quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Esgotam-se as palavras
Esgotam-se as palavras.
Por vezes sem explicação,
Ficam presas no peito,
Num sufocar que não se solta,
Num receio de não perdão.
Esgotam-se as palavras.
Feitas de um silêncio que se grita,
Inaudível no falar dos sentimentos
Que se acumulam,
Insanos feitos (de) tormentos.
Esgotam-se as palavras.
E o que se sente
Guardado,
Embrulhado
Num nó de palavras
Que, mesmo intensas,
São tão demasiado pequenas.
Esgotam-se as palavras.
E tudo aqui dentro
É um burburinho sem fim,
É um sentir que não se explica,
É um crescer que não se controla,
É um amar que extravaza,
Que não se contém ou detém,
E, as plavras,
Essas,
Esgotam-se perante tamanha imensidão.
Por vezes sem explicação,
Ficam presas no peito,
Num sufocar que não se solta,
Num receio de não perdão.
Esgotam-se as palavras.
Feitas de um silêncio que se grita,
Inaudível no falar dos sentimentos
Que se acumulam,
Insanos feitos (de) tormentos.
Esgotam-se as palavras.
E o que se sente
Guardado,
Embrulhado
Num nó de palavras
Que, mesmo intensas,
São tão demasiado pequenas.
Esgotam-se as palavras.
E tudo aqui dentro
É um burburinho sem fim,
É um sentir que não se explica,
É um crescer que não se controla,
É um amar que extravaza,
Que não se contém ou detém,
E, as plavras,
Essas,
Esgotam-se perante tamanha imensidão.
16.Out.2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Dicinonário de coisas simples XX
E o lamber?
O lamber é percorrer o sabor da tua pele
Que me inunda os sentidos,
Estremecendo-me o corpo.
E o saborear?
O saborear é manter-me presa
Aos teus lábios molhados
De um sabor único,
Que me vicia.
E o sorver?
O sorver é ter em mim
Fome e sede de ti,
E de ti, nunca,
Jamais, me saciar.
14.Out.2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
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