É no nascer do dia que a noite morre. Deixa de se sentir. Permite-se deixar de existir.
E suspensa fica, intermitente num respirar que é quase ausente.
Os olhos deixam de a ver e mantém-se, ao passar dos outros e dos seus olhares, indiferente. Distante. Não-vivente.
As horas deixam-se escorrer por entre os ponteiros de relógios de gentes apressadas na rotina dos dias.
Até que chega o momento de renascer. De voltar a viver. De voltar a sentir.
Tal como eu à espera de ti. Dia após noite. Cíclicos. Repetidos num movimento sempre igual e constante.
Ciclos a que já me habituei...
01.Dez.2015
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