quarta-feira, 12 de março de 2014

Rasga-me


Rasga-me a pele
Este sentir imenso
Que me invade sem tréguas
E me inunda sem medo.

Rasga-me o peito
Este amor que sinto,
Quer saltar, mostrar-se ao mundo,
Por ser mais que perfeito.

Rasga-me a carne
E faz o coração bater
De tão forte e intenso
Esta razão do meu viver.

É ar que respiro
E alimento que sorvo,
É água que a alma lava
E felicidade no rosto.

É beber de ti
Inebriando os sentidos,
É provar de ti,
Do teu ser e do teu corpo
E ficar viciada no teu gosto.

É sentimento que se sente,
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo,
Que me comanda as vontades,
Que me controla os desejos,
Que me traz o sorriso aos lábios,
Que me completa e me faz imensa,
Que me enriquece e nunca me aborrece,
Que me dói
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo
A ausência do teu ser.

Rasga-me sem doer,
Trespassa-me e ultrapassa-me
De tão grande,
Por ti,
O meu Amor.
 
11.Mar.2014

Gosto(s)


Gosto
Quando me tocas de leve
Neste corpo
Que sendo teu,
Que já te conhecendo,
Sente como novo,
Com surpresa
Ao teu suave deslizar.

Quando os teus lábios
Se juntam aos meus
E o teu gosto,
Único,
Viciante,
Inebriante,
Se junta e mistura com o meu.

Quando a tua pele
Quente e suave
Se enconta na minha,
Arrepiando-me,
Seduzindo-me
Sem tréguas
Num roçar que perpetua
Pelo teu querer,
Pelo meu desejar,
Pelo meu te pertencer,
Pelo teu me tomar.

Gosto
Quando o meu corpo é marioneta
Nas tua mãos
E me abro,
Exposta aos teus
Insanos devaneios,
Enlouquecida
De um prazer imenso
Que é este de te sentir,
De te ter dentro de mim,
Do meu ventre quente e húmido
Por te acolher
Nesse ritmo alucinado
De quem ama
Com todo o ser!
 
10.Mar.2014