segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Hoje viajo ao som de...




From walking home and talking loads
To seeing shows in evening clothes with you
From nervous touch and getting drunk
To staying up and waking up with you

But now we're slipping at the edge
Holding something we don't need
All this delusion in our heads
Is gonna bring us to our knees

So come on let it go
Just let it be
Why don't you be you
And I'll be me

Everything that's broke
Leave it to the breeze
Why don't you be you
And I'll be me

And I'll be me

From throwing clothes across the floor
To teeth and claws and slamming doors at you
If this is all we're living for
Why are we doing it, doing it, doing it anymore

I used to recognize myself
It's funny how reflections change
When we're becoming something else
I think it's time to walk away

So come on let it go
Just let it be
Why don't you be you
And I'll be me

Everything that's broke
Leave it to the breeze
Why don't you be you
And I'll be me

And I'll be me

Trying to fit your hand inside of mine
When we know it just don't belong
There's no force on earth
Could make me feel right, no

Whoa

Trying to push this problem up the hill
When it's just too heavy to hold
Think now's the time to let it slide


So come on let it go
Just let it be
Why don't you be you
And I'll be me

Everything that's broke
Leave it to the breeze
Let the ashes fall
Forget about me

Come on let it go
Just let it be
Why don't you be you
And I'll be me

And I'll be me


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Lugares nossos





Há lugares nossos, daqueles onde ninguém consegue chegar, parar e partilhar.
Lugares que são parte de nós. Que sabemos estarão sempre ali, esperando, imaculados e como que parados no tempo, à nossa espera.
Onde podemos regressar a cada momento que nos seja necessário.
Lugares que nos (re)confortam. Lugares que nos acolhem na nossa imensidão de conflitos ditados pelo correr da vida, pelo crescer do nosso ser. Lugares que nos aceitam sem condenação.
Há lugares nossos.
E TU, és o meu lugar. Onde posso ser tudo, onde posso dizer tudo.
O que sou e o que deveria ser.
TU és o meu lugar, onde me posso recolher e sou sempre amada. Onde o meu caminho se torna mais leve, mais fácil e eu, uma versão de mim, a cada dia, melhorada.



12.Outubro.2015

Pegar ou largar




Definir-me é uma tarefa mais que difícil, quase impossível.
Falar de mim é assumir as qualidades que me atribuem e os defeitos que me reconheço. E vice-versa. O que é mais complicado ainda.
Ou talvez não.
É fácil quando somos avaliados por outros: temos o poder de realmente ouvir ou de ignorar. Por muito que não gostemos de ouvir é fácil ignorar: não sabes do que falas, não passaste pelo que passei, não sabes nada de mim.
As piores avaliações são as que fazemos a nós. As que, de consciência, assumimos: positivas ou mais negativas.
Encontrar o meio-termo é o mais difícil, quase impossível.
E por vezes somos os nossos maiores críticos.
Sim, sou das minhas piores avaliadoras. Mas aprendi a adormecer de consciência tranquila, sem que o peso de determinada decisão me incomode.
Acredito que são sempre feitas de acordo com aquele determinado momento. Se faria de outra forma, noutra altura da minha vida? Não sei. O mais certo seria responder sim. Sim, faria.
Mas não me arrependo do que fiz. Ou deixei de fazer.
E sim, tudo tem um tempo para acontecer, para ser feito.
E esse tempo é quando o nosso íntimo nos diz: vai, vai em frente que é esse o caminho. Sem dúvidas, de consciência plena e tranquila.
E não, não me arrependo do que fiz. Ou deixei de fazer. Assim, com todas estas amarras que fazem o meu percurso e, sobretudo, o que sou.
E é pegar ou largar!







09.Outubro.2015

Voar



Voar nos braços de quem (se) ama... Mesmo sem sair do chão.
Quando o corpo descansa ao lado do teu, sonhar é quase obrigatório. E haverá algo mais sublime que deixar a mente vaguear por entre palavras feitas de sonhos que são vividos ao mais ínfimo pormenor?
Detalhes que vamos construindo a cada passo dado a igual distância: nem mais à frente, nem mais atrás. Igual. Porque somos dois em uníssono. Porque somos ambos feitos do mesmo querer e, sobretudo, do mesmo partilhar.
E como gosto de me partilhar contigo. Mesmo os meus mais infundados receios.
Porque contigo não há medos, não há incertezas, apenas um caminho a construir, uma vida a dividir e sentimentos a multiplicar e a somar a tudo que já temos. A tudo que já conseguimos.
E tu fazes-me imensamente feliz. E contigo (quase) nada me pesa e a vida passa leve, como se voasse em mim.
E não é isto voar nos braços de quem (nos) ama?


08.Outubro.2015