Esgotam-se as palavras.
Por vezes sem explicação,
Ficam presas no peito,
Num sufocar que não se solta,
Num receio de não perdão.
Esgotam-se as palavras.
Feitas de um silêncio que se grita,
Inaudível no falar dos sentimentos
Que se acumulam,
Insanos feitos (de) tormentos.
Esgotam-se as palavras.
E o que se sente
Guardado,
Embrulhado
Num nó de palavras
Que, mesmo intensas,
São tão demasiado pequenas.
Esgotam-se as palavras.
E tudo aqui dentro
É um burburinho sem fim,
É um sentir que não se explica,
É um crescer que não se controla,
É um amar que extravaza,
Que não se contém ou detém,
E, as plavras,
Essas,
Esgotam-se perante tamanha imensidão.
Por vezes sem explicação,
Ficam presas no peito,
Num sufocar que não se solta,
Num receio de não perdão.
Esgotam-se as palavras.
Feitas de um silêncio que se grita,
Inaudível no falar dos sentimentos
Que se acumulam,
Insanos feitos (de) tormentos.
Esgotam-se as palavras.
E o que se sente
Guardado,
Embrulhado
Num nó de palavras
Que, mesmo intensas,
São tão demasiado pequenas.
Esgotam-se as palavras.
E tudo aqui dentro
É um burburinho sem fim,
É um sentir que não se explica,
É um crescer que não se controla,
É um amar que extravaza,
Que não se contém ou detém,
E, as plavras,
Essas,
Esgotam-se perante tamanha imensidão.
16.Out.2014
Sem comentários:
Enviar um comentário