segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Hoje viajo ao som de...

"Sedated"

Just a little rush, babe
To feel dizzy, to derail the mind of me
Just a little hush, babe
Our veins are busy but my heart's in atrophy
Any way to distract and sedate
Adding shadows to the walls of the cave

You and I nursing on a poison that never stung
Our teeth and lungs are lined with the scum of it
Somewhere for this, death and guns
We are deaf, we are numb
Free and young and we can feel none of it

Something isn't right, babe
I keep catching little words but the meaning's thin
I'm somewhere outside my life, babe
I keep scratching but somehow I can't get in
So we're slaves to any semblance of touch
Lord we should quit but we love it too much

Sedated we're nursing on a poison that never stung
Our teeth and lungs are lined with the scum of it
Somewhere for this, death and guns
We are deaf, we are numb
Free and young and we can feel none of it

Darlin', don't you, stand there watching, won't you
Come and save me from it
Darlin', don't you, join in, you're supposed to
Drag me away from it

Any way to distract and sedate
Adding shadows to the walls of the cave

You and I nursing on a poison that never stung
Our teeth and lungs are lined with the scum of it
Somewhere for this, death and guns
We are deaf, we are numb
Free and young and we can feel none of it

Sedated we're nursing on a poison that never stung
Our teeth and lungs are lined with the scum of it
Somewhere for this, death and guns
We are deaf, we are numb
Free and young and we can feel none of it..

E é isto...


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

XXV Verdade Irrefutável


As saudades de quem ama são piores que quaisquer outras...

Ainda o "até já" não se soltou dos teus lábios e já te sinto a falta.


03.Fev.2015

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Como quem ama a vida

 
 
 
A noite há muito que impôs a sua cor no passar de horas lentas e silenciosas.
Lá fora, nada mora para além da ausência dos sons de vida corrida, feita por entre momentos ora rápidos e rotineiros, ora demasiado marcados e, para sempre, na memória guardados.
O cheiro da chuva entranhado no alcatrão da rua mistura-se com o odor da terra molhada, numa mescla única que invade o ar de mais um dia de Inverno.
 
Aqui, dentro deste quarto, o Inverno também se sente. Nesta cama vazia, de ti ausente.
 
E o corpo, inerte, deixa-se embalar por esta nostálgica solidão decorrente que, mesmo subtil, está sempre presente.
E estas são, as horas, os minutos que mais se sentem. Os que precedem a tua chegada. Os que anseio mais depressa passem e, pelo contrário, demoram a eternidade desta vida e de toda a próxima.
E o coração bate, quase desmesurado de tanta vontade de te sentir a presença e me voltar a fazer (re)viver. E o sangue regressa, quente, a percorrer cada pedaço de mim, como os teus dedos, loucos, num intenso frenesim.
E a pele, arrepia-se ao imaginar o som do teu desejo por mim, num sussurro que só quem ama decifra.
 
E eu amo-te. Como quem ama a vida e o ar que respira.
 
 
02.Fev.2015