Nesta pele que me cobre
Há um toque que me arrepia,
Há lábios que,
Molhando,
Desenham novos caminhos,
Descobrem novos contornos
De um sentir que é apenas meu.
Nesta pele que se deixa percorrer
Há vontades inacabadas,
Inconcluidas,
Perfeitamente imperfeitas
No seu contínuo desejar.
É esta pele que se perde
Em arrepios feitos de sentidos
Perdidos no correr de um tempo
Que nunca me chega,
Nunca me cansa,
Nunca me satisfaz.
É nessa (tua) pele
Que procuro saciar-me
Em insanas aventuras
Feitas de beijos e de línguas,
De pernas entrelaçadas,
De mãos que vagueiam
No sentido único de te sentir,
De te ter em mim,
Cá dentro deste ventre
Que anseia por esse teu dar,
Por esse me realizar,
Por esse imenso concretizar
Que é sentir o corpo vibrar,
Em uníssono,
No culminar do nosso
Prazer.
Há um toque que me arrepia,
Há lábios que,
Molhando,
Desenham novos caminhos,
Descobrem novos contornos
De um sentir que é apenas meu.
Nesta pele que se deixa percorrer
Há vontades inacabadas,
Inconcluidas,
Perfeitamente imperfeitas
No seu contínuo desejar.
É esta pele que se perde
Em arrepios feitos de sentidos
Perdidos no correr de um tempo
Que nunca me chega,
Nunca me cansa,
Nunca me satisfaz.
É nessa (tua) pele
Que procuro saciar-me
Em insanas aventuras
Feitas de beijos e de línguas,
De pernas entrelaçadas,
De mãos que vagueiam
No sentido único de te sentir,
De te ter em mim,
Cá dentro deste ventre
Que anseia por esse teu dar,
Por esse me realizar,
Por esse imenso concretizar
Que é sentir o corpo vibrar,
Em uníssono,
No culminar do nosso
Prazer.
12.Mar.2014