terça-feira, 24 de novembro de 2015

Hoje viajo ao som de...



"Do You Remember"


When did we lose our way?
Easier to let it go (mmm...)
So many can't tell anybody
Harder to let you know

Call me when you've made up your mind but you won't
Caught up in the way that you played my heart
Only love could ever hit this hard

Oh, don't be scared about it
Don't forget it was real
Do you remember the way it made you feel?
Do you remember the things it let you feel?

How do I make you stay
When it's easier to let you go?
Nobody knows what we know about it
No one needs to know

Call me when you've made up your mind but you won't
Caught up in a way that you played my heart
Only love could ever hit this hard

Oh, don't be scared about it
Don't forget it was real
Do you remember the way it made you feel?
Do you remember the things it let you feel?

When you love to your limit
You gave all you're given
Who you gonna pray to when you're there?
Will you find out that there ain't no other love
No other love for you?

Oh, don't be scared about it
Don't forget it was real
Do you remember the way it made you feel?
Do you remember the things it let you feel?

Oh, when you think about it
Do you remember me?
Do you remember the way it made you feel?
Do you remember the things it let you feel?

Odeio-te





Odeio-te.
Às vezes odeio-te ao ponto de querer bater-te. De querer trincar-te todo. De raiva,de um ódio que me sobe das entranhas. Que me enche por completo.
Às vezes odeio-te tanto que só me apetece mandar-te embora. Desistir de tudo. Viver só mas tranquila, sem este sentir que me mata e definha. Deixar de me sentir inútil e pequenina. Deixar de me sentir culpada sem ter culpa alguma.
Odeio-te.
Às vezes odeio-te ao ponto de odiar a mim mesma. Esta imperfeição de ser gente que odeia e ama e sente.
E por isso pareço demente, neste limbo de sentimento. De não te querer e desejar ter-te sempre presente.
Odeio-te.
Às vezes odeio-te. Quase tanto quanto te amo...





22.Nov.2015

Ridícula


Ridícula. Não há pessoa tão ridícula como eu.
Choro com pena de mim. Ridículo!
Choro com a ausência de ti. Ridículo!
Sofro por ser assim. Ridículo!
Sofro por depender de ti. Ridículo!
E há a culpa quando nem disso se trata. Ridículo!
E há o desespero de querer mudar. Ridículo!
E eu a querer ser perfeita. Ridículo!
E a aumentar a imperfeição. E a insegurança. E o não gostar de mim. Ridículo!
E a dúvida de não ser o melhor que sei.
E a certeza de ser o melhor que sou.
E o ciclo completou: choro com pena de mim.
Ridícula. Não há pessoa tão ridícula como eu.


22.Nov.2015

Thoughts XXIX



Vou vestir-me de flores...
Porque morta já eu estou.
Porque a vida já não vive em mim.
Porque o tempo já não é de viver. É de aos poucos me deixar morrer.


22.Nov.2015