em mim,
Sou apenas mais um ser,
Que te mostra novo fim.
Vou sair e ver o Sol,
O mar e esquecer,
Que um dia fui o teu querer,
E que agora deixa de te amar...

03/08/2011