segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Memórias


Memórias
De um tempo que não volta,
De um tempo que passou
E tudo
Para trás deixou.

Memórias
Escritas nas lembranças
Gravadas de momentos
Até hoje
Irrepetidos.

Memórias
Que fazem de nós
O que somos,
Crescimento obrigatório
De quem vive
Uma vida cheia de sonhos
Mesmo que (in)concretizados.

Memórias
Que escrevemos a cada dia,
A cada hora,
A cada minuto da nossa vida,
Das nossas decisões,
Das nossas opções,
Dos nossos erros
E, sobretudo,
Dos nossos acertos!


14.Dez.2015

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Ciclos






É no nascer do dia que a noite morre. Deixa de se sentir. Permite-se deixar de existir.
E suspensa fica, intermitente num respirar que é quase ausente.
Os olhos deixam de a ver e mantém-se, ao passar dos outros e dos seus olhares, indiferente. Distante. Não-vivente.
As horas deixam-se escorrer por entre os ponteiros de relógios de gentes apressadas na rotina dos dias.
Até que chega o momento de renascer. De voltar a viver. De voltar a sentir.
Tal como eu à espera de ti. Dia após noite. Cíclicos. Repetidos num movimento sempre igual e constante.
Ciclos a que já me habituei...


01.Dez.2015